segunda-feira, 31 de março de 2008

(Des) encontros

Na sexta-feira tentei combinar um café lá em casa com as amiguinhas da faculdade, mas no próprio dia é sempre complicado. A única que podia ir era a J., a E. não sabia se dava, e a A. se pudesse aparecia.
Ligámos à J. a desmarcar o tal café, e o mais engraçado é que nem tínhamos o café propriamente dito em casa.
Entretanto tocam à porta era a A., ficámos à conversa quase uma hora, depois teve que ir para o jantar que já tinha combinado.
Estava a A. a descer no elevador do nosso prédio e a E. a subir no outro.
A E. acabou por jantar connosco e ficar à conversa até às tantas da manhã…não sei que horas eram mas já tinha um olho fechado e outro aberto… (isto para não dizer que estava a dormir ferrada).
Numa sexta que supostamente não ia acontecer nada, deu para estar na companhia de duas amigas.

Nota: J. desculpa mas achámos que não ia aparecer ninguém…

domingo, 30 de março de 2008

Marabunta e framboesa

Já abriu o Santini! (para quem não sabe é uma gelataria em Cascais).
E pelos vistos ando a dormir… já estão abertos desde dia 18 de Março. Fica a informação para todos os fãs.
Quando cheguei ao balcão para escolher os sabores, pensei “vou variar”, mas depois acabo por escolher os do costume.
Para a próxima é que é (também digo sempre isto).

sexta-feira, 28 de março de 2008

Pressão

Assim que soube a novidade do bebé da minha prima, liguei logo à minha mãe para dar a boa nova… “mãe nem sabes, acabei de receber uma grande novidade, fui apanhada completamente de surpresa…”. Ao que a minha mãe responde “estás grávida!”, e eu explico “não sou eu, é a S.”.
Nos últimos tempos a pressão tem sido mais que muita: a tia R. já disse que oferecia o enxoval, o M. que leva o meu filho ao cinema, a minha sogra que quer a criança em sua casa todos os fins-de-semana, a minha mãe já bordou a toalha do baptizado, o meu professor de ginástica agora também já me começou a chatear porque sim, os meus colegas do trabalho sempre que falto dizem que estou grávida, a E. e a C. querem amigos para os filhos, e até a A. sonhou que eu já tinha um filho com seis anos, e ainda não o conhecia.
Inspira, expira (1000 vezes).
Fica aqui a promessa que quando ficar grávida, vocês vão ser os primeiros a saber. Combinado? Não se fala mais no assunto.

Muito boa novidade!!!

Quando achava que já não deveria escrever mais nenhum post este mês…recebo uma grande novidade: a minha prima S. está grávida! E já conseguiram ver o sexo, o que é muito raro com tão poucos meses (3), é um rapaz!
E continua assim a tradição da família dos meninos estarem em maioria… na família do lado da minha mãe só tenho uma prima, a S., de resto é tudo rapazes.
Não podia ter começado melhor a sexta-feira. Estou tão feliz!

Transformers

O F. é a pessoa mais calma que eu conheço, é muito raro chatear-se com alguma coisa porque quando o problema está a chegar ou eu estou a stressar ele racionaliza tudo, e por essa mesma razão não se enerva desnecessariamente.
Mas há uma excepção, quando o F. entra no carro transforma-se… assim que põe as mãos no volante muda tudo. O F. que estava fora do carro não é o mesmo que está lá dentro.
Irrita-se por tudo e por nada, irrita os outros condutores por tudo e por nada, entra em picardias, despiques, vale tudo até arrancar olhos. Rasas aos carros, sinais de luzes, gestos simpáticos, expressões faciais que nem consigo descrever, acelerações e ultrapassagens para ver quem é que fica à frente. Isto comigo sentada ao lado.
Nunca ninguém acreditou em mim, que eu era exagerada, que não devia ser bem assim… até ao dia que um amigo do Porto, que estava à nossa boleia, viveu na primeira pessoa uma picardia na segunda circular, e ficou a morrer de medo. A cara dele de espanto era digna de fotografia. Eu também fiquei bastante nervosa.
Já tivemos de tudo… um despique na marginal com um carro cheio de rapazes com “bom aspecto”, um homem que saiu do carro e deu um murro no vidro do nosso carro, ou então condutores que decidem perseguir o F. até à exaustão, como aconteceu ainda esta semana, para lhe perguntar o que é que lhe passou pela cabeça.
E como ninguém vai acreditar neste post, posso escrever à vontade sem censura.

quinta-feira, 27 de março de 2008

G.

O meu cão não tem noção. Quando acordo de manhã, e por essa mesma razão estou de pijama, o G. acharia a coisa mais normal do mundo se eu pegasse na trela e o levasse à rua (não se pode dizer esta palavra que fica possuído).
Se calhar não estranhava eu estar vestida de pijama mas o facto de não ter vestido um casaco por cima, que esse é que é o sinal que vamos lá fora. E este é um dos muitos exemplos… para ele não há regras, e coisas que para nós são descabidas e óbvias, para ele fazem todo o sentido. Por exemplo, imaginem que estamos em plena auto-estrada e paramos na portagem, e eu tiro o cinto de segurança, por alguma razão, esse “clique” é sinal que vamos sair do carro. E não interessa se ninguém passeia na auto-estrada…

terça-feira, 25 de março de 2008

Sons da minha rua

Começo a perceber que existem vários rituais na minha rua que já estou habituada a ouvir a partir de casa, e que já fazem parte do meu dia-a-dia…
Adoro ouvir os miúdos a descerem a minha rua de skate.
Se alguém na minha praceta encomendou pizza, oiço a motoreta velha (para não dizer podre) a chegar, o som é mesmo característico.
E ainda os cães que estão nas varandas a ladrar para os cães que passam na rua. Neste caso há um cão específico que funciona para mim como alarme. Passo a explicar, quando vou passear o Gaudí às vezes não consigo ver todos os cães com antecedência suficiente, para mudar de rota… assim sempre que um cão entra na minha praceta o tal cão ladra. E fico em alerta. Dá muito jeito.

segunda-feira, 24 de março de 2008

Páscoa

Nove pessoas na casa de férias e quatro cães (um retrivier, um pastor alemão, um galgo e um cocker). A confusão estava instalada. E assim é que eu gosto.
Antes de chegarmos a casa em Viana do Castelo, estava a ver que tinha que ir à bomba de gasolina mais próxima a pé. O F. teve preguiça de pôr gasolina no carro, e íamos os três (eu, o F. e a irmã) a rezar para aparecer uma estação de serviço… fomos devagarinho para não gastar gasolina, e para ficar com os nervos em franja durante mais tempo. Já me estava a mentalizar para uma caminhada à noite na auto-estrada, quando apareceu uma placa que indicava “posto de abastecimento a 2Km”. Nem queria acreditar.
Os dias passaram-se a passear os cães na praia e no bosque, serões à lareira, a jogar ao Party & Co. renovado (eu tinha que trautear a música do filme Guerra das Estrelas, enganei-me e trauteie a do ET e mesmo assim o F., o meu parceiro de equipa, adivinhou), e ainda muitos jantares de família, e visitas dos vizinhos das casas em redor.
Durante este fim-de-semana prolongado aconteceu de tudo: o F. caiu duas vezes sozinho (uma delas em câmara lenta), num dos passeios na praia com os cães, o galgo (chama-se Senhorsouza tudo junto) decidiu fugir (este tipo de cães atingem velocidades superiores a 60Km por hora) ficámos em pânico, e eu que estava “mais perto” fui a correr atrás do Souza, que decidiu sair da praia… Entretanto já estávamos todos a correr atrás do galgo (eu, o F., a irmã, e o M.) e quando achava que o tinha perdido de vista apareceu do meio dos arbustos com um ar do estilo “estavam à minha procura?”… Que alívio!
Com o pastor alemão, a Maggie, só podíamos falar em inglês… porque ela não percebia português (a dona é inglesa) e então ao resto da matilha dizia “quietos” e à cadela pastor alemão “stop it”. Uma situação muito estranha. Aproveitei para praticar o inglês...
No domingo de Páscoa fomos visitados pelo padre Valdemar e a sua trupe de acólitos e minhotas (que eram só de traje porque não sabiam dançar), a casa foi abençoada, ofertas foram feitas e o sino de aviso da chegada do padre a outras casas continuou a tocar pela rua fora.
A seguir ao almoço chegou a altura da caça aos ovos de chocolate no jardim, desta vez não foi na casa do F. porque com tantos cães… nunca iríamos chegar a encontrar todos.
Foram poucos dias mas deu para fazer muita coisa… até descansar.

Nota: Aprendemos novas receitas e truques com a tia R. e a tia X., que vamos experimentar nos próximos jantares lá em casa.

quarta-feira, 19 de março de 2008

Paixão ardente



Quando não é suficiente expressarmo-nos por palavras passamos aos actos... Um famoso pianista japonês decidiu mostrar a sua paixão pela música e tocar durante 10 minutos num piano em chamas. Acho que conseguiu passar a mensagem.

Jantar de miúdas

Ontem combinei um jantar só de raparigas lá em casa. Responderam à chamada a C., a A. e a I. (ainda bem que estou a fazer a lista, para boa parte de vocês ficar na mesma).
Primei pela originalidade e fiz bolonhesa (acho que é o prato que mais cozinhei na minha vida), e para sobremesa Apple struddel (foi o Pingo Doce que fez). Uma sobremesa que era tão simples de fazer, era só pôr no forno e pouco mais, enganei-me e decidi embrulhar o struddel em alumínio… quando se costuma fazer isso é com o peixe… mas deu para salvar.
Falámos de mil coisas, foi uma noite bem animada. Voltámos a entrar no concurso “Diga todas as variedades de pão que conhece”, tentámos descobrir a resposta à questão “Se vir um braço de um motociclista no meio da estrada o que deve fazer?”, decidimos olhar para o horizonte numa das fotografias que tirámos (em homenagem à geração dos nossos pais), a A. contou o sonho dela (que eu tinha um filho já com 6 anos, e ela ainda não conhecia), a C. relatou as repetidas fugas à pergunta “e qual é o bolo que vamos comer hoje?”, e o bebé da I. já mudou de nome, era Eduardo e agora chama-se André.
Ainda houve oportunidade para comer hortelã lá em casa (pela primeira vez), aprender a tirar fotos no automático, levar livros emprestados da biblioteca municipal Nicolau (é super conhecida), e entrevistar a "rainha do sacanço".
O próximo jantar de miúdas já está marcado para Abril, (o F. vai para fora em trabalho) e parece-me que vamos ter mais uma amiga para juntar à festa…

Sozinha em casa

Desde domingo que estou sozinha em casa, o F. foi de férias da Páscoa mais cedo, e eu ainda estou por cá.
Ao contrário do Macaulay Culkin, não desatei a comer gomas e gelados até cair… mas na segunda-feira aterrei no sofá e vi televisão até adormecer, não vi nada em particular mas tudo no geral. A única coisa que fiz a noite toda foi mexer o dedo polegar (para mudar de canal), às 10 da noite já estava verde de fome, e tive que me levantar do sofá para comer qualquer coisa. O mais rápido? Um cérelac. Despachei o assunto e voltei à base.
Não fazer nada às vezes também cansa.

segunda-feira, 17 de março de 2008

Telemóvel última geração

Com a conversa no jantar de sábado dos “negócios” que se fazem em feiras, acabei por contar uma história que se passou com uma amiga de uma amiga minha. E como vocês não estavam lá, conto outra vez…
Um belo dia a tal rapariga, vamos chamar-lhe Sara porque não conheço nenhuma, foi à Feira de Carcavelos fazer umas compras, enquanto estava a olhar para as bancadas um cigano abordou-a, e perguntou-lhe se não estaria interessada em comprar um telemóvel que fotografava, e filmava. O último grito! Convém referir que na altura que foi, ainda não havia muitos, e os que existiam no mercado eram muito caros.
A Sara achou a oportunidade de negócio excelente, a negociação foi muito low profile por causa da polícia e após alguns minutos chegaram a um acordo relativamente ao preço (não foi barato). Durante as negociações, o cigano ora mostrava o telemóvel, ora escondia, por causa da polícia.
Guardou-o bem guardado dentro de uma meia, deu-o à Sara, e disse-lhe: “não ande aí com o telemóvel à mostra, veja só em casa”.
A rapariga estava numa excitação tal para olhar melhor, que decidiu ignorar o conselho.
Quando tirou a meia, viu que tinha acabado de comprar um sabonete! Um sabonete! Nem consigo imaginar a cara dela.
Moral da história? Fica ao vosso critério…
E o que é que a Sara fez com o sabonete? Deitou-o fora.
Se eu tivesse feito um investimento desta envergadura, teria usado o sabonete até à exaustão…

domingo, 16 de março de 2008

Jantar dos 8 (menos um)

A M. veio de Paris para o aniversário da mãe, aproveitámos a visita de fim-de-semana para jantarmos todos juntos. Cerca de 25 e-mails (!!!) depois para marcar o dia que dava jeito a toda a gente, a grande jantarada ficou marcada para sábado na casa da J.
A única pessoa que não conseguiu ir foi a C. e por inerência o Kiko.
Eu e o F. perdemo-nos a caminho da casa da J. (como sempre), e desta vez que me lembrava do caminho, estava uma trepadeira tamanho XL a tapar a tableta-chave para chegarmos ao destino. Três voltas ao quarteirão depois, liguei à J. a dizer: “estamos perdidos” (outro clássico).
Quando estávamos a estacionar o carro, o F. reparou que o carro que estava mesmo atrás de nós estava a ser assaltado, fomos estacionar para outro sítio.
Durante o jantar falou-se de muita coisa: das experiências a vender na feira da ladra (a senhora que se transforma quando lhe pisam os produtos que tem à venda em cima do lençol, o cliente que domina os brindes do McDonalds, e que pelos vistos é um bom produto para vender na feira… o homem que vendia roupa de marca duvidosa, e os clientes que querem comprar tudo a 50 cêntimos), na avaliação dos professores (um aceso debate, em que todos concordavam que deve haver avaliação mas a partir daqui muitos itens alvo de discórdia) entre outros assuntos.
Quanto a novidades tivemos muitas: a J.C. vai ter a sua própria casa a partir de 1 de Maio, a M. teve uma proposta para ir trabalhar para o Paquistão, a E. vai voltar a trabalhar já na segunda-feira, depois de 5 meses em licença de maternidade, a A. alugou uma disco para a sua mega festa de anos, que é daqui a um mês mais ou menos, e o Estrelinho está cada vez mais crescido.
Como sempre nestes jantares há muita conversa de telefone estragado, ficamos a par do que é que os nossos ex-colegas de faculdade andam a fazer, alguém alucina sem razão aparente (a A. decidiu imitar um pinguim velho e um pinguim novo), a anedota do ET do Planeta Agostini, muitas fotos tiradas por mim (sim, sim vou enviar por e-mail), falámos dos nossos empregos, o J. falou das técnicas usadas para obrigar o consumidor a comprar coisas que nem sabe para o que serve, e as diferenças entre homens e mulheres na altura de gastar dinheiro (ele domina sobre este assunto, ou não fosse uma das áreas do seu trabalho). Adorei o jantar.

sábado, 15 de março de 2008

Encontro

Hoje encontrei por acaso a J. e a criançada (M. e A.), ou melhor eles é que me encontraram porque eu nem os estava a ver… Estranho?!
E depois de pôr a conversa em dia, aproveitei para tirar uma foto aos dois, em pleno centro comercial. A M. pôs-se ao lado do A. e tirei a fotografia.
Mostrei à J., e depois à M. que me disse com muita naturalidade: “mostra também ao A.” (para quem não sabe, é um bebé que ainda nem tem um ano), e claro que virei o ecrã da máquina para o A. “ver” como tinha ficado. Reacção? Quis agarrar aquele objecto novo. Valeu a tentativa.

Às escuras

No regresso a casa depois de ver o filme “Os falsificadores” perto das Amoreiras estava uma operação stop, como não tinha os documentos do carro, tive que virar para outro lado à última da hora. Fui dar uma volta maior para chegar a casa.
Lá fui eu pela radial de Benfica, quando estava na rotunda das forças armadas, e estava prestes a virar na minha saída, vejo outra operação stop. Não estava com sorte.
Dei a volta completa à rotunda e fui ter com o F., que tinha ido a casa dos pais, e trocámos de carro, o Pony ficou estacionado e regressei a casa de Saxo (e com documentos), e o F. no carro da mãe. Senti-me uma verdadeira fugitiva.
Quando estamos a fazer alguma coisa errada ou ilegal achamos que toda a gente nos está a topar. Olhei várias vezes pelo retrovisor.
Quando estávamos quase a chegar a casa, a minha localidade estava completamente às escuras, e como numa localidade havia luz e de repente noutra já não havia… pensei que fosse eu que tivesse as luzes apagadas. Não havia luz em lado nenhum, nem nos prédios nem na rua. Escuridão total.
Só havia a luz dos faróis dos carros que passavam, dos telemóveis das pessoas na rua e velas nas janelas.
Demorei mais tempo a estacionar porque não via nada. Demorei mais tempo a fechar o carro porque não encontrava a fechadura, e como não a via, não me lembrava que estava estragada do lado do condutor. E este ciclo do “não me lembro e não vejo”, “não vejo e não me lembro” ainda durou uns bons minutos.
Viam-se vultos na rua. E via-se o céu muito melhor, parecia que não era assim tão de noite.
Lá cheguei ao meu prédio. O F. estava à porta à minha espera.
A luz de emergência do prédio estava ligada, e fomos a pé até ao sétimo andar.
Quando a luz regressou só se ouvia alarmes de carros.
Esteve uma boa noite para os amigos do alheio.

Os falsificadores

Quando achava que já não conseguia ver nem mais um filme sobre o Holocausto, engoli outro sapinho, e adorei “Os falsificadores” (ganhou o Óscar de melhor filme estrangeiro).
É baseado num caso real, um judeu que era o mestre a falsificar dinheiro e todo o tipo de documentos oficiais, e por portas e travessas os nazis acabam por “contratar” os seus serviços para fabricar libras e dólares. O objectivo dos alemães era arruinar Inglaterra e os EUA e continuar a alimentar a máquina de guerra nazi.
Este falsificador tem a capacidade de dar a volta a situações que parecem não ter saída. É brilhante a forma como o faz. Um filme realista sem recorrer a violência gratuita.

Nota: Este filme só está no El Corte Inglés e no Alvaláxia. Vale a pena andar mais uns quilómetros.

quarta-feira, 12 de março de 2008

Mini



Apresento-vos o meu carro de sonho, o Mini. Se ganhasse o Euromilhões para além de acabar com a guerra e fome no mundo e pelo caminho encontrar a cura para a sida, comprava um Mini. Não escolhia nada daqueles carros típicos que toda a gente quer: Mercedes CL 600 Coupé, Audi A8 6.0 W12 Quattro Longo, isto para não falar nos Ferraris e afins.
Queria um Mini com tudo a que tinha direito, as riscas que se vêem na foto, todo personalizado por dentro e já agora muitos extras, mesmo que não os fosse utilizar. Se é para ter tiques de nova-rica vou abusar…

Probabilidades

Qual a probabilidade de ter três amigas que não ouvem de um ouvido, no mesmo grupo? Muito reduzida… mas o grupo das amiguinhas da faculdade é a excepção. Das coisas mais engraçadas é quando nos vamos sentar, seja à mesa ou nos sofás… elas escolhem primeiro os lugares, para poderem ficar em sintonia com toda a gente. Ainda hoje não sei qual delas houve mal de que ouvido. Com a E. e com a M. sempre foi uma coisa que se soube. Normal.
Com a A., andei anos a falar para o boneco, até ao dia que me revelou o “segredo tenebroso”. Um dia na praia disse-me que não ouvia do ouvido X, comecei a recuar no tempo e a ver as milhentas vezes que falava com ela na discoteca, e ela limitava-se a rir e a abanar a cabeça, ou no dia-a-dia em que parecia que estava a pensar noutra coisa, quando afinal não tinha ouvido…porque não tinha como.
O único senão é que raramente ouvem o telemóvel tocar à primeira, são as únicas pessoas para as quais ligo duas vezes de seguida para ver se atendem. E ás vezes nem assim.

segunda-feira, 10 de março de 2008

Nem consigo arranjar titulo

A minha mãe precisava de fazer vários exames de rotina só para ver se estava tudo bem. A única questão é que eu já sabia que ia arrastar as análises, e acabar por não fazer porque foge dos médicos como o diabo da cruz.
Para ter a certeza que fazia tudo, voluntariei-me para realizar os mesmos testes, assim tinha companhia e não haveria desculpas para se “esquecer”. Fizemos de tudo, análises de sangue, urina, cardiogramas… a lista nunca mais acabava.
Chegou o dia de mostrar os resultados à médica de família, a minha mãe com 60 anos estava fantástica e eu nem por isso. Quando a médica vê o meu cardiograma diz com o ar mais normal do mundo: “você tem a doença do Féher”. Lembram-se do jogador do Benfica que faleceu em pleno jogo? Esse.
Fiquei para morrer (foi a melhor expressão que encontrei…). Estava cheia de vontade de chorar, e não sei como é que aguentei sem deixar cair uma lágrima durante a maldita consulta.
A Doutora deve ter percebido pela minha cara que não estava a achar graça à novidade, e então decidiu dizer que também não era caso para preocupação, teria apenas que fazer exercício físico mais leve, não me esforçar tanto, enfim acalmar. Eu? acalmar?
E de facto era a pior coisa que me podiam ter dito, não consigo estar parada, não gosto de estar parada…e só queria sair daquela sala. Fui a chorar até casa.
No próprio dia estava a ligar para um amigo do F. que é cardiologista para ver o que é que ele dizia, mas ele aconselhou-me a ser vista “in loco”.
Uma semana depois estava num especialista, num cardiologista, que viu os meus testes e disse que eu estava óptima, que não percebia porque é que a minha médica tinha dito o que disse.
Num dia estou a morrer e noutro pronta para correr a meia-maratona.

domingo, 9 de março de 2008

5 Coisas insignificantes sobre mim

Vi num blog desconhecido que está a haver uma corrente entre os bloguistas para dizerem 5 coisas insignificantes sobre si mesmos, portanto no post que se segue não vão descobrir a pólvora.

Sempre que passa uma ambulância por mim eu penso: ”espero que a pessoa se salve” (energia positiva nunca fez mal a ninguém).

Tenho um certo receio em descer escadas, estou sempre a imaginar que vou pôr o pé em falso no próximo degrau e que vou a rebolar até à saída (não confundir com vertigens).

Detesto discutir. Ninguém gosta, eu sei, mas não tenho a menor paciência para entrar na espiral do “tu é que começaste”, “não, tu é que disseste”, “a culpa é tua, não é minha…”. Gosto de resolver os problemas rapidamente e definitivamente. Assunto morto e enterrado.

Deixa-me perturbada que me perguntem a opinião, e depois não gostem de ouvir a resposta. Então porquê a pergunta? Se quiserem uma resposta com floreados ou com paninhos quentes, também se arranja, mas não me peçam para mentir. Só quem não me conhece é que diz “queria a tua opinião sincera”.

Adoro andar. Sou capaz de fazer caminhadas de horas. Nisto saio ao meu avô do Alentejo, que um dia veio a Lisboa e perguntou ao meu pai se não queria ir dar um passeio. Começou depois do almoço e regressaram à noite. O meu pai só se queria sentar e o meu avô estava pronto para outra caminhada.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Tosta mista

Uma pergunta que podia ter uma resposta tão simples acabou por gerar uma grande confusão. A história passa-se no Algarve, estou num café com a C. e a A. (não me lembro se estava mais alguém) e o empregado pergunta o que é que vamos querer. Queríamos tostas mistas, mas antes precisávamos de saber qual o tipo de pão que tinham. O empregado era brasileiro, e claro que não estava a par das milhentas variedades de pão que temos por cá, e respondeu com naturalidade que era “pão normal”.
Já não sei quem começou, mas eu e a C. decidimos enumerar os tipos de pão que mais gostávamos e também os que menos gostávamos: de Mafra? de Sintra? Alentejano? Tipo-forma? Panrico? chapata? carcaça? Etc… O senhor ficou bastante confuso e disse: “só um bocadinho que vou perguntar”.
E mais não me lembro, não sei se acabámos por comer tostas, ou qual foi a resposta do empregado. Sei que deixei de perguntar com que tipo de pão é que fazem a tosta mista. Já me basta o tempo que demoro a escolher um sumo!

Sonho

Hoje sonhei que estava a pôr a roupa suja dentro da máquina de lavar roupa… o estranho é que era em plena rua, com os carros e as pessoas a passar. Estava a fazê-lo com a maior naturalidade do mundo. Todo este processo doméstico estava a decorrer em cima do passeio, sim porque no meio da estrada é que seria esquisito…
Agora qual o significado deste sonho é que eu gostava de saber.

quinta-feira, 6 de março de 2008

Pão engorda

Há uns posts atrás… escrevi sobre uma senhora sinistra que tinha a sua malinha grande em cima do capot do meu carro, enquanto procurava não sei o quê, e achava que estava ao pé de uma mesa (!?). Lembram-se? Pois, este dia não ficou por aqui.
Logo a seguir, tirei o carro do estacionamento com alguma dificuldade, visto ser um local para estacionamento em espinha, e a pessoa que parou o carro ao meu lado decidiu estacionar a direito. Lembro-me de pensar “olha, até foi mais fácil do que estava à espera, não sei como é que não bati”. E fui à minha vida.
No dia seguinte quando regressei a casa, os meus pais perguntaram-me se tinha batido em algum carro. Disse que não. E então o que é que aconteceu… uma testemunha ocular viu-me a tirar o carro do estacionamento e a bater no do lado, e a fugir (eu ia mais ou menos a 20 à hora). Tirou a minha matrícula e foi informar o dono do tal carro lesado, que era nem mais nem menos do que a padeira da localidade. Que ao invés de vender pão fala da vida dos habitantes da zona X e arredores. Sabe tudo. Fala mal de todos.
Conclusão: à hora de almoço os meus pais tinham a padeira a bater à porta à procura da fugitiva. Segundo consta teve o dia todo a entrar e sair do estabelecimento a ver se me via chegar. Azar, só regressei no dia seguinte.
Tinha riscado o pára-choques de plástico, do carro cor de frigorifico da dita fulana. A mulher fez a maior peixeirada que possam imaginar, apesar de eu ter dito que pagava. O mecânico dela até disse que aquilo era tão ao de leve que não valia a pena. Para um mecânico dizer isto…
Os meus pais deixaram de ir à dita padaria, eu paguei o “arranjo” e a cereja no bolo teria sido se tivesse aceite a oferta da S. “ela passava pela padaria de moto à pendura do namorado, e atirava uns ovos fresquinhos à senhora”. Achei melhor não, porque haveria uma testemunha ocular que tirava a matricula, e dias depois estava a padeira a bater à porta do namorado da S.

quarta-feira, 5 de março de 2008

Candeeiros

Descobri que adorava candeeiros quando comprei a minha casa com o F. De um momento para ooutro não via outra coisa à frente.
Qual foi a primeira coisa que comprámos para a nossa casa? O candeeiro da cozinha.
E a seguir? Mais candeeiros para a sala e para o quarto, a casa já estava “cheia de luz” e ainda não tínhamos mobília nenhuma. Temos um candeeiro de um designer português, outro de um italiano, mais outro que comprámos em Amesterdão mas que é do Cairo e outro da Turquia, que é da Turquia...etc..etc...
Hoje vi este candeeiro que adorei e tive pena de não ter mais uma divisória lá por casa para o poder comprar.

Ginasticar

Estou há mais ou menos dois anos a ter aulas de fitness com o mesmo professor. E o grupo que me acompanha também tem sido o mesmo, ao todo somos cinco. E sair de um “ginásio fast-food” e ir para este ginásio de bairro, foi a melhor coisa que podia ter feito.
As nossas aulas são bastante puxadas, e é raro o dia que não saio de lá toda partida… eu sou a mais nova do grupo, e depois tem tudo entre os 40/50 anos. E porque é que vos estou a dizer as idades? Porque de cada vez que aparece uma aluna nova na nossa aula, desaparece logo. Passo a explicar...
Sempre que entram na nossa aula, olham para nós e pensam “bem, vou dormir nesta aula” ou melhor ainda “isto vai ser canja”. E depois não é bem assim.
Já tivemos de tudo nas nossas aulas: a típica dupla de amigas, que veste igual, que faz tudo igual e que mal levantava o rabo do colchão! Pareciam umas velhas de 80 anos! Apareceram lá duas vezes, na altura do Verão (para estarem prontas para vestir o bikini) em semanas alternadas. E depois nunca mais apareceram.
Tivemos também uma brasileira, toda boazona, que a meio da aula disse que tínhamos muita pedalada… Nunca mais apareceu.
Outra vez, foi uma velhota que lhe deu bem na aula, aguentou o ritmo puxado, foi três vezes à aula mas depois também nunca mais apareceu…ou se calhar morreu.
A penúltima visita, foi de uma miúda, que fez todos os exercícios sem grande dificuldade, disse que regressava… mas tinha que ir fazer um curso de depilação a laser para Espanha…e nunca mais voltou.
Hoje tivemos uma nova aluna, que disse com todas as letras “esta aula não é para mim”.
Parece que ainda não é desta que vamos ter uma coleguinha nova…

segunda-feira, 3 de março de 2008

Jantar da Tia A.

A tia A. fez anos no sábado, e convidou a família mais próxima para um jantar em casa.
Foi muito animado, como sempre. Fiquei ao pé do primo C. e da namorada F., e tivemos conversa para a noite toda. Principalmente filmes e música.
Muita comida na mesa, tipicamente português, e os cães a correr de um lado para o outro (o Gaudí também foi convidado). Bem na realidade passou foi a noite toda a fugir da cadelinha que vive lá em casa, que não o queria ao pé do dono dela, do osso dela, enfim da casa dela no geral. E apesar do tamanho impunha respeito.

Maratona de filmes

Na sexta-feira eu e o F. continuámos a nossa maratona de filmes que ganharam os Óscares ou que simplesmente ficaram pelas nomeações.
Já vimos o Gone baby Gone (nomeação para melhor actriz secundária) e ela estava perfeita. Para mim, esta senhora é que devia ter ganho o Óscar.
O “Sweeney Todd”, onde aconteceu uma situação um pouco estranha… durante o filme já tinha reparado que havia uma pessoa que estava sempre a mandar calar (Schiuuuuu!!!), mas como estava longe não liguei muito, pensei “deve-lhe ter calhado um vizinho falador”… mas depois reparei que o “Schiuuuuu!!!” acontecia sempre que o público se ria. De repente, e sem ninguém combinar, após uma cena cómica o público em peso fez um “Schiuuuuu!!!” estrondoso para a tal pessoa tão incomodada… Remédio santo.
O filme achei que não prestava, o Johnny Depp estava muito bem… mas depois a história era muito básica e de facto musicais não são para mim.
No “Haverá sangue” calhou-me uma senhora mesmo à minha frente com uma cabeleira farta e volumosa… O filme era de facto muito bom e os Óscares foram merecidos.
No “Este país não é para velhos”, calhou ao F. uma pessoa que gostava de brincar com o telemóvel. Ultimamente não temos tido sorte com as companhias…
O filme tem bons momentos de tensão, e tem outras partes muito cómicas…mas para o fim o serial killer Javier Barden já cansava com a frase “cara ou coroa”.

Sono, onde estás tu?

Sempre tive a sorte de dormir lindamente, assim que me deitava adormecia ferrada e só acordava no dia seguinte. Até que chegou a pandemia......