segunda-feira, 30 de junho de 2008

Tróia

E finalmente tivemos o nosso primeiro fim-de-semana em Tróia. Aleluia. Praia a perder de vista, muito espaço sem ninguém por perto, o sol e a água fantásticos.
A localidade continua toda em obras (um verdadeiro estaleiro) mas já dá para circular (minimamente). Ainda não consigo imaginar como é que aquilo vai ficar quando tudo tiver terminado (supostamente em Setembro). Vai passar do extremo de “localidade abandonada” a localidade com: Casino, Marina, piscina, café na praia, parque infantil, centro comercial (ideia que não me agrada, e que tira a graça toda ao local), parque, e mais coisas que me devo estar a esquecer.
Verdade seja dita que está a ficar tudo fantástico, muito integrado na paisagem, muitas estruturas de madeira, o parque de estacionamento longe da vista e espaços que dão prioridade aos peões. Ah! E estão a fazer uma ciclovia ao longo da estrada que vai em direcção ao SolTróia. Vou estranhar tanto movimento, tanto barulho e tantas pessoas mas acho que vou gostar.
Estou cheia de curiosidade para ver como vai ficar.

Mais alguém?

E parece que vai começar a criar-se o hábito de ir à praia na sexta à tarde. Quando parecia que só iam as suspeitas do costume, eis se não quando começam a cair amigos e primos das árvores… e assim feitas as contas éramos ao todo 7, e ás vezes quando um primo da M. aparecia, o grupo ficava com 8 elementos.
Até a Graça dos bolos apareceu!

O Regresso da M

A M. veio de Paris fazer não sei o quê, e combinámos um jantar, para estarmos todos juntos. Para alguns foi também a oportunidade de conhecer a casa nova da JC (muito gira, e temos que dizer que teve muita sorte com o dono anterior, que bom gosto não lhe faltava). A casa tem uma vista sobre a cidade de Lisboa… espectacular.
Estávamos todos menos a C. (o que começa a ser recorrente), foi muito divertido o jantar, vinho a faltar, mas mesmo assim pessoas a irem tontas para casa… Isto é o que dá alinhar no “Jogo do Nunca” e ter que beber. Uma das frases da noite foi: “Ó ___ não me digas que não vais beber (em quase todas as perguntas)”. E por outro lado tínhamos alguém a tentar suavizar o jogo do tipo “Eu nunca bebi” e vinha logo alguém e acrescentava “Eu nunca fiz sexo todo bêbado”.
Foi um jantar de rir e beber por mais…

Nota: No jantar de Terça se calhar é aconselhável toda a gente levar uma garrafa de vinho, para ver se chega…

Nota2: C. tens que ir! Estás a ver se fazes concorrência à A.?

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Rchhh “e agora as melhores dicas de emagrecimento…”rchhh” “eu acho que o Schweinsteiger devia usar equipamento azul” rchhh “estudo revela que os portu

À quinta e sexta-feira entro às 9h00, o que para mim é um problema, não só porque tenho que fazer tudo mais cedo, mas também porque não dá nada de jeito na rádio.
Nos outros dias que entro às 9h30 vou a ouvir a crónica do Bruno Nogueira na TSF, a ouvir as notícias e pronto cheguei ao trabalho.
Mas se entro às 9h00, o caso muda de figura, levo com a Bárbara Guimarães a comentar o Euro na TSF (que me deixa perturbada), e depois nas outras rádios é só conversa de encher chouriços, na rádio capital levo sempre com o anúncio de emagrecimento, e lá vou eu a carregar em todos os botões até aparecer música (quando aparece). É aflitivo.
Ás vezes já estou a estacionar e não ouvi nada, de nada. Dá-me vontade de rir a minha corrida contra o tempo para ouvir uma musiquinha, uma só.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Caixinha de surpresas

Ontem tive um furo. Fui ao carro à tarde, excepcionalmente (nunca vou) e vejo que tenho um pneu completamente em baixo. Pedi ajuda a um colega para o mudar. E enquanto ele trocou o pneu em três tempos, eu aproveitei para limpar o porta bagagens. Só para não ficar a olhar, feita parva…
E que caixinha de surpresas: catálogos da Feira do Livro de 2007 (a Feira persegue-me), papelada do trabalho do F., uma T-shirt perdida, dispositivos anti-melgas, uma câmara de filmar (?), um carregador de não sei o quê, uma barrita de cereais fora de prazo, muitas revistas e jornais velhos, marcadores de livros, uma coroa de princesa que piscava, cinco chapéus-de-chuva (parecia uma manifestação!) …
Definitivamente aquele porta-bagagens não era a minha cara! E o que é que eu fiz com aquela tralha toda? Lixo. Ficou apenas o essencial, que nos próximos dias vai recambiado para o escritório do F.
Começo a chegar à conclusão que para mim reciclar é uma terapia!

5Km

Por causa do abençoado horário de Verão, tenho menos meia hora de almoço, o que significa que já não tenho tempo para ir ao ginásio. E eu preciso de ir ao ginásio, de praticar qualquer actividade física, senão dou em maluca. Tenho energia a mais, é o problema.
E então por sorte, arranjei companhia, para fazer caminhadas no paredão de Oeiras, depois das 18h. São 5Km, ir e voltar, vamos na conversa, apanhamos sol, e eu descarrego baterias.
Tenho que conseguir ir três vezes por semana (pelo menos).

terça-feira, 24 de junho de 2008

Adorei este anúncio



E parece que está a gerar muita polémica em Inglaterra. Que falta de humor!

Nota: "A ideia a passar é que a Heinz Deli Mayo é tão autêntica que sabe como se estivesse o próprio empregado da New York Deli na cozinha do consumidor".

Horário de Verão

Na empresa onde trabalho, existe o horário de Inverno e de Verão. E o que é que muda? No horário de Verão, às sextas-feiras saímos à 13h30! O que é fantástico.
Na primeira tarde livre ainda tive que ir trabalhar para a Feira do Livro, mas na semana passada aproveitei ao máximo o tempo livre, e fui à praia com a M. e com a C. Foi muito bom, estar enterrada na areia a apanhar sol, em boa companhia. E com tanto espaço que havia, porque era dia de semana, três rapazes “instalaram-se” em cima de nós. É sina.
Antes ainda aproveitei para conhecer a casa nova da M. Gostei muito da luz natural, da localização da casa, da vista e da sala. Mentalmente arrumei e decorei a casa toda.

Estrelinho

Ontem eu e o F. estávamos a ver as fotos tiradas durante o fim-de-semana na Beira. E ficámos a morrer de saudades do Estrelinho.
Nestes dois dias ficámos a conhecer alguns dos hábitos e tiques do nosso sobrinho-lindo, demos muito colo, brincámos, tirámos fotos, o F. contou-lhe muitas histórias (nem imaginam o que a escova e a pasta de dentes andam a fazer), proporcionou uma viagem no carrinho em duas rodas (!), dançaram o hula-hoop e fartámo-nos de rir com ele. Que saudadinhas do Estrelinho.

Listas de Casamento

Ontem foi dia de ir ao El Corte Inglés tratar do “presente surpresa” da prima noiva.
Como sempre, eu e o F., acabamos por comprar os presentes de casamento nos últimos dias. E assim, quando a lista chega às nossas mãos já está tudo escolhido… e ficamos, como de costume, com o balde do gelo!
Desta vez, quem comprou o balde do gelo foi a irmã do F., e só nos restava escolher uma liquidificadora ou uma prestação de um electrodoméstico. Que falta de graça!
Primeiro o F. não sabia o que era uma liquidificadora, e eu expliquei que era uma máquina de batidos e afins. Duvidou da minha explicação, e ligou à irmã para saber o que é que a mãe deles tinha oferecido, e aproveitou e perguntou o que era aquele electrodoméstico estranho.
Estão preparados para a explicação da irmã? Aqui vai: “é uma máquina que faz vrum, vrum”. Ainda bem que a mana é uma expert na matéria!
Enfim, acabámos por oferecer a Vrum Vrum e uma prestação para o frigorífico.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

À Beira de um baptizado

No sábado tínhamos a missão de chegar à Beira às 17h30 para o baptizado do Kiko.
Eu, o F., a E. e o estrelinho fomos pela fresquinha, mais ou menos 12h30/ 13h00.
Fritámos no caminho, parámos algumas vezes, e estávamos a ficar cada vez mais stressados porque as horas passavam e nunca mais chegávamos… passámos por terras com nomes como “S. Pedro de France”, “Penso” e “Queiriga”.
Antes de ir para a igreja, ainda tivemos que ir à Residencial Pico do Meio-dia (eu não conseguiria inventar um nome melhor) para mudar de roupa. Chegámos atrasados.
Eventos formais da C., como foi também o caso do casamento, stressamos até ao último minuto, neste caso ainda era pior porque o F. ia ser um dos primeiros a ler… e estávamos parados literalmente no trânsito em Sintra. Nem para a frente, nem para trás. Ainda hoje, não sei como é que conseguimos chegar a horas, assim que nos sentámos, a noiva entrou. (Uf!).
De volta ao baptizado: a C. que já sabe como são os amigos, atrasou o começo até às 18h00, e assim chegámos todos “a tempo”. O momento mais querido foi o “pai-nosso pequenino” ensinado ao neto, em pleno altar. Muitos convidados emocionados.
Fotos e mais fotos, e jantar na Quinta do G., ainda houve tempo para um mal-entendido com um empregado, a J.C. e a J. dançarem tecno com o estrelinho, o F. dar uma miligrama de chocolate ao estrelinho, (e a mãe a ter um ataque), a M. a fazer poses catitas para a máquina fotográfica.
No dia seguinte quando estávamos a pagar a conta no Pico do Meio-dia, apareceu um GNR a perguntar o seguinte ao dono: “Por acaso não tem aqui hospedado nenhum rapaz de cor com 18 anos, com uma rapariga de 16?”, “ É que ele desapareceu com a rapariga, ontem do baile”. Ao que o dono respondeu: “Eu aqui só tenho pessoas assim (apontou para nós)”. Toda a cena era digna de Gato Fedorento.
Antes de fazer a viagem de regresso ainda almoçámos na Quinta e demos um mergulho na piscina.

Nota: A Residencial Pico do Meio-dia (que também era café e restaurante) tinha sabonetes “Patti” (e eu que achava que já não existiam!).

Nota 2: A mãe da C. é aquele tipo de pessoas que dá vontade de embrulhar e levar para casa, muito querida, muito simpática, muito atenciosa.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Só mais um

O jogo da Selecção foi uma canseira, passámos a vida acampados no campo do adversário, e depois marcar golos… nada. Era só mais um, só mais um… mas não foi. Jogámos bem mas faltou o resto.

Nota: O título do post abaixo, foi mesmo pura coincidência…

E porque não há duas sem três…

Esqueci-me no post “Caos Totally Mix” de referir a maior seca de todas a fazer o percurso de minha casa, à dos meus pais (que é perto do meu local de trabalho). Neste caso, demorámos (eu e o F.) uma hora, uma hora (repito) para fazer um percurso de 10 minutos.
É que o meu pai lembrou-se de fazer anos no dia do concerto do Sting… teríamos chegado mais depressa ao jantar se tivéssemos ido a pé! E foi isso o que o primo C. fez, estacionou o carro, e fez o resto do percurso a pé até casa dos meus pais.
O que é que fizemos durante uma hora no meio do trânsito? Já não me lembro, mas em boa parte do percurso ouvimos o concerto do filho do Sting. Que foi um bocadinho fraquinho…

quinta-feira, 19 de junho de 2008

MUITO OBRIGADA

O primo C., um primo mesmo muito especial para mim, está a viver agora as alegrias da primeira casa, e ainda por cima com a pessoa que mais gosta. Melhor impossível.
E de facto, acho, que é uma das melhores fases da nossa vida, a independência, o nosso espaço, os nossos horários (estou em picos para ver a casa).
Queria por isso aproveitar este post para agradecer a todos que nos ajudaram a montar, restaurar e preencher a nossa casa. Foi de facto uma prova de amizade e/ou amor (dependendo das pessoas) inimaginável. Superaram todas as nossas expectativas. Mesmo.
Todas as divisórias da nossa casa têm o dedo de várias pessoas: o tio J. e a minha mãe que pintaram a casa de uma ponta à outra, a tia G. que fez os cortinados (as mulheres da família foram connosco, em peso, para ajudar a escolher os tecidos), a prima S. que fez um desenho numa parede, ofereceu um quadro feito por ela, e estofou todos os assentos das cadeiras da nossa sala, o meu pai que mudou toda a instalação eléctrica e pendurou todos os candeeiros e espelhos, a sogrinha que ofereceu muitas peças de mobiliário e electrodomésticos, a tia A. que queria oferecer todos os electrodomésticos, a tia R. que ofereceu os dois sofás da casa e loiças para a cozinha, a cozinha renovada presente da minha mãe, já para não falar do enxoval que foi fazendo ao longo dos anos (e que deu muito jeito), o primo C. que ofereceu lençóis (e deve ter combinado com as duas famílias, porque recebemos lençóis e toalhas na conta certa), a tia X. que ofereceu a mesa da cozinha e a torradeira, o tio P. que ofereceu a mesa da sala, o primo F. que ofereceu a máquina dos batidos, a tia Go. que ofereceu a máquina de sumos e o mini-aspirador, objectos que herdámos dos nossos avós e os amigos que por telepatia ofereceram-nos as coisas que nos estavam a faltar.
Eu e o F. somos mesmo sortudos. MUITO OBRIGADA

Nota: Duas reacções engraçadas à nossa casa (na primeira visita):
1ª) “P. vamos casar outra vez, que bom que é ter uma casa com tudo novo (conversa entre a tia T. e o tio P.)

2ª) Tia X.(a tia mais observadora de todas, e que não sabia nem metade das ajudas que tínhamos tido): “A vossa casa é tão acolhedora, vê-se que tudo tem muita dedicação”

Caos Totally Mix

Hoje foi um caos para chegar ao trabalho. Tendo em conta que demoro 10 minutos (no máximo) de carro no percurso casa-trabalho, e que hoje demorei cerca de 40 minutos… acabei por chegar atrasada.
E o que é que aconteceu? Dois camiões chocaram na A5 (perto de Linda-a-Velha) e um deles explodiu, a questão é que isto foi à uma da manhã! E ainda não está resolvido.
Conclusão os carros começaram a dispersar por todas as outras estradas, incluindo a minha estradinha local. O caos. A última vez que isto me aconteceu, foi quando Putin pediu para ir ver os peixinhos ao Oceanário… e não dava para circular em lado nenhum porque as estradas estavam todas fechadas por uma questão de segurança. Lembram-se?

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Gomas e companhia

Considero-me uma pessoa disciplinada, pratico desporto regularmente, tenho uma alimentação saudável, não tenho aqueles vícios fatais (álcool, café e tabaco) mas quando penso em doces, falo em doces, vejo doces… a Miss Controlo perde o título.
Já tentei todos os truques, todas as substituições, tudo e mais alguma coisa. E não dá. O máximo de tempo (acho que não dá para entrar para o Guiness) que consegui ficar sem comer doces foi… uma semana. E já andava a subir as paredes.
Eu bem penso “faz mal à saúde”, “estraga os dentes” etc..etc… mas acabo quase sempre por não resistir à tentação. Perco-me com chocolate e gomas, e no segundo item não consigo arranjar uma única qualidade! É que não faz bem a nada, mas só de pensar fico com água na boca.
Hoje fiquei toda contente porque resisti às gomas, e para comemorar comprei um chocolate! Assim não dá.
Bom, mas já que vou ter um ataque de gula, que seja com todas as calorias a que tenho direito, não me venham com a conversa dos light, porque não é a mesma coisa. Ou é, ou não é.
Eu devo ter uma costela islamita…

Mais uma moeda no mealheiro 2

Outro truque que tenho para evitar “derrapagens no orçamento” (estou a imaginar-me a escorregar chão a fora, como num filme de acção, por cima das facturas) é apontar tudo o que gasto.
A partir do momento que o bloquinho miniatura entra dentro da minha mala, não há despesa que escape. E anoto tudo, tudo. Até uma bublicious.
E funciona. Começo a ver que se calhar a despesa y e z, é facilmente eliminada, e que a compra x, não se volta repetir. Assim não há maneira de não saber para onde o dinheiro vai. Ele ainda não evapora…

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Último capítulo sobre a Feira

E antes que a Feira acabasse, recebemos duas visitas especiais, o Estrelinho levou a mãe à Feira do Livro (as crianças estão cada vez mais precoces), e a malta da linha apareceu em peso (rainha do sacanço, ex-emigras e Mary John). Gostámos mesmo muito das vossas visitas.

E para terminar, mais três histórias que se passaram na Feirinha do Livrinho (tive que fazer uma selecção, porque senão isto virava o blogue da Feira).
Cá vai.

1ª História
Uma cliente, que eu já tinha reparado que tinha estado na Feira três vezes de seguida, depois de ver o F. a falar comigo, perguntou-me: “Desculpe a pergunta, mas por acaso não fez uma viagem ao Egipto?” Pensei, “queres ver que sou famosa, e não sabia?!”. Mas não… a senhora havia feito a mesma viagem, comigo. Fazia parte do meu grupo com visita guiada. Portugal está cada vez mais pequenino.

2ª História
Pai e filho observam os livros da minha bancada. O filho está à procura de policiais, e o pai (que não podia ser e parecer mais antiquado) diz mal de todos os títulos.
O filho escolhe três policiais, e o pai quando está a pagar diz-lhe: “Vê lá se ficas com medo a ler este tipo de livros, fazes xixi na cama, e depois vens a correr para o meu quarto”. A “criança” tinha 27/ 28 anos e estava a morrer de vergonha…

3ª História
Temos uma cliente, que vai todos os anos à Feira do Livro, todos os dias (sem excepção), e compra-nos sempre pelo menos um livro. Tem um fraquinho forte pelo F. e leva-lhe chocolates e bolachas todos os dias. O ano passado para além dos doces, também ofereceu um cacto!

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Em contagem decrescente

A Feira do Livro está quase a acabar (é já no domingo), e já só penso no que vem por aí… o baptizado do Kiko (eu e o F. vamos ser os fotógrafos de serviço), a visita da M. (adivinha-se um jantar bem animado), um fim-de-semana em Tróia sem fazer nenhum e com muito sol e ainda, um casamento de uma prima especial. Festas e mais festas até Julho. Que bom! “Let the games begin”.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Eu acho que atraio estranhos bem estranhos

Num dos últimos casamentos que fui, a minha memória não é muito boa com datas, fiquei sentada na mesa com algumas pessoas que não conhecia. E mesmo ao meu lado ficou uma amiga da noiva que nunca tinha visto. Lá tivemos que fazer conversa de circunstância, e pelo meio a tal rapariga disse-me que a todos os casamentos que ia apanhava sempre o bouquet da noiva, pensei que fosse coincidência, mas não era. Ela fazia questão de apanhar todos os ramos de flores que voassem em festas de matrimónio. Tinha mesmo um profundo desejo de casar, e achava que assim dava mais um empurrãozinho para o grande dia. E pela conversa, já tinha uma extensa colecção em casa. Não sabia o que lhe dizer… “ah! Que giro…” respondia eu.
Chegou o tão esperado (para algumas) momento da noiva virar costas às convidadas solteiras, e atirar o seu ramo de flores. E de tantos casamentos que já fui, nunca tinha visto nada assim: a tal rapariga ficou na linha da frente, super concentrada, pronta para a maratona da sua vida… e assim que o bouquet começou a voar, a jovem aspirante a casada deu um salto espectacular, pelo caminho quase que esmagou uma velhota (que já devia ter juízo) e apanhou o tão desejado prémio. Vocês não imaginam a alegria! A tal senhora de idade avançada ainda conseguiu apanhar uma folha, mas não teve estofo para mais.
Ás vezes ser normal é tão bom…

Nota: Será preciso dizer que tenho foto deste momento? Bem me pareceu que não…

Carapuça

Isto de saber uma boa novidade em terceira mão deixa-me aborrecida… de facto quando queremos/ gostamos temos sempre tempo para ligar e/ ou aparecer. E tenho dito. E não, não vou engolir um sapinho…

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Zombie

É mais ou menos como tenho andado nos últimos dias. Parece que estou sempre a chegar à Feira do Livro. Estou presa no tempo, não consigo sair de cena.
O que vale são as visitas da família e amigos, ficamos sempre mais animados! Das várias visitas que recebemos, uma que gostámos muito foi esta (passo a citar um sms) “Tios Tanakas, vão preparando a máquina que o Kiko vai hoje pela primeira vez à Feira do Livro! (…)”. E foi mesmo.
E ontem tive também a visita de uma amiga que já não via há muito tempo, e foi muito bom.

Nota: Fica também aqui um agradecimento a todos os estranhos “que nos visitam” super bem dispostos e que nos fazem rir.

Não gosto de títulos

Tenho um problema com os títulos, se não tenho uma ideia brilhante à primeira, já está tudo estragado. E quanto mais penso num nome fantástico, pior.
O meu chefe diz que fui mordida por um título, quando era pequenina… se calhar foi isso.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Pompa e Circunstância em Madrid

Ontem lá fui eu para uma apresentação internacional em Madrid. Nunca tinha visto nada assim. Nem sei por onde começar.
Começo pelo Hotel... “Puerta America” de 5*****, a decoração era espectacular, respirava design por todos os lados, cada piso tinha um estilo de um designer diferente, e assim de um andar para o outro, ora parecia que estávamos a entrar numa disco, como num museu, como num espaço zen… estilos para todos os gostos, que se estendiam aos quartos. Estava a controlar-me para não mostrar o meu deslumbramento. Vejam aqui uma pequena amostra http://www.splendia.com/pt/hotel-puerta-america-madrid.html.

E porque era uma apresentação importante, de uma marca importante, foi tudo em grande… carrinhas levavam grupos de seis pessoas, para um local secreto.
A uma hora de Madrid, começámos a chegar ao local, no meio das montanhas, num terreno plano, ao longe estavam montadas tendas, bancadas… seguranças a meio do caminho, mandavam parar cada carrinha, e viam se todos tinham o seu passe para poder entrar (que filme!) ali os penetras “morriam à beira da praia”.
Muita comida, muita bebida… cada passe tinha um “lucky number”, o meu era o 63, e não tive sorte, o premiado ganhava uma “viagem” num carro que em três segundos atingia os 250 Km… o irlandês vencedor entrou no carro com medo e saiu com medo. Deve ser uma adrenalina. Que loucura.
Entre muitas outras coisas que aconteceram ao longo da tarde e noite adentro… apareceram no céu 7 caças a fazer voos espectaculares com música de fundo dos Pink Floyd. Ninguém estava à espera. Estava tudo boquiaberto…. Espectacular.
E depois foi a apresentação do tão falado produto.
E por fim churrasco à noite no meio de nenhures.

Nota: Madrid não cheguei a conhecer, tinha dado à noite para ir, mas não arranjei voluntários (cotas foleiros) e achei por bem não arriscar andar sozinha à noite, numa cidade desconhecida. Se fosse à tarde tinha ido de certeza (não seria a primeira vez). Ficou-me atravessado mas valeu muito a pena.
Nota 2: Fotos do meu quarto e respectiva vista (estava no 11º andar).







terça-feira, 3 de junho de 2008

A vida na Feira…

Tive uma senhora no meu pavilhão, a dizer mal de uma data de livros (eu só pensava: "quando é que a senhora se cala, porque não acho nada que corresponda à realidade!"). E depois, levou o segundo livro de um autor que tinha dito que era enfadonho (esta venda deu mesmo muito gozo).

Eu a dizer a uma cliente que estava a ler determinado livro, esta diz-me que já leu. E eu digo que não quero saber nada, porque ainda vou a meio… e a senhora diz-me na mesma uma parte fundamental da história.
Vou evitar comentar… mas a palavra “murro” passou-me pela cabeça.

Reconhecer clientes do ano passado, e cumprimentá-los como se os tivesse visto ontem. Ficam sempre espantados, e a uma senhora até lhe disse “ a única diferença, é que cortou o cabelo”. A senhora ficou de boca aberta.

Numa das minhas folgas, foi lá uma cliente (com um ar sério) dizer “o ano passado, esteve aqui uma menina (era eu) que me aconselhou o livro X, eu nem queria levar, não estava interessada. Acabei por comprar o livro. E quero levar os dois novos do autor (a sorrir)”.

Uma rapariga foi ter comigo ao meu pavilhão e disse “o ano passado recomendou-me um livro que adorei, e na livraria onde trabalho recomendo-o a todos os clientes”.

Se calhar devia mudar de profissão. Devia ler dia e noite, depois fazer umas críticas literárias, e ganhar dinheiro por isso. Isso é que era!

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Um bicho já não pode nadar à vontade!

No restaurante, o cliente diz ao empregado:
- O que é isto que está dentro da minha sopa?
- Lamento mas não sei responder. Não percebo nada de insectos.

E esta anedota vem mesmo a propósito do que tenho para contar. Ontem no restaurante mandei vir uma sopa para mim, quando já ia a meio, vejo um bicho de pata esticada dentro do meu creme de legumes.
Chamei a empregada, e pedi só que trocasse a sopa por outra, e que nem valia a pena encher o prato, bastava pela quantidade que já estava.
Quando chega o segundo prato de sopa, cheio (como eu não tinha pedido), reparo noutro amigo insecto à beira da piscina, perdão, do prato da sopa.
Chamei a senhora empregada, mandei o prato para trás, e dei por terminado o meu jantar.
Antes de irmos embora, o F. foi à casa de banho e disse que estava cheio daqueles insectos. Que agradável.
Depois ainda dizem que a ASAE é muito rígida.

Coisas da semana que passou…

O meu primo F.G. partiu a bacia a jogar futebol, digamos que o adversário caiu-lhe em cima, e ele ficou literalmente todo partido.
O M. teve um acidente de moto, e para além de uns arranhões, teve umas falhas de memória, poucos minutos após o acidente (não se lembrava de coisas que tinha acabado de fazer), e ficámos todos preocupados.
A vida ao ar livre de vez em quando é um bocadinho complicada.

Trintonas

Na sexta-feira fui pela primeira vez jantar ao restaurante, do outro lado da rua. Há 28 anos que olhava para o famoso restaurante em frente à casa dos meus pais, e nunca lá tinha ido. Não fazia sentido… ir jantar fora, e mudar simplesmente de passeio. É muito diferente do que tinha imaginado.
O motivo de tal deslocação foi o jantar de anos da J., ela adora aquele restaurante, e agora já percebi porquê.
Pontos essenciais a destacar deste dia:

*A J. fez 30 anos, e nunca vi alguém tão feliz por isso
*A reacção ao presente, e o presente em si, que era perfeito
*A canseira que foi um jantar de fondue
*Cantar os Parabéns de cada vez que a luz ia abaixo
*E a reacção da M. a soprar as velas com os números “3" e "0”. Recuou, consciencializou, soprou.

Foi sem dúvida um jantar muito divertido, ainda bem que pus folga neste dia.
E já temos mais duas amigas do clube dos 30 (a J. fez anos a 30 de Maio, e a M. a 31).

Sono, onde estás tu?

Sempre tive a sorte de dormir lindamente, assim que me deitava adormecia ferrada e só acordava no dia seguinte. Até que chegou a pandemia......