sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Pause

E para não deixar para a última da hora, e depois não ter tempo para escrever o post…
Informa-se que este blog vai de férias na terça-feira, e só regressa no dia 1 de Outubro.
Boas férias para mim!

Só faltou andar connosco ao colo

Na quarta fomos jantar com a família Kiko (pois é, a vossa criança é o centro das atenções) e a C.(a dona da casa) não deixou nada ao acaso.
O F. agora está a ser acompanhado por uma nutricionista (conversa para outro post) e então não pode comer várias coisas.
A C. fez uma mega salada (com tudo o que há no mercado, e mais alguma coisa), comprou massa fresca, e até comprou um grelhador (!) para grelhar o bife do F.
E muitos mais mimos a que tivemos direito.
O Kiko deu o ar da sua graça, até porque está sempre a rir, “rugiu”, mostrou como é que se está à mesa…
À saída ainda tive direito a levar maça assada para casa, numa caixinha só para mim.
Então quando é que é o próximo jantar em tua casa C.?

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

"Mala de segurança"

“Normalmente” sempre que eu e o F. viajamos para fora de Portugal há qualquer coisa exótica que acontece, ou perdemos as malas, ou somos assaltados… enfim coisas do género. Depois destas peripécias ganhei o hábito da “mala de segurança”, que é nem mais nem menos, do que um nécessaire que vai sempre comigo para todo o lado, e leva tudo menos produtos de beleza.
Lá, no nécessaire vão as minhas peças de roupa favoritas, e insubstituíveis, e uma muda de roupa completa da cabeça aos pés. Se for na viagem de regresso, acrescento ainda algumas recordações importantes compradas no país visitado.
Já ninguém me apanha desprevenida.

Na fila do Santini

No primeiro domingo de Setembro estava eu na fila do Santini com o Gaudí, quando uma senhora aproximou-se, sentou-se no degrau e começou a falar com o meu cão.
A senhora enquanto fazia muitas festinhas ao Gaudí perguntava-lhe que sabores ia comer, e gelados para esquerda e para a direita.
E eu a sorrir, porque não sabia o que dizer, e porque o Gaudí não dizia nada.
Ás tantas, e porque já tinha mostrado os meus dentes todos… fiz de porta-voz do cão, e expliquei à senhora que ele só ia ver os gelados a passar… porque era diabético e não podia tocar em açúcar.
A senhora disse “má sorte, é preciso ter azar”.
O F. entretanto apareceu, depois de ter inspeccionado à lupa a livraria em frente, e levou o cão.
Depois contei-lhe o sucedido e ele disse que eu não devia ter dito aquilo, porque sabia lá eu se a senhora tinha um familiar que tinha morrido com diabetes… enfim um filme!
Eu não disse que o Gaudí tinha sida!
O facto é que a senhora continuou na maior à conversa com o meu canídeo, mudou apenas o tema de conversa, para não o torturar.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Post pedido

Estou para escrever este post há séculos. Aqui vai.
Em Dezembro de 2007, recebi uma visita muito especial. A Cat veio de Macau (onde trabalha há já algum tempo) passar o Natal a Portugal. Com uma agenda tão cheia, conseguiu arranjar um espacinho para ir tomar um chá lá a casa. Conheceu a minha maior novidade, a casa, e pusemos a conversa em dia.
O F. foi documentando o acontecimento, tirando fotos. Fiquei mesmo contente.
Até aqui tudo bem.
Já de noite, para aproveitar os últimos minutos, e fazer companhia, levei a Cat até ao carro. Quando lá chegámos, (ela estacionou o carro muito longe), começamos a ver um grande aparato policial, carros de bombeiros, uma ambulância, e muita assistência.
A rua onde ela tinha estacionado o carro, estava bloqueada com um carro de bombeiros.
Fui logo saber o que se passava e pedir para tirar o tal carro dos bombeiros.
Então, onde a Cat estacionou, em frente estava um muro, e por detrás desse muro, estava um morto. Parece que o corpo já ali estava a alguns dias, e um “civil” encontrou o cadáver porque decidiu seguir um cheiro muito forte e pouco agradável.
Já diz o ditado… a curiosidade matou o gato.

Mecânico desaparecido

O Pony, o meu veículo, está no mecânico há dois meses (com as minhas férias de Verão incluídas) para arranjar o elevador do vidro do lado do condutor.
Tirar o cinto de segurança, e abrir a porta para pagar a portagem, ou sair de um parque de estacionamento não é muito prático.
Esperámos algum tempo para ver se o mecânico arranjava uma peça em segunda mão, e não estava fácil. Desistimos de esperar e começámos a telefonar para o respectivo telemóvel para pedir para pôr um elevador novo em folha.
O problema é que o mecânico nunca atendia o telemóvel, dias depois o telefone já nem chamava, estava sempre desligado.
Ontem fomos à Oficina, que estava fechada.
Ligámos para o número afixado no portão, e o dono da Oficina explicou que o nosso mecânico está desaparecido há mais de um mês, que nunca mais apareceu no local de trabalho e não atende o telemóvel (?).
E o Pony estacionado à espera…. O dono vai tratar do arranjo, e se calhar esta semana já tenho o carro.
A ver vamos.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Um diz esfola, o outro diz mata

Durante o fim-de-semana, tivemos sempre a mesma companhia na praia. Quatro crianças duracell completamente loucas. O primo mais velho, que devia ter uns 16 anos é que “tomava conta”.
Das mil coisas que inventaram, a que me deixou preocupada, foi quando decidiram escalar uma casinha que fazia de armazém da tralha dos nadadores-salvadores.
Depois de passado o primeiro obstáculo, a escalada, decidiram saltar lá de cima, e ver quem chegava mais longe.

Estava a contar os segundos para ver quando é que algum se magoava.

O primo de 16 anos, o “tá-se bem” (era o que ele dizia) não ligava nenhuma.
Começaram com os saltos em comprimento, e depois passaram aos saltos mortais (se tem este nome, será que indicia que alguma coisa pode correr mal?). O baby-sitter adolescente viu o primeiro mortal e levantou-se da espreguiçadeira.
E eu a pensar que ia dar um sermão… mas afinal não, sugeriu um malabarismo mais complicado, em tom de desafio. Do tipo “Não és capaz de ….”.
E eu a ter um ataque de nervos, com vontade de agarrar os quatro putos e o “tá-se bem” pela orelha.

Balanço final: o mais pequenino magoou-se com uma pedra que foi disparada para a sua testa e o mais rebelde ficou a queixar-se do pé.

Moral da história: Não aprenderam. No dia seguinte já estavam a repetir.

Let the games begin

Com a ceia de anos da J., está aberta mais uma temporada de festas de anos, que só acaba no início do Verão.
Assim sendo, todos os meses, vai ser a loucura com tanta festa de anos. E como já havia poucas… agora juntam-se as festas das crianças.
Para o mês de Outubro vamos ter, pelo menos, duas garantidas: a do Estrelinho e a minha.

Nota: Aceitam-se sugestões para o restaurante.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Tróia um mês depois

Depois de tanta publicidade, achámos que Tróia ia estar a abarrotar de gente.
Enganámo-nos redondamente, havia ainda menos pessoas (muito menos) que o normal, e esteve um fim-de-semana fantástico.
A única novidade para além dos avanços nas obras foi o TróiaFashion. A localidade foi invadida por modelos, muitas luzes e som.

Fast-Ceia

Sexta-feira aproveitei das últimas tardes livres (do horário de verão) e fui a Lisboa.
Percorri a cidade toda a pé (Cais do Sodré/ Chiado/ Rossio/ Av. Liberdade/ Saldanha) e depois tudo ao contrário outra vez.
Pelo meio tentei pela enésima vez visitar a A. na sua loja, mas mais uma vez estávamos desencontradas. Não há nada a fazer.
À noite fomos à Ceia de anos da J. A casa estava a abarrotar.
Infelizmente ficámos pouco tempo porque tínhamos que apanhar o ferry para Tróia.
Ainda deu para ficar um bocadinho à conversa, ver a Serla (escrito como se diz), ver a cara à banda da A. ao ver um presente que a J. recebeu e pouco mais.

Casa nova

Quinta-feira foi dia de conhecer a casa nova da A. Muito gira.
Foi também uma forma de nos despedirmos todos da M. de Paris que está com os dias contados para o regresso à cidade do Amor.
E mais revelações… que são quase sempre da mesma pessoa. Isto começa a ficar complicado…

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Museu virtual no Bairro Alto

O Museu saiu à rua!
Agora já não há desculpas para não ver obras de arte.

“Levantamento de grafitti em bairro popular de Lisboa (no Bairro Alto, portanto) procura dar voz a artistas com poucos recursos, de todas as idades, que usam as paredes da cidade como tela.
No site do museu - http://www.museuefemero.com/ - está disponível para download um mapa, onde estão sinalizadas todas as obras, bem como um podcast, com explicações sobre as mesmas”. Público.

A não perder, digo eu.




terça-feira, 9 de setembro de 2008

Observações

Um fenómeno que já reparei no aeroporto, e não foi só no de Portugal… é que as senhoras mais velhas vão sempre ao cabeleireiro para viajar de avião.
Fique atento às mises (não sei se é assim que se escreve) num aeroporto perto de si.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Corrente verde

Anda aí uma mensagem a circular na Internet.
E acho a ideia excelente.
Espalhar verde por todo o lado: flores, relva e árvores.
Um primo meu, sem estar a par desta corrente, já fez a sua parte, como está quase a ter uma criança lá em casa, decidiu transplantar um cato de quase 2 metros que tinha no terraço, para um canteiro vazio na rua.
Também vou comprar o meu pacotinho de sementes.

Em família

Apregoaram que ia estar um “grande temporal” este fim-de-semana que passou, e por isso não fomos para Tróia.
E decidimos pôr a família em dia.
Sexta num jantar com os amigos, sábado o nosso sobrinho-lindo Estrelinho fez-nos uma visita, e mostrou-nos os primeiros passos que está a dar na vida. Aproveitou ainda para conhecer um túnel de vidro que temos lá em casa, mais conhecido por mesa de centro.
À noite recebemos tios e primos para um jantar. Aproveitei para ver pela última vez a minha prima S. grávida. Está quase…

Amor vende-se, e por 2.500 euros

A marca Ralph Lauren vai apresentar um novo perfume, o “Love”, em Outubro nos armazéns londrinos Harrods, e vai custar a módica quantia de 2.500 euros.
Este perfume tão “especial” foi criado a pensar nas mulheres com 25 anos e com grande poder de compra. O perfume terá uma embalagem banhada a ouro.

Já estou a ver os magnatas do petróleo a comprar este perfume, como quem compra uma bica, e a oferecer às 30 mulheres que devem ter.

O que tinha graça, muita mesma, era que ninguém comprasse este perfume… mas há sempre um novo-rico qualquer, ou um multimilionário que vomita dinheiro, e que não sabe o que fazer a tanta nota…

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Jantar de amigos

A M. veio mais uma vez de Paris e juntámo-nos todos na casa da J.
Foi um jantar de revelações, risos, “aborrecimentos”, novidades, coincidências medicinais… enfim a conversa durou até às três da manhã.
Uma das coisas cómicas é que já estávamos a combinar ir ver a Mariza a Paris! (Relembro que a senhora também canta em Portugal). Complicados? Nós? Não…
M., eu e o F. estamos só à espera de saber qual o preço dos bilhetes.
Ah! Já agora vai ficando atenta ao boletim meteorológico para eu preparar a minha valise.

Nota: Até quinta-feira na casa da “Graça”. Nós levamos o vinho.

De scooter em Barcelona

E este post podia acabar no título. É que de facto não há muito mais a dizer.
Ontem fui para Barcelona, para uma apresentação de um acessório novo.
O taxista que nos levou (eu e o meu colega da concorrência) para o Hotel, roubou-nos descaradamente, e eu manifestei que sabia que estava a ser roubada, do tipo “30 euros!?” mas “paguei” na mesma porque a factura já tinha nome.
Depois foi a apresentação, foram lá uns famosos a dizer que aquilo era muito bom, e quando acabou a explicação exaustiva do produto, deram-nos quilos de presentes da marca. Ao fim da tarde (e esta foi a melhor parte) deram-nos a hipótese de ir dar uma volta por Barcelona de scooter, ou de transfer ou simplesmente ficar no Hotel.
Pelo título acho que já perceberam qual foi a minha opção. E foi muito giro. Andámos pela cidade, eu disparei flashs para tudo o que mexia, fomos até um miradouro (que acabei por não saber o nome) e vimos a cidade toda. Estava em êxtase a ver a “Sagrada Família”… o passeio durou cerca de 45 minutos mas pareceram 5.
À noite com um grupo de mais de 100 pessoas fui jantar a um restaurante chamado “Barceloneta” com vista para a marina.
A destacar duas coisas do jantar: quando veio uma das inúmeras entradas*, os restantes jornalistas (alemães, suecos e ingleses) ficaram a olhar porque não perceberam como é que era para comer. Eu e o D., os portugueses de serviço, preparámos com a maior naturalidade, e os outros começaram a imitar de forma atabalhoada.
Fez-me também alguma confusão vê-los comer pimentos padrón de faca e garfo.
Um dos empregados que nos serviu era português e tinha casa na Graça.

*A entrada tinha pão torrado, tomate cereja cortado ao meio e um galheteiro

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Amêijoas

Num dos jantares com os amigos do Porto, o empregado que nos calhou…
A fazer o pedido, um dos pratos que escolhemos foi porco preto com amêijoas e castanhas. Um minuto depois de ter anotado tudo, o senhor volta e diz que já não tem amêijoas, dizemos que não há problema, e o senhor explica que as amêijoas tem que ser frescas, e que vai ligar para lá a perguntar quando é que tem amêijoas frescas, e que garantido hoje e amanhã não vão ter amêijoas, talvez na quarta, na quarta é bem possível. Enfim fomos bombardeados com o percurso da amêijoa, desde que sai do mar até que chega ao prato.
Por debaixo da mesa fazia sinais ao F., que já não estava a conseguir disfarçar a vontade de rir (chegou ao ponto de olhar fixamente para a toalha da mesa, e a fazer riscos imaginários com o dedo).
Mas não ficou por aqui… quando chegou a minha sobremesa, uma tarte de limão, pedi que me desse antes uma colher pequena, ao invés do garfo que trazia.
Resposta do empregado: “Vai comer essa sobremesa com colher?”
Resposta: “Sim, queria uma colher sff”. Trouxe a colher resignado.
No fim não bebemos café no restaurante, queríamos beber na esplanada, e enquanto não trouxe a conta tentou impingir café vezes sem conta.
Enfim um empregado bem castiço.

Sono, onde estás tu?

Sempre tive a sorte de dormir lindamente, assim que me deitava adormecia ferrada e só acordava no dia seguinte. Até que chegou a pandemia......