sábado, 27 de agosto de 2011

Férias 2011 parte II

Ainda estou de férias vou dando novidades aqui e ali.

Já nada me devia espantar

A empregada da Lanidor Kids a pegar no meu filho ao colo como se fossem família (muito próxima) e à saída da loja, a dita rapariga pôs-se de joelhos e abriu os braços para o abraçar.
Eu tenho que aturar cada cena… e o Francisco a adorar a bajulação. Pois claro!

E depois eu é que tenho a imaginação fértil

O F. tem uma colega de trabalho que lhe faz massagens nas costas, leva-lhe várias vezes o almoço e manda para mim bolinhos.
Dois detalhes muito importantes nesta história. Cá vai:

A senhora tem idade para ser mãe dele.

O marido é ultra ciumento (até tem ciúmes dos filhos, e passo a citar “era tão bom quando éramos só os 2”), quando ela deu a entender que estava a pensar separar-se, o senhor comprou uma arma, no antigo emprego desta colega do F., o marido tirou férias durante 4 dias e esteve de binóculos a observar a mulher, e com este historial todo, bate também na mulher.

E depois o F. diz que não tenho razões para me preocupar. Sou eu que sou exagerada.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Férias Verão 2011

Bom, as férias em família foram pela primeira vez atípicas. Nós os 3 tivemos férias de quinta-feira à noite até segunda à noite em Viana do Castelo.
A destacar, o regresso de um tio (que esqueceu as desavenças com a família) e para matar saudades ficou um mês inteiro na casa de férias conjunta.
Os cães (que actualmente são: 1 golden retrivier, 1 pastor alemão, 1 border collie e 1 whippet) pregaram grandes sustos a quem passava perto da casa (armados em cães de guarda).
O Francisco parecia o menino Jesus, com toda a gente a adorá-lo (já que a “criança” seguinte na família, que por lá estava, tinha 18 anos).
Eu comprei 9 latas de corações de alcachofra num supermercado local (não comprei mais, porque a minha cunhada disse que já estava a exagerar), a praia para onde fomos toda a vida foi comida pelo mar, descobrimos que o afilhado tem uma amiga colorida, a Natacha, (e foi cilindrado com perguntas), assistimos praticamente ao nosso lado na praia (literalmente quatro passos) a dois adultos (com idade para serem meus pais) em cenas bastante explicitas (a velhota já estava em topless para facilitar) e eu estava a ver quando é que me parava a digestão.
Tentei negociar numa feira com um cigano (o afilhado pediu-me para baixar o preço de uns óculos que ele queria) e durante a conversa toda, o homem só me chamava vizinha, às tantas já eu chamava o cigano de vizinho. Mas não baixou o preço.
Grande conversa com a cunhada, fomos a pé de Caminha a Moledo, no caminho solitário um desconhecido que fazia jogging esteve muito perto durante muito tempo, liguei ao afilhado (que também é extreme) a descrever o dito senhor (é o que dá ver muitos policiais) poucos segundos depois ele e o F. apareceram de carro para nos levar…
Nestas curtas férias tirámos muito boas fotos.

Crueldades com o apoio dos pais

Eu e o F. assistimos a uma cena na praia que nos deixou boquiabertos.
Duas crianças, o Vicente e o Dinis, mostram à mãe uma estrela-do-mar viva. E começam a brincar com o dito bicho como se fosse um brinquedo. A mãe reage e diz “Que engraçado, já viram que está a morrer”. A tia, que não achou piada à brincadeira agarrou na estrela e devolveu-a ao mar. A mãe disse que era um exagero a reacção, e os sobrinhos chamaram a tia de estúpida.

E infelizmente não são raras as vezes que assisto a cenas destas. Às vezes meto-me ao barulho, excepto quando estão envolvidos adultos. Acho incrível os pais não dizerem nada, acharem normal a crueldade dos seus filhos fofinhos para com os bichos. Pior ainda quando incentivam.

Dá vontade de dizer “Posso cortar um dedo ao seu filho para ver como é que reage?”

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Moshe

O meu filho ainda não fala francês nem toca piano mas… quando vê um saco do IKEA cheio de roupa, seja ela passada ou por lavar, atira-se lá para dentro em queda livre. Vezes sem conta.
E só pára quando eu escondo o saco. Ri-se que nem uma alma perdida…

Quando o Francisco for um famoso pára-quedista (nem a brincar!) já me estou a ver a dar aquelas entrevistas super interessantes para dizer “o meu filho ainda não tinha 2 anos e já sonhava com altos voos… treinava nos sacos da roupa suja…(gargalhadas)”.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Quem espera sempre alcança…

Lá em casa o Francisco não entra na cozinha. E assim que ouve movimentações neste compartimento vai logo a correr para ver o que se passa. E se estamos a preparar algum tipo de refeição, fica à porta à espera pela sua parte. E espera o tempo que for preciso. Espera em pé, espera sentado e muitas vezes também espera deitado de barriga para baixo, com a cabeça apoiada nas mãos. Não arreda pé. Custe o que custar.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Coisas do Francisco II

Se calha estar de chucha na boca quando alguém vai começar a comer… ele gentilmente dá-nos a chucha para a mão e aguarda comida em troca. Subtil mas muito directo. Sem dúvida, a melhor mistura dos pais.

Para além de música adora carros. E na praia, gosta de passear com o carro por cima de quem está mais perto, mãe, pai… tipo estrada com curvas e contracurvas. É muito cómico. O F. de vez em quando gosta de provocar uns tremores de terra quando calha o carro do Francisco ir parar à estrada dele. Leia-se: abana as costas e coisas que tais.

A única pessoa na família que tem direito a um nome inventado pelo reizinho lá de casa é o avô materno, é o “Tátá”. Adora o avô, tem uma paixão doida e chora que se farta de cada vez que o Tátá se vai embora. Eu limito-me a ser a mãe, o F. é o pai e por ai fora…

Durante a semana, enquanto está na casa da avó, sempre que alguém toca à campainha (correios, publicidade…) grita por mim ou pelo pai, e se não corresponde “ao disco pedido” fica fulo.

Agora quando vê um cão na rua parte-se a rir. Ainda não consegui perceber qual é a piada.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Ui, que vergonhaça...



Que me recorde o Francisco já me fez duas cenas de gritaria em público (porque não lhe fiz a vontade). E eu fiquei doida, possuída. Com muita calma, falei muito baixinho, e não lhe fiz a vontade. Com birras não leva nada.

Eu sou mais teimosa. Prevejo uma lista de castigos... crianças mal-educadas, não obrigada.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Coincidências

No dia que fomos assistir a um concerto no S. Carlos à borla, decidimos jantar pelo Chiado. E fomos a um restaurante que nunca tínhamos ido na vida, o Zafferano, de comida italiana. As pizzas são maravilhosas!

E quando já estávamos a jantar o F. levantou-se para ir cumprimentar um cliente que tinha acabado de chegar, era um amigo dos cunhados, que durante o casamento dos mesmos andou a distribuir beijos e abraços por tudo o que mexia. A minha barriga de grávida também foi agraciada com tanto amor… andei a fugir do miúdo durante o casamento.
Foi no dia 10 de Outubro, o casamento, e estava portanto nos últimos dias de gravidez e já estava fartinha que estranhos mexessem na minha barriga. Achei que o dito amigo estava alterado pela bebida mas afinal ele é mesmo assim quando está sóbrio. E a coincidência da história, é que ele também nunca tinha ido aquele restaurante, também tinha ido experimentar…
Já tínhamos mesmo que nos encontrar… É de facto uma figura muito cómica!

Formiga com rugido de leão

Na semana que passou os cunhados foram jantar lá a casa.
Quando estavam a tocar à campainha repararam que uma das motos que costuma estar estacionada à minha porta estava com a chave na ignição.

Disse-lhes para trazerem a chave porque eu ia deixar um recado na moto. E assim foi.
Deixei o seguinte recado “Devolvo chaves com documentos 91 000 00 00”.
Na manhã seguinte recebi uma mensagem no tlm a agradecer muito o facto de lhe ter guardado a chave. Respondi que nos encontraríamos nesse dia.

Um senhor muito simpático e tal. Mas pedi-lhe os documentos na mesma. Estão a ver, eu do alto do meu 1,57cm a dizer que só lhe dava a chave da SUA moto se me apresentasse os documentos. E meus amigos, o senhor mostrou os documentos!
Devolvi a chave com um ar de menina de concurso que dá o primeiro prémio.

Sono, onde estás tu?

Sempre tive a sorte de dormir lindamente, assim que me deitava adormecia ferrada e só acordava no dia seguinte. Até que chegou a pandemia......