Nos últimos meses na minha família andamos mais ou menos assim: o meu pai na sala de operações, eu a fazer exames médicos, o Francisco a ir ao médico.
Nesta segunda-feira fui fazer mais um exame médico. E antes de entrar para a sala onde a médica me iria atender, dei por mim numa sala de espera, não na principal, mas na secundária, só com uma batinha vestida (nada por baixo), um roupão, uns chinelos de tecido, e eu lá dentro.
Tentei dar um ar normal à situação, já que todas as outras pessoas estavam vestidas "à civil". Li uma revista, mandei sms. Só faltou cruzar a perna. Mas achei por bem evitar. Sharon Stone há só uma.
Um diário das minhas peripécias com o F., o Francisco, a Benedita, os amigos, a família e os estranhos. Ou como disse uma amiga minha o blog das aventuras da R. Espero que se divirtam a ler... tanto como eu a escrever.
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
A felicidade suprema de ver um semáforo
Podia ser uma piada, um título codificado, uma metaforeca. Não. É mesmo isto. Depois da 4ª operação que o meu pai fez aos olhos, a última foi na semana passada, o meu pai teve a felicidade suprema de conseguir ver um semáforo bastante definido, distinguir as três luzes e as três cores (o que não conseguia há muito tempo). Não imaginam a alegria do meu pai a contar isto...
Tudo a fazer figas!
Tudo a fazer figas!
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
Porque é que este blog se chama “Conta-me uma história”?
Muito simples,
porque era das coisas que mais gostava de fazer com os meus pais quando era
pequenina, ouvi-los contar-me histórias antes de deitar. Era raro o ritual de
ler a história de um livro, os meus pais inventavam na hora. A minha mãe tinha
a tendência para contar histórias com bichos (será que é por isso que gosto
tanto de ver o National Geographic?) que eram sempre muito amigos uns dos
outros e, o meu pai era mais histórias com pessoas que só faziam macacadas… E
se com a minha mãe caía (caíamos) redonda na cama, com o meu pai acabava a
noite à gargalhada.
Cá por casa
não há o ritual de contar uma história antes de dormir, porque quase sempre o
Francisco adormece assim que chega à cama, as histórias aqui contam-se de dia.
E tanto contamos histórias dos livros, como eu as invento na hora, porque o meu
filho aponta para qualquer coisa (qualquer coisa, mesmo) e diz: “Mãe conta a
história disto”. E lá começo eu a inventar a história de um par de sapatos que tinha
duas grandes amigas chamadas meias… que se fartavam de fazer caminhadas… and so
on and so on…
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
O anúncio que anda a deixar muitos homens invejosos...
Para este anúncio foram precisos 45 takes! Pobre rapaz.
domingo, 17 de fevereiro de 2013
O novo anúncio da coca-cola light
Não vai passar nas televisões portuguesas mas... eu não quero que vos falte nada.
Enjoy.
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
Juízo procura-se!
Uma miúda com
9 anos, no México, engravida. Uma mulher com 70 anos, na Índia, decide ser mãe
pela primeira vez.
Claramente a
minha noção de “cada coisa NO seu tempo” está completamente desfasada da
realidade. A cada dia que passa estou cada vez mais retrógrada.
Eu só imagino
a miúda a chegar a casa e a dizer que está grávida…
Eu só imagino
a avó chegar a casa e dizer que deu-lhe para ser mãe a uma hora destas…
É que nas duas
situações não serão as próprias a tomar conta dos filhos, a primeira, nos
primeiros tempos, a segunda o resto da vida.
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013
O bebé que fica doido...
Nota: Confesso que não acho muita piada a vídeos com bebés, e cãezinhos e coisas que tais mas este tem muita piada.
domingo, 10 de fevereiro de 2013
Laivos de sogra
Há poucos dias
passei na rua por uma miúda oxigenada, e com uma roupa que parecia que ia para
o Intendente trabalhar, e o que é que eu pensei?
“Ai criatura, com tanta carne à mostra podias
estar pendurada num talho” ou “Esta mania que as mulheres têm de usar dois
tamanhos abaixo do que deviam, não se percebe”.
Não, nada
disso, o primeiro e único pensamento que tive foi:
“Se o
Francisco me aparece com uma destas em casa tenho um ataque cardíaco!”.
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
Ser mãe de 2 é…
…cortar as
unhas ao Francisco e à Benedita e achar que também já arranjei as minhas.
…dar de comer
ao mais velho e à mais nova e esquecer-me de almoçar.
Se tivesse 4
filhos não sei o que seria, se calhar dois comiam e os outros dois andavam com
as unhas cortadas e eu ficava perdida no meio de todo este caos.
domingo, 3 de fevereiro de 2013
Mudei para a Íris
E pronto,
podia ser só isso mas não… Assim que abri a porta de casa ao senhor da Zon que ia instalar uma nova Box, adivinhem
qual foi a primeirinha coisa que ele disse? Que me conhecia de algum lado (e
novidades?).
Mas desta vez
conhecia mesmo. Tínhamos andado na mesma escola, conhecíamo-nos de vista e
pouco mais. Ele era dos mais velhos. E de repente vi-me enrodilhada no meio de
nomes de pessoas que não fazia ideia quem eram: Lembras-te da Susana? (Eu: Não…)
e do Pedro? (Não…) e do Carapau? (Não…) Pois, morreu. Morte súbita. E a lista
continuava… Tive que reforçar a ideia que tinha boa memória visual, mas assim
pelos nomes não ia lá…
Depois
contou-me a história da vida, e pelo meio ia-me ensinando as funcionalidades da
nova Box.
Disse que
andava a tentar há anos ter filhos com a mulher e que não estava a conseguir, e
eu ali com dois filhos na sala… já estava a ficar com vontade de os esconder
debaixo do tapete, e que todos os amigos dele tinham filhos, menos ele.
Acabei a
visita a dar conselhos ao senhor da Zon.
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
Uma história inacreditável (mas muito real)
Imaginem isto…
uma rapariga estava em casa e começou a sentir-se mal, pareciam dores de
menstruação, mas mais fortes. Tomou um ben-u-rou, e a dor não só não passou
como começou a aumentar. No fim das contas acabou por tomar 3 ben-u-rons. De
repente começou a ter uma hemorragia. Foi para o hospital.
O médico que a
viu informou-a: você está em trabalho de parto, daqui a meia-hora deverá ter o
seu bebé nos braços.
Pequeno
pormenor, a rapariga de 21 anos não sabia que estava grávida, nunca deixou de
tomar a pilula, teve sempre menstruação, e nunca teve barriga. Estão a imaginar
o choque?
E assim de um
momento para o outro uma trabalhadora-estudante entra no hospital com uma
hemorragia e sai com um bebé debaixo do braço.
Nasceu há dias
uma bebé de 33 semanas, chama-se Mariana e é uma miúda cheia de saúde. Está
fantástica.
Não houve cá
folifer, folicil, ecografias, análises, listas de nomes para o bebé, cursos
pré-parto, malinhas do bebé e da mãe, o carro com o tanque cheio e por ai fora.
Nada de nada.
Os pais da
rapariga de 21 anos que foram para o hospital, e estavam na sala de espera a
magicar que doença é que a filha deles poderia ter, receberam a notícia do
médico mais ou menos assim: “Tenham calma, é só para vos informar que daqui a
meia-hora vão ser avós”.
Esta é sem
dúvida umas das histórias mais giras deste blog!
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