domingo, 24 de março de 2013

Visitas lá em casa

Quando tenho visitas lá em casa o maior pânico que tenho é que a comida não chegue. Prefiro mil vezes que sobre, a imaginar as minhas queridas visitas a partilhar uma tosta. Começo logo a ter ataques de pânico, suores frios só de pensar... Vou ao supermercado compro uma catrefada de coisas, e saio de lá sempre, a pensar: será que chega? Será que comprei a menos?

Amanhã tenho o primeiro jantar de anos da Benedita em família lá por casa.
Casa cheia. Espero que as "mercearias" que comprei sejam suficientes. A ver vamos.

sábado, 23 de março de 2013

Cheira bem...

Organizei uma jantarada de amigos cá por casa, e armei-me em boa dona de casa (not) e fui comprar peixinho fresco (quase a saltar no saco) para fazer um prato todo xpto no forno. Tudo muito giro mas o meu carro ficou a cheirar a peixe. Janelas abertas, cabelos ao vento, nariz a pingar, e nada, o cheiro não saiu. Depois borrifei o carro com um perfume que era do F.
E o carro ficou a cheirar a perfume e... a peixe.

Já lá vão 15 dias, ou mais, e não sei o que fazer. Se alguém tiver um conselho milagroso para o meu carro voltar a ter cheiro de carro, eu agradeço.

Sempre a marcar pontos

Esta semana fui à dentista, e a médica que me acompanha é a mesma desde que eu nasci. Ela muda de consultório e, eu vou atrás. E os cumprimentos não variam muito, pergunto como está, como está a família. Por ai.

Esta semana decidi diversificar. E perguntei: "Como é que está o seu filho e o seu marido?"
A resposta do outro lado: "Raquel o meu marido já morreu". Com um ar do género "há décadas".

Pedi desculpa.
E sonhei com uma cratera gigante a abrir-se debaixo do mim.

Nota mental: Generalizar, generalizar, generalizar.

sexta-feira, 22 de março de 2013

Empresto roupa a quem emagrece em três tempos

Ontem vi o marido de uma amiga minha, que está tão magro, tão magro, em modo espeto, diria mesmo, que lhe disse com toda a sinceridade: "Se precisares de roupa, posso te emprestar sem problemas".

Mais tarde, lembrei-me: "O problema vão ser as bainhas. Coitado do Tiago, vai parecer que tem uma inundação enorme em casa!".

quinta-feira, 21 de março de 2013

O melhor conselho que já recebi até hoje (enquanto mãe)

Foi dado pelo padre que baptizou o Francisco. Na conversa informal que decorreu antes do dia da cerimónia, o padre disse:

"Lembrem-se sempre que o vosso filho não pediu para nascer".

Simples e muito directo.

quarta-feira, 20 de março de 2013

Baptizado "casual"

Ui, a conversa do "casual" começa a ser recorrente. E, se não me falha a memória, já lá vão 3 eventos casual (1 casamento, 2 baptizados) e qual é a minha conclusão? Os homens fazem a festa por não terem que usar gravata e fato e levam o conceito à letra. O sexo feminino não descura: as mulheres vão na mesma todas quitadas. Este baptizado não foi excepção. E não estava à espera de outra coisa.

terça-feira, 19 de março de 2013

No baptizado do sobrinho

O F. que foi o padrinho do filho da irmã, no fim do baptizado, foi para uma salinha com o padre, a madrinha e os pais para assinarem os documentos. No fim, a acólita (com idade para ser nossa avó) virou-se para o F. e disse-lhe: "Você deu um padrinho muito bonito".

E pronto, os homens estão a saque. É que não há sossego em lado nenhum.

sábado, 16 de março de 2013

Dia do Pai

Para celebrar o Dia do Pai, o Francisco fez na escola um desenho de como vê o Pai (olhos azuis, cabeça verde, corpo laranja) e ditou à educadora o que tem a dizer sobre o F. Cá vai:

"O meu pai chama-se F. e tem 3 anos e é grande. O pai vai às compras. O pai trabalha no carro lá em cima. Brinca com o Francisco".

Concordo com tudo menos com "vai às compras" pois esse castigo costuma ser exclusivo da mãe. O que é que será que me vai calhar na rifa no Dia da Mãe? Medo.

sexta-feira, 15 de março de 2013

Era o ano de 2014 sff


O ano 2013 ainda não vai a meio, e para mim podia acabar já por aqui.
Alguém está interessado em marcar já a passagem de ano para 2014?
E ir à bruxa?
Pode ser que a coisa mude. Ou então não.

quinta-feira, 14 de março de 2013

Vá para fora…


Tinha um grupo de amigos em Miraflores, a grande maioria rapazes, que com o tempo, e vida de adulto deixou de combinar jantaradas etc… etc… Amigos como antes, mas via FB, telefone…

Hoje, acho que fui a única que ficou a viver em Portugal. O Henrique foi para o Brasil, o Nuno foi para Londres, o Miguel foi para Angola, o Pedrito foi para Moçambique. É o país que temos, para se ter um emprego, e bem remunerado, temos mesmo que sair daqui. Nem consigo imaginar as saudades que estes pais, e estes filhos, devem sentir. Quando é que passa a crise, mesmo?

quarta-feira, 13 de março de 2013

A minha primeira Barbie


Conheço-me desde que nasci, mais concretamente, desde 1978. E acho que sei tudo sobre mim. Wrong! (ler com som de campainha de concurso). Consoante as novas fases da minha vida descubro coisas que não fazia ideia.

Quando comprei casa com o F. descobri que tinha uma pancada forte por candeeiros, acho que ainda não tinha quase nada em casa, mas candeeiros já tinha em quantidades industriais.

Depois engravidei e tive o meu primeiro filho, descobri que não só gosto muito de estar grávida (e tenho saudades) como gosto muito de bebés. Atenção, eu não sou daquelas pessoas que fica possuída quando vê um ser com chucha na boca, gosto de bebés mas têm que me dizer alguma coisa. Gosto muito de os pegar ao colo.

Depois tive um segundo filho, uma menina, e descobri que não posso entrar numa loja de roupa de criança que tenho vontade de comprar tudo. Com o Francisco, isso não aconteceu, porque a roupa de rapaz a partir dos 2 anos, e até antes disso, deixa de ter graça (aliás o afilhado do F. que tem 19 anos cobiça roupa do meu filho). Mas roupa para menina é mesmo uma perdição. E toda a minha vida ouvi isso, e achava um exagero. Mais um sapinho para a coleção.
A única maneira que eu tenho de me controlar, é mesmo a única, é não entrar nas lojas, porque se entro… 

quinta-feira, 7 de março de 2013

O Francisco aos 3 anos parte II


Estou a dar-lhe um sermão do tamanho do mundo e ele responde com o ar mais meloso: “Gosto muito da mãe” e abraça-me. Não há cara de má que aguente.

Ou então quando quer muito uma coisa trata-me por “mãezinha”, “minha mãe”, “mamã”. E a única palavra que lhe ensinei desde que nasceu, e a única que se usa cá em casa é “mãe”. 

Quando a conversa não lhe convém muda de assunto com mestria de político.

Eu não sei onde é que ele vai buscar estas ideias/ manhas… mas que me vai dar a volta com uma pinta… ah isso vai.

quarta-feira, 6 de março de 2013

O Francisco aos 3 anos

É uma criança extremamente obediente, calma e amigo do seu amigo. Estava a gozar... não é nada disto, ele é mais do contra (se ele já lesse diria, "não sou nada do contra"), muito criativo para fazer malandrices (leia-se asneirada), desafiador (acho que já tenho mais uns 50 cabelos brancos) e teimoso (isto para não dizer mula!).

Hoje, no colégio, decidiu fechar-se na casa de banho com um amigo, rir à gargalhada lá dentro, não abrir a porta nem por nada (não sei se porque não conseguia, ou porque não queria) e aproveitar o tempo livre para enfiar as mãozinhas dentro da retrete (até ao cotovelo) e brincar com os papéis do caixote do lixo. E como é que saíram de lá? Uma das auxiliares do colégio teve que ir buscar um escadote e abrir a porta por cima, com o braço todo esticado.

Antevejo dores de cabeça valentes... Enxaquecas mesmo.

Sono, onde estás tu?

Sempre tive a sorte de dormir lindamente, assim que me deitava adormecia ferrada e só acordava no dia seguinte. Até que chegou a pandemia......