Antes de começar esta loucura... uma amiga ligou-me e pediu-me para ter cuidado comigo, para ir trabalhar para casa o quanto antes. Disse com todas as letras "Preciso de ti, por favor cuida-te". Quando desliguei o telefone fiquei com lágrimas nos olhos. E comecei a ficar com algum receio...
Já em período de quarentena, outra amiga com saudades nossas como teve que sair à rua, passou na nossa praceta, mandou um whatsup para irmos à janela. Lá fui eu e os miúdos à janela e ficámos a dizer adeus, eu no 7º andar, a amiga lá em baixo. E a falarmos à distância feitas maluquinhas...
No dia seguinte o afilhado do marido também teve que ir à rua, ligou-me e perguntou se podia passar na nossa porta para deixar os ovos da Páscoa para os miúdos. Claro que sim. Foi super cómico porque deixou o saco à porta de nossa casa e afastou-se. Depois abri a porta. E ficámos a falar assim, à distância. Para além dos ovos da Páscoa também trouxe mimos para toda a família: cereais para o pequeno-almoço, cápsulas de café e chocolate! Isto de ter um afilhado que trabalha numa grande marca de comida têm as suas vantagens...
E com pequenos gestos vou ganhando algum alento...
Um diário das minhas peripécias com o F., o Francisco, a Benedita, os amigos, a família e os estranhos. Ou como disse uma amiga minha o blog das aventuras da R. Espero que se divirtam a ler... tanto como eu a escrever.
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