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quarta-feira, 6 de julho de 2011

Mãe-nazi

Ontem foi dia de participar num estudo europeu sobre o tipo de alimentação que as mães dão aos bebés. Numa sala estavam 7 mães de bebés com mais de 18 meses (eu incluída) à mesa, a entrevistadora à cabeceira e, mais uma, em silêncio, a um canto da sala, a escrever. Este espaço tinha uma parede com um vidro espelhado, e tal como nos filmes, estavam pessoas do outro lado a ouvir o que estávamos a opinar, alguns estrangeiros, e com tradutoras ao lado.

O tema era os iogurtes: quantas vezes damos por dia ao bebé, de que tipo damos e porquê, o que é que o bebé gosta, se já come sozinho, que tipo de embalagens são mais apelativas, novos sabores etc…etc… A conversa durou 2 horas e meia.

Conclusões gerais:

• Só eu e outra mãe é que damos iogurtes naturais de adulto 95% das vezes.
• As outras mães dão de tudo, e só deram iogurtes naturais no início, e algumas com a batota da colher de açúcar. Passo a citar “coitadinho, não sabiam a nada”.
• A maioria só dá iogurtes que não vão ao frigorífico por uma questão de emergência, de uma viajem, ou um dia mais longo na praia.
• Suissinhos, queijinhos, leiteira, iogurtes com/de chocolate encaram como uma sobremesa ou um miminho. Miminhos que dão muitas vezes.
• A maioria das mães dá iogurtes de bebé/ criança e não de adulto.
• A maioria das mães escolhe os iogurtes pelo critério “porque é o que o meu filho gosta”

Ora saí desta reunião com a clara ideia que sou uma mãe-nazi, eu já desconfiava… Mas prefiro dar coisas saudáveis agora e, quando for mais crescido terá muito tempo para comer porcarias. Fiquei boquiaberta com o critério “porque é o que o meu filho gosta” porque se fosse gerir as minhas compras com esta premissa, então só iria comprar os iogurtes mais açucarados. Conclui também que não olham para os rótulos e não comparam as quantidades industriais de açúcar que os filhos ingerem…
Como qualquer outra mãe acho que isto é o melhor para o meu filho. E vou manter a minha posição.

Sono, onde estás tu?

Sempre tive a sorte de dormir lindamente, assim que me deitava adormecia ferrada e só acordava no dia seguinte. Até que chegou a pandemia......