quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

Sobre quem compra os presentes e quem recebe os louros...

No Natal e nas outras festividades todas do ano, sou eu que trato dos presentes todos. Todos. Só não trato do meu mas já esteve mais longe... Ahahaha!

Na missa de 1 ano da minha sogra, aproveitámos para dar o presente de Natal do Padrinho do Filipe. Escolhido por mim. Já se sabe. Um livro policial. A mulher do Padrinho/Tia achava que tinha sido o Filipe a escolher o Livro e só lhe fazia perguntas, e ele a responder sem dizer nada... Eu cheia de vontade de rir. Foi uma situação muito cómica.

Nota de autor: também sou eu que compro os presentes que a minha mãe oferece aos meus filhos, os que uma tia do Filipe oferece aos meus filhos e o que o Padrinho da minha filha oferece.

E tem uma certa graça ver os meus filhos a agradecer um sem fim de presentes a outras pessoas, quando fui eu que escolhi e tive a trabalheira toda. The usual. Lindo, lindo é ouvir os meus dizerem "como é que a Tia adivinhou, adoro!" e coisas que tais...

Nota 2: Este ano apesar de já estar a viver numa casa maior, tive que pedir à minha mãe para esconder os presentes na sua casa porque eu não tinha espaço... A ironia sempre a par e passo na minha vida.

terça-feira, 5 de janeiro de 2021

Sobre o ano que passou...

O ano que passou foi o pior de sempre. Não consigo encontrar comparação.
O marido cá de casa perdeu a mãe a 3 de Janeiro, e a partir daí foi um descalabro total. Morreu o pai de uma amiga, morreu o meu padrinho. Isto tudo só em Janeiro.

Salvou-me a viagem de uma semana ao Dubai/ Abu Dhabi, também em Janeiro. Tudo em modo desconhecido, pessoas que me acompanhavam, o país, tudo. Foi assim uma espécie de pausa para publicidade. Mal sabíamos o que vinha aí...

Em Fevereiro fui ao meu último espetáculo ao vivo deste ano, o meu presente do dia dos namorados para o Filipe, a 14 de Fevereiro estivemos no altice arena completamente cheio. Um espetáculo do Bruno Nogeira que se chamava "Depois do medo". Ironia pura com o que o futuro nos reservava. Rimos muito, foi perfeito para descomprimir... o meu/nosso presente foi uma estadia no hotel nessa mesma noite.

Em Março já se sabe, telescola (o inferno na terra), teletrabalho (não sei mesmo como continuo a sobreviver a isto), milhares de memes, lay off para o marido cá de casa. Isto tudo a juntar ao luto, isolado da família e dos amigos.

Voltámos à "normalidade" em Maio, quando decidimos no fim de semana do 1º de Maio, de forma ilegal, ir para Tróia. Melhor decisão de sempre! Foi mesmo uma lufada de ar fresco. Uma praia espetacular só para nós. Ainda fui gentilmente expulsa pela Polícia Marítima mas mudei de praia, e continuámos a nossa vida...

A partir daí fins de semana quase todos em Tróia para recuperar a sanidade. Ainda passámos uma noite num hotel, sem crianças para comerar 50 mil anos que estamos juntos e soube muito bem.

Em Julho fomos o mês inteiro, com os miúdos, para Moledo, e foi uma ideia espetacular! Metade do mês estive em Teletrabalho mas soube a férias porque almoçava em família no jardim, e depois das 18h00 íamos para a praia (a 2 minutos de distância de carro). Era tudo o que estávamos a precisar.
Ainda recebemos várias visitas durante este mês de família e amigos.

Agosto e Setembro continuámos a aproveitar todos os fins de semana e ainda mais férias. Deu para carregar energias e recuperar a sanidade mental.

Em Outubro comemorei o meu (nosso) dia de anos, em família, fartinha de isolamentos, convidei a família mais chegada e correu tudo bem.

Ao mesmo tempo decorria a venda da nossa casa, que foi vendida num mês e 15 dias. Em Dezembro já sabem o que se passa, a viver em comunidade desde dia 1 e a rezar para que acaba depressa.
O Natal passei com a família mais próxima, em pequenos grupos, almoçar fora com uma tia e o afilhado do Filipe, em mesas separadas, jantar de 24 e almoço de 25 sempre com os meus pais e uma tia. Á noite jantar com um casal de primos do Filipe que tem 4 filhos, foi uma animação para as 5 crianças lá de casa. Foi um Natal diferente para o Filipe mas bastante normal ao mesmo tempo.

Para 2021 tenho zero resoluções, zero listas e zero pedidos. Vamos lá ver o que nos sai na rifa.
Estou a considerar fortemente ir a pé até Fátima SE tudo correr bem.

Bom ano!





segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

1 mês depois - O balanço

Começo a acusar o cansaço e a precisar muito do "me time". Dia 1 de Janeiro fez um mês que nos mudámos para a casa nova.

Desde 25 de Dezembro até dia 3 de Janeiro, todos em férias, foi muito duro. Tínhamos que estar sempre a fazer programas com os miúdos... só houve um dia que ficaram o dia todo em casa, e ao fim da tarde já estavam insuportáveis. Só conseguíamos descansar quando estavam a dormir.

Por mim foi muito gira a experiência mas podemos acabar já por aqui. Preciso de estar só com o meu núcleo duro, de ter o meu espaço... de não estar preocupada com um batalhão de gente...

Já sei que não vou para o céu mas já estamos todos a acusar o cansaço. O Filipe perguntou com todas as letras quando é que os sobrinhos iam para o pai, e eu tive dias que tive que me pirar durante umas horas... estar com amigos, cortar o cabelo da Beni, comprar os ténis do Nico, tomar café com a amiga que regressou a Lisboa desde 2018. Valia tudo, menos estar em casa.

O idiota que teve a ideia do recolher obrigatório a partir das 13h00 é porque não tem um circo a viver na sua casa...

Se supero isto, supero tudo. Porque é que tenho que estar sempre à prova? Help me God.




Sono, onde estás tu?

Sempre tive a sorte de dormir lindamente, assim que me deitava adormecia ferrada e só acordava no dia seguinte. Até que chegou a pandemia......