sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Lisboa, versão cool

Típico português é conformarmo-nos com as coisas. Centenas de prédios devolutos, verdadeiras preciosidades relegadas ao abandono, e a nossa Câmara de Lisboa não faz nada. Ora andam aí uns artistas a embelezar estas casas esquecidas.



quinta-feira, 21 de outubro de 2010

2 Fins-de-semana zipados (adenda)

E ainda conheci o meu novo sobrinho, o Gonçalo, que gostou tanto de mim, que dormiu uma sesta ao meu colo. Um fofinho.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

O novo Hospital de Cascais

Preenche na perfeição todos os requisitos para eu poder usar uma das expressões favoritas da minha mãe: “Miséria engravatada”.
Por fora parece um centro comercial, tudo muito bem arranjado e equipado, quartos com LCD etc.. etc.. um verdadeiro hospital particular mas… depois falha nos recursos humanos. Um verdadeiro hospital fantasma.

Entrei no piso da maternidade, passando apenas por um segurança, que estava quatro pisos abaixo, ou seja, perto da recepção, e só lhe faltava ter um cafézinho na mão.

Já no 4º piso, toquei à campainha para poder entrar na zona onde estão as mães e os recém-nascidos e abriram-me a porta sem perguntar quem estava do outro lado (a recepção do lado de fora já estava com as luzes apagadas e tudo arrumado, em pleno horário de visitas). Andei com toda a liberdade pelo corredor e espreitei para dentro dos quartos, ao fundo do corredor (?) havia uma recepção onde pedi informações. E finalmente vi a minha prima.

Outro dos indícios de que estava num hospital público é que… o comando da televisão já não existia, porque tinha sido roubado, faltava um cabo à televisão para ligar a um hipotético DVD, porque tinha sido roubado, e em muitos quartos já não havia a banheira para dar banho ao recém-nascido, porque tinha sido roubada… E outro tipo de roubos não acontecem porque não calha.

Alguém só vai ao Hospital de Cascais por puro desconhecimento.

A prima

A famosa prima que ia nascer no dia 29 de Outubro, fez a vontade à outra prima, eu, e nasceu noutro dia que não este. Nasceu no dia 17 de Outubro.
A mulher do meu primo, de quem sou muito amiga, enviou-me uma mensagem quando estava a caminho da maternidade (senti-me super honrada), e como estou sempre com o telemóvel sem som para não acordar o Francisco… só vi a mensagem duas horas depois. Que frustração! Levei um sermão do F. com razão.
Quando telefonei já tinha entrado na sala de parto. Andei o dia todo com o telemóvel no bolso sempre à espera de novidades. Correu tudo bem e a Margarida está fantástica.
No dia seguinte fui directa do trabalho (Lisboa) para Cascais (onde era o Hospital) para poder vê-la ao vivo e a cores. Éramos 3 no carro, eu, o F. e a Nikon. O outro elemento da família, o Francisco, ficou com os avós porque não dava tempo para andar a fazer recolhas pelo caminho. Foi muito bom conhecê-la.

2 Fins-de-semana zipados

Nos dois últimos fins-de-semana foi tempo de pôr a sobrinhada em dia: o Francisco apanhar do Zé Maria, eu apanhar o Vasquinho ao colo, conhecer o lado selvagem do Kiko, festejar os 3 anos do Vicente (as tias babadas ofereceram um órgão com microfone incorporado, banquinho e pedal, já para não falar de todos os sons que faz e da quantidade de luzes que pisca), festejar o 1º ano do Henrique, e ver que a Maria, o Afonso, o Vicentinho, o Salvador, o André e a Madalena estão cada vez mais crescidos. Bem que me podiam ensinar o truque…

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Francisco, o pacífico

Se o Francisco já falasse e desse uma entrevista a uma dessas revistas para os miúdos da idade dele, sei lá uma “Pais e Filhos” ou o género… ele descrever-se-ia assim:
“Sou uma pessoa calma, gosto de ver formigas a passar, olhar para o céu e coisas que tais. Sempre que entro num espaço novo ou do costume tiro-lhe as medidas todas, também gosto de tirar as medidas às pessoas no geral. Sou muito observador.
Estou bem ao colo de qualquer pessoa excepto de uma prima da mãe que sempre que me toca dá-me uma vontade de chorar louca.
Nada me chateia, tiram-me os brinquedos e eu escolho outro, mordem-me o lábio, puxam-me os cabelos, empurram-me e não dou resposta, choro, e a minha mãe vem-me salvar.
Qualquer coisa dá-me vontade de rir, e se repetirem muitas vezes ainda me rio mais.
Adoro andar ao colo, adoro adormecer ao colo. Adoro dormir. Adoro comer.
Ponho tudo à boca, já gatinho a uma velocidade considerável mas gosto de fazer várias pausas no caminho, e qualquer motivo é bom para eu me sentar.
O que mais me fazem é apertar as bochechas, seja família, amigos ou desconhecidos.

Ah! E tenho uns pais fantásticos!

RTP Memória

Nos últimos tempos, leia-se anos, o F. está sempre a fazer a piadinha que eu sou muito mais velha que ele, que vivemos em duas realidades paralelas. Quando a diferença de idades é de pouco mais que três meses. A questão aqui é que eu sou de 78, e ele de 79.
No sábado de manhã estávamos a arrumar umas coisas na sala, com a televisão ligada na RTP Memória, normalmente vemos este canal em versão zapping, e estava a dar um documentário sobre a Lisboa antiga, a expo antes de ser expo, o Terreiro do Paço a fazer de parque de estacionamento, o Casal Ventoso decrépito como sempre. Pérolas da cidade. Eis se não quando decidem mostrar as gentes de Lisboa… e filmam um grupo de estudantes a olhar para um Mimo em pleno Chiado… e depois um grande plano do F. mais uma amiga a olhar também para o tal artista de rua…
O F. ficou em estado de choque. Qual a probabilidade de nos vermos na televisão? E ainda para mais na RTP Memória? O F. está a ficar velho…

Nota: Nós filmámos a televisão nesta parte do documentário, terei muito gosto em mostrar esta pérola.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Li no blog da Sofia (clicar no título para ir ao post original)

Que ela estava preocupada com o facto de ser boa mãe ou não. E fez uma lista de coisas que não faz e que eu faço quase tudo… parecia que me estava a caracterizar:

 Quando deixei o Francisco pelas primeiras vezes em casa dos meus pais, depois de uma licença de 6 meses, fui com a lágrima no canto do olho a caminho do trabalho
 Estou sempre com medo que se magoe
 Ainda não fui capaz de deixar o Francisco dormir fora de casa
 Fico alarmada com eventuais sinais de doença
 Tenho a foto dele no meu telemóvel, muito brevemente na carteira e só não tenho no desktop porque seria uma tortura (longe da vista, longe do coração)

Não acho que este tipo de comportamento faça de mim boa ou má mãe, simplesmente me caracteriza. É só isso.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Pesadelo

Sonhei que o FMI tinha entrado em Portugal. Se a memória não me falha nunca tinha tido um “sonho económico” e a influência é mais do que do F. que papa todo o tipo de programas, debates, documentários e reportagens sobre o assunto, e eu acabo por ver também. Vamos lá ver com que é que vou sonhar hoje… provavelmente com a Bolsa!

Coca-cola

Para mim nunca fez muito sentido a variante de um produto em versão light... E na coca-cola é um exagero, há a light, a zero, sem cafeína, com sabor a cereja (nos EUA), com sabor a limão. E de repente aquela bebida sabe a tudo menos a coca-cola... mas pelos vistos sou a única a pensar assim porque o que não faltam é consumidores.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Informação fantástica para quem tem filhos, sobrinhos e afins...

Já não sabem que mais actividades inventar com os mais pequenos? O site estrelas e ouriços dá ideias para todas as idades e tipo de crianças das mais radicais às mais culturais. A página está muito bem construída e é bastante intuitiva.
Recomendo muito!

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Vizinhos

Ontem a minha vizinha da frente contou-me que se separou do marido. E fiquei cheia de pena, mesmo. Um casal que eu e o F. sempre gostámos, que tinham imensa pinta, bom gosto, atenciosos e com um filho super querido.
Contei ao F. quando cheguei a casa.
E claro que a conversa resvalou logo para a parvalheira… o F. disse logo que o que era bom era que os nossos vizinhos do lado se separassem e levassem o barulho com eles. Claro que se isso algum dia acontecer, o pai leva os três filhos adolescentes (sim, eu disse TRÊS filhos ADOLESCENTES), a mãe vai gritar para outra freguesia, e claro o cão “mais querido do planeta” fica a morar na casa sozinho e a ladrar por tudo e por nada só para testar a nossa impaciência.
Confirma-se, não tivemos muita sorte com os vizinhos do lado…

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Hoje foi dia de…

Deixar os óculos em casa, o lenço no autocarro, descer o Parque Eduardo VII a correr para voltar ao autocarro a ver se encontrava o meu lenço… que por estas horas já tem nova dona, “recuperar” o telemóvel que tinha ficado no trabalho mas que fica sem bateria logo agora que preciso de fazer 1000 telefonemas para ver se decido o que faço nos anos do Francisco. E quando é que ganho juízo? Nunca.

Coisas...

Se vejo uma senhora mais velha ou alguém que considero que deixa muito a desejar no capítulo do bom gosto com uma peça de roupa igual à minha, deixo de a usar imediatamente, e questiono-me onde é que estaria com a cabeça para comprar aquilo. Não consigo evitar.


sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Parece que os autógrafos já não chegam…

Ontem o F. no elevador do nosso prédio com o Francisco ao colo e a companhia extra de mais um casal vizinho. A mulher mete conversa sobre as modernices de ver um pai com o filho ao colo* e por aí… e pelo meio diz “o seu bebé é tão fofinho posso lhe dar um beijinho?”. Dava tudo para ter visto a cara do F. Não consigo mesmo imaginar.
E sim, o Francisco levou uma beija da senhora do 8º andar.

*O F. aproveitou a deixa para dizer que ainda por cima tinha ido sozinho à mercearia. O mártir! Coisa que tinha feito pela primeira vez na sua vida naquele dia..

Sono, onde estás tu?

Sempre tive a sorte de dormir lindamente, assim que me deitava adormecia ferrada e só acordava no dia seguinte. Até que chegou a pandemia......