segunda-feira, 9 de abril de 2012

A saga dos caniches

Confesso que não sou muito fã de caniches e/ou cães pequenos… e a única razão deve-se à vizinhança.
Quando vivi com os meus pais, o vizinho de cima tinha um caniche altamente irritante que nunca se calava. Um belo dia (força de expressão) foi atropelado à porta de casa. E lá por casa pensámos que seria o sossego. Estávamos redondamente enganados! O meu vizinho para curar a dor da perda comprou não um mas dois caniches! De facto um mal nunca vem só… e passámos a ter dois cães a ladrar em uníssono.
E para piorar ainda mais as coisas uma das filhas do meu vizinho, que também tinha um caniche na sua casinha, teve que desistir do seu cãozinho e dá-lo aos seus pais porque o dito animal de estimação gostava de morder o bebé da minha vizinha. Moral da história: os meus pais são torturados diariamente por três! caniches.

Eu desde que vivo na minha casa tenho um cão de pequeno porte como vizinho que, graças a deus, de ano para ano ladra cada vez menos. Está a ficar velho! Houve até uma altura (e escrevi posts sobre isso) que simplesmente deixámos de ouvir o dito cão, nós a achar que o cão tinha morrido… mas afinal estava doente/ afónico e por isso é que durante uns dias tivemos momentos de paz e sossego.

O único caniche que me deixou boas memórias… dava vontade de rir era um cão que havia na família do F. , com nome de futebolista do Benfica. O cão tinha um alto na cabeça, cheirava mal da boca, via muito mal, era muito velho, e a família do F. passava a vida a fugir dele. Os únicos que o aturavam eram a avó e um primo. Mas apesar de tudo tinha a sua graça.

Recentemente a minha vizinha da frente, de quem nós gostamos muito, vendeu a casa. E até tremo só de pensar no vizinho que me vai calhar na rifa…

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Sono, onde estás tu?

Sempre tive a sorte de dormir lindamente, assim que me deitava adormecia ferrada e só acordava no dia seguinte. Até que chegou a pandemia......