terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Ano novo, tudo na mesma

A caminho do carro, num parque de estacionamento, em frente à casa dos meus sogros, vou de mão dada com a Beni, que vai agarrada ao seu bebé (nº 5001*). Antes de atravessarmos o parque, esperámos que um Mercedes XXL passasse. Mas o carro decidiu parar à nossa frente. A condutora abriu o vidro (e pensei que fosse pedir uma informação qualquer...) e virou-se para a Beni e perguntou: "Dás-me a tua boneca?".
A minha filha em silêncio absoluto. Respondi que não ia ser possível... E a senhora condutora continuava a babar para cima da minha filha e dizia coisas como:" Que amor, agarrada ao seu bebé. Que quadro tão enternecedor, a filha de mão dada com a mãe... este momento merecia uma fotografia...". "Horas depois" a senhora lá nos desejou felicidades e foi à sua vida.
A Benedita não abriu nunca a boca, não estava a perceber porque é que uma desconhecida estava a falar connosco. Enfim, lá estive eu na converseta com mais um estranho...

* A minha filha recebeu tantos bebés no Natal, que tive que os redistribuir também pela casa das avós. Um exagero.

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Sono, onde estás tu?

Sempre tive a sorte de dormir lindamente, assim que me deitava adormecia ferrada e só acordava no dia seguinte. Até que chegou a pandemia......