segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Sobre o Carnaval


  • Fugi a 7 pés das redes sociais durante o Carnaval é que não há mesmo saco para ser inundada por milhares de crianças mascaradas. E poupei também as outras pessoas e não publiquei fotos dos meus filhos mascarados. Temos que ser uns para os outros...
  • Os meus filhos foram mascarados (ela de Princesa Sofia com o vestido oficial da Disney, ele Transformers 2017, que é como quem diz... repetiu a máscara do ano passado).
  • Na escola dos meus filhos tivemos os extremos: a melhor amiga da Beni estava super triste porque os pais vestiram-na totalmente de preto e deram-lhe uma máscara manhosa de tecido de gato e estás despachada. Claro que a criança nem quis usar a máscara. E depois os adultos perguntavam-lhe se estava mascarada de ninja (porque também tinha uma faixa preta à cintura) e a criatura numa infelicidade só dizia que era um gato.
  • No outro lado da balança um rapaz da infantil que está de cadeira de rodas e que os pais se esmeraram à séria: mandaram fazer numa gráfica um barco para tapar a cadeira, e o miúdo foi vestido de pirata. O miúdo estava super feliz apesar de não conseguir correr com os amigos. O barco até tinha um papagaio na proa. Imbatível!
  • E aqui estão dois exemplos extremistas, mas siceramente não percebo porque é que os pais da amiga da Beni (e outros tantos pais) não compraram uma porcaria de máscara no Lidl que custa 6,50€. É que não pode ser a desculpa do dinheiro é mesmo puro desleixo. É que é tão fácil fazer uma criança feliz.
  • Eu sempre tive a sorte de ter uma tia espetacular que fazia as máscaras todas, e bem feitas, pareciam da loja. O Filipe, o meu marido, toda a vida foi mascarado de hippie, ou seja, a mãe emprestava uns colares, punha-lhe uma fita na cabeça e estava despachado. Nós somos sempre o oposto em tudo.

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Sono, onde estás tu?

Sempre tive a sorte de dormir lindamente, assim que me deitava adormecia ferrada e só acordava no dia seguinte. Até que chegou a pandemia......