quinta-feira, 14 de julho de 2016

Sem marido e sem filhos

E de repente, algo inédito acontece: marido e criançada vão passar uns dias a Tróia (e a moura, sim, sou eu, fica em Lisboa a trabalhar).

Terça, quarta, quinta e sexta sem filhos e sem marido. Solteiríssima!
No primeiro dia fez-me alguma confusão... inventei 1000 coisas para fazer na rua. Tudo para não voltar para casa.

Às 8 da noite achei por bem regressar. Silêncio total. Casa em modo caos ("não mexi uma palha", a empregada vinha no dia seguinte). Jantei uma salada de tomate e chocolates KitKat no sofá a ver televisão. Já que é para viver vida de solteira, salto logo para a adolescência!

Senti o meu corpo a desinchar... não consigo explicar a sensação, parecia uma bóia a perder o ar, em slow motion. Dona e senhora do meu tempo. A ver um filme qualquer na TV, a adormecer no sofá, e acordar às tantas da manhã e achar por bem dormir o resto na cama.

Ontem jantarada de amigas e hoje acho que me vou enfiar no ginásio sem stress para voltar para casa (porque tenho que dar banho aos miúdos, porque tenho que tratar do jantar, porque, porque... porque quero aproveitar o pouco tempo que tenho com eles).

Estou cheia de saudades da minha grupeta mas estou a amar a vida de solteira.

Sexta-feira ao fim do dia, volta tudo ao estado normal-de-loucura-castigos-tira-a-mão-daí-olha-que-vais-cair-o-jantar-é-para-comer-todo...

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Sono, onde estás tu?

Sempre tive a sorte de dormir lindamente, assim que me deitava adormecia ferrada e só acordava no dia seguinte. Até que chegou a pandemia......