segunda-feira, 28 de março de 2011

Muchaxo, viagem no tempo

Pela primeira vez na vida, e última, também, almocei no restaurante Muchaxo do Guincho. Não sei por onde começar… Ao entrarmos no restaurante parecia que tínhamos feito uma viagem no tempo, uma decoração para lá de antiquada, tipo anos 70, início de 80. Só lá estavam turistas-bifes-velhos a almoçar e pouco mais. O restaurante estava praticamente vazio. Nada faltava naquele restaurante, a jarra-solitário com a florzinha, a toalha com duas camadas, os pratos com uma risca na beirinha (pensava que isto já não existia), muitos empregados para tão poucas pessoas e a cereja no topo do bolo… um homem a cair da tripeça, que tinha cabelo pintado ou capachinho, óculos fundo de garrafa e com lentes escurecidas a tocar órgão aos altos berros. Músicas do tipo Demis Roussos (não sei se é assim que se escreve) e outras pérolas que tais. Não sabia se havia de rir ou chorar. E a comida? Era boa mas nada de especial. E os empregados simpáticos.

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Sono, onde estás tu?

Sempre tive a sorte de dormir lindamente, assim que me deitava adormecia ferrada e só acordava no dia seguinte. Até que chegou a pandemia......