Todos os dias de manhã passamos por um colégio típico (criançada de farda, pais de fato).
E sendo ponto assente entre nós que o Francisco vai para um, hoje a preocupação do F. era que o nosso filho fosse o “menino pobre” na escola dele, e que nos venha a pedir uma Playstation 5000 (estou a inventar um modelo ultra avançado) e que nós não possamos dar e que noutras situações semelhantes não consigamos corresponder a todos os seus pedidos.
A minha resposta: tu e eu também éramos “os pobres” nos nossos respectivos colégios, e nunca nos faltou nada, nunca pedimos a tal playstation, nem somos traumatizados, portanto o nosso filho só pode vir a ser como nós.
Eu que experimentei os dois mundos, a escola privada e a escola pública, sem dúvida escolho a primeira. Os professores são diferentes no tipo de relacionamento com os alunos, o ambiente é melhor, as actividades que são organizadas são mais e mais diversificadas e, principalmente há uma maior exigência no ensino. E os ratings nacionais não me deixam mentir…
Um diário das minhas peripécias com o F., o Francisco, a Benedita, os amigos, a família e os estranhos. Ou como disse uma amiga minha o blog das aventuras da R. Espero que se divirtam a ler... tanto como eu a escrever.
quinta-feira, 31 de março de 2011
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5 comentários:
Como tudo na vida , tudo é relativo, rattings a mim n me dizem nada..pq eu tb andei no privado e a maioria dos alunos tinham notas q n mereciam so por serem meninos bem.
Isto é uma verdade doa a quem doer e no privado escondem-se coisas mto graves, mas nem vou me esticar..
mas pronto eu sou daquelas q acredito que é nas contrariedades e dificuldades q crescemos fortes e saudaveis e n pretendo q as minhas filhas vivam num mundo à parte q ainda por cima acho toda a gente parva até dizer basta lolol
post vazio de conteúdo
Não sei se ria se chore com o 1º comentário. Só quem não andou num colégio é que pode dizer que é "um mundo à parte".
Quando alguém diz que não liga aos ratings das escolas é porque nunca os teve muito positivos. Só estes é que desvalorizam a classificação e o mérito, e destes está o país atolado.
Quanto às notas, basta ver a diferença entre as classificações internas dos colégios/ensino público e compará-las com os exames nacionais. Os dados são claros, enquanto, por regra, nos colégios os alunos têm melhores notas nos exames nacionais em relação às avaliações internas, no público acontece exatamente ao contrário. Isto sim é a verdade, doa a quem doer (ui, ui)
E quando se termina a dizer "acho toda a gente parva até dizer basta" só pode revelar grande ignorância e falta de células no topo do pescoço (sim, porque a cabeça, essa, deve ter ficado no liceu).
Bottom line, factos são factos, independentemente de todos os factores socio-culturais (que são, obviamente, muito relevantes para o caso), os colégios privados, nos resultados nacionais (comparação de alhos com alhos), ´deixam os públicos a milhas. Essa é que é essa. Se eu quero ter os meus filhos num privado? Só se fosse negligente é que não quereria.
De facto tudo é relativo, mas tal como digo no meu post, experimentei os “dois mundos” e posso opinar com conhecimento de causa. Professores tendenciosos e alunos graxistas há em todo o lado, e essa teoria das “contrariedades e dificuldades” para “crescer forte e saudável” não me convence. Saber dar valor ao dinheiro e ser trabalhador é algo que se aprende com a educação que temos em casa, lamento mas a escola não é desculpa para tudo. E quanto ao “mundo à parte” está completamente ultrapassado, os meninos dos colégios também costumam sair à rua e sabem que nem tudo é um mar de rosas…
E para terminar, o anónimo nº2 diz que este post é vazio de conteúdo, pois este blog não pretende ser erudito... É um blog descontraído onde escrevo o que me dá na real gana seja “hoje vai chover” ou “o meu filho vai estudar para um colégio” se procura posts que reflectem sobre a vida de uma forma séria… entrou no blog errado.
... e mai nada!
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