quinta-feira, 28 de junho de 2012

Volta neurónio, estás perdoado

Hoje foi dia de ir ao Hospital de Santa Maria para participar num estudo que estão a fazer sobre o relacionamento das mães com os bebés. Quando estava a ir embora na companhia de uma das médicas, num dos muitos elevadores do dito Hospital, entraram duas mulheres. E só reparei numa delas, depois de ter feito um comentário desagradável dirigido à médica que me acompanhava. Porque havia accionado o botão de descer quando inicialmente o elevador iria subir, que era o que as tais senhoras queriam…
Olhei para a dita mulher, com um ar gasto, descuidado, envelhecido e disse-lhe: “Desculpe, mas a sua cara não me é estranha”. A dita cuja mal mexeu um músculo da cara. E eu animada continuava: “Desculpe, podia-me dizer o seu nome?”. E a miss simpatia respondeu secamente: “Helena”. E eu, completamente noutra galáxia continuava: “E o seu apelido?”. E ela respondeu.
Tive um momento eureka! Ah! Bem me parecia… e disse-lhe “Foi a obstetra que me acompanhou no meu primeiro filho”. Resposta da médica: “ É possível”. A sério… com este entusiasmo todo…
Entretanto o elevador chegou ao destino e desejei-lhe felicidades.

E perguntam vocês, como é que uma pessoa não se lembra da cara da obstetra? Não vos sei responder. De facto, reconheci a senhora, só não a consegui localizar no espaço e no tempo. Também… não a estava a ver no meu ângulo habitual… ;)

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Sempre tive a sorte de dormir lindamente, assim que me deitava adormecia ferrada e só acordava no dia seguinte. Até que chegou a pandemia......