Em Tróia, ainda em Agosto, uma criança perdeu-se dos pais. Eu e outra rapariga reparámos que a criança, que devia ter uns 4 anos, estava completamente desorientada. Fomos as duas atrás dela. O Francisco também quis vir, e foi a dar-me a mão.
A criança estava cheia de medo de nós. E não se deixava agarrar. Então para não assustar o rapaz mais, fui a correr atrás dele mas de forma a direcioná-lo para os nadadores-salvadores.
A criança estava a chorar, e não se percebia nada do que dizia, cheguei a pensar que era estrangeiro. Deixei-o nos nadadores-salvadores. Uma das nadadoras-salvadoras, pegou logo nele ao colo, e perguntou-lhe a idade... fui à minha vida.
De volta à minha toalha, comecei a procurar uns pais stressados. E não demorei muito. Fui lá ter com eles. Perguntei se estavam à procura de uma criança de olhos azuis etc, etc... o pai disse "Sim. Mas ele ainda agora estava aqui.". Disse apenas: "Encontrei o seu filho e entreguei-o aos nadadores-salvadores. Estão ali".
O pai não largou mais o filho. O rapazinho ficou a tarde toda ao colo do pai.
Um diário das minhas peripécias com o F., o Francisco, a Benedita, os amigos, a família e os estranhos. Ou como disse uma amiga minha o blog das aventuras da R. Espero que se divirtam a ler... tanto como eu a escrever.
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