Apanho o Francisco a comer às escondidas chocolates debaixo da mesa.
Apanho o Francisco a comer às escondidas a torta de cenoura (não uma fatia, mas uma boa parte da torta) debaixo da mesa.
A Benedita chora à porta da cozinha, porque quer comer.
A Benedita chora à porta da dispensa porque quer comer.
A Benedita chora à beira da mesa da cozinha ou da sala porque quer comer.
Todos estes dramas depois de ter acabado de almoçar/jantar/ lanchar.
Os meus filhos vivem a comida intensamente, de forma desgastante e, eu cada vez tenho menos paciência para este departamento da minha (nossa) vida. Acho que quanto mais comem, mais fome têm.
Um diário das minhas peripécias com o F., o Francisco, a Benedita, os amigos, a família e os estranhos. Ou como disse uma amiga minha o blog das aventuras da R. Espero que se divirtam a ler... tanto como eu a escrever.
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5 comentários:
Oh pá, como eu os compreendo...
Também vivia a comer, se pudesse.
Das poucas vezes que estou a comer tenho os dois à minha beira a chorar por comida... é uma canseira...
Mas não comem todos ao mesmo tempo?! Assim que acaba a refeição saem todos da cozinha e fecha-se esse departamento! Estou com a Mary, se eu pudesse, também passava a vida a comer, pelo que o meu objetivo é passar menos tempo na cozinha...
Cá é ao contráio e o mais velho, que efz agora 4 anos, se pudesse e eu deixasse não comia. Nunca. Nunca tem fome. É um desespero. Não é que seja esquisito, porque nem é, mas não tem paciência nem vontade para se sentar à mesa e comer. É um stress diário.
Lá em casa é raro comermos todos ao mesmo tempo, as crianças comem mais cedo e nós comemos noite a dentro...
Mas preferia que o jantar fosse com todos ao mesmo tempo...
Os meus filhos podem ter acabado de jantar um Cozido, e no segundo a seguir estão a pedir comida, principalmente a mais nova. Tiram-me o apetite com tanta gula...
Quanto ao crianço de quase 4 anos, eu sou igual, por isso o truque é não ter comida muito rebuscada/ complicada de se comer, uma pessoa fica logo cansada só de olhar para o prato...
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