sexta-feira, 27 de novembro de 2009

“Sai a mim”

Não sou tão observadora como gostaria de ser, mas certos “tiques” são tão repetitivos que até o mais distraído acaba por reparar…
O pai do F. estava sempre a dizer que qualquer coisa que o Francisco fizesse (ainda dentro da minha barriga) era tipicamente da sua família. Por exemplo, eu dizia “esta criança não pára quieta um segundo” e logo o avô paterno dizia “isso é típico da nossa família”, ou então “está cheio de soluços”, “ah! a nossa família, há mais de três gerações que têm soluços…”. Mais um bocadinho e sentia-me barriga de aluguer…
Adiante.
Um belo dia a criança nasceu, e logo na primeira visita na maternidade, tentou encontrar traços da sua família (o que até é normal). Actualmente, e quase um mês depois, de cada vez que o avô paterno visita o Francisco, o nosso bebé tem um traço e/ou característica novos que são do seu lado da família…
Ainda ontem: “estou a ver que ele farta-se de falar…” disse o avô. E pergunto eu: “Será que sai a mim? Não, claro que não…”. O pai do F. desvenda-vos o mistério “sai à bisavó”. Pois claro. A mãe aqui é só um mero adorno…

3 comentários:

Cata disse...

LOL! Muito bom!!!

Mary disse...

Pelos vistos tens de falar mais nas reuniões de família, para superares essa bisavó!

sofia disse...

lol. muito bom!

Sono, onde estás tu?

Sempre tive a sorte de dormir lindamente, assim que me deitava adormecia ferrada e só acordava no dia seguinte. Até que chegou a pandemia......