Acabou-se o rádio que se desliga quando passamos numa lomba, ou liga (às vezes também acontece), acabou-se o cheiro a caril (que nunca percebi porque é que aparece), acabou-se ter que agarrar na porta pesada do porta-bagagens (porque não se segura sózinha), acabou-se o barulho peculiar quando começa a funcionar (o F. poderia estar no trânsito a quilómetros de distância, e eu de olhos fechados conseguiria localizá-lo em três tempos), acabaram-se os cálculos dos quilómetros que já andámos (o ponteiro do depósito da gasolina morreu há muitos anos). Acabou-se!
Se tudo correr bem hoje o pony vai ser abatido.
Agora a outra versão.
Este carro velho como tudo nunca falhou no essencial. Nunca tivemos problemas com o motor, nunca. Nunca ficámos pendurados. Aliás, enquanto o Saxo, qual hipocondriaco, se divertia a passar os dias na oficina, o Pony cumpria a sua função. Foi sempre a segunda opção, desde que o Saxo apareceu, mas lutou sempre pelo primeiro lugar. O problema era e é tudo o resto... o conforto também conta. Se desse para andar na estrada só com o motor, eu escolhia o Pony, sem margem para dúvidas.
E nunca, nunca tivemos um acidente com este carro.
Um diário das minhas peripécias com o F., o Francisco, a Benedita, os amigos, a família e os estranhos. Ou como disse uma amiga minha o blog das aventuras da R. Espero que se divirtam a ler... tanto como eu a escrever.
terça-feira, 16 de novembro de 2010
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3 comentários:
Ai que até fico com a lágrima no canto do olho...
O famoso, emblemático, único e velhinho Pony vai desta para melhor!
Ficará na memória de todos os que lá puseram o pé ou viram passar.
Um clássico!
Ooooohhhh! Estou infeliz! Queremos o Pony! Acho mal abaterem o Pony!!! Ele faz parte do historial tanaka!!!
Agora sim... hoje foi-se... faltavam poucos minutos para as 14 horas quando o Pony entrou nas instalações da Citroen no Saldanha, a fomegar como se fosse uma locomotiva a vapor. E, já depois transformar o espaço numa qualquer Londres com cheiro de maré baixa, rodei a chave da ignição do Pony... pela última vez...
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