quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Nas urgências

Na segunda-feira tive que sair do trabalho mais cedo porque não estava a aguentar com tanta comichão na pele. Não sabia o que era e, por isso fui às urgências do Hospital de Santa Maria.
Fiquei horas à espera, mesmo à porta das urgências, até ser atendida. E vi de tudo: a senhora de pijama e robe à espera de um táxi, o menino que se magoou na escola e o pai foi com o filho às urgências para ver se o dedo estava partido ou nem por isso, um homem que estava deitado numa maca e teve o tempo todo a gemer (ai, ai, ai) e a enfermeira que fazia triagem já se estava a passar (é mesmo esta a expressão) porque o homem não falava só gemia, e ela assim não conseguia adivinhar o que é que lhe doía, a bombeira que chegou com um doente e não havia nem macas nem cadeiras de rodas livres para receber o novo paciente (são as prioridades do desGoverno que temos), a rapariga que foi atropelada e estava toda cheia de talas para não mexer sequer uma unha (os pais vinham logo atrás), e eu... uma roseta só, com uma vontade de me coçar como se não houvesse amanhã, à espera de passar no processo de triagem e seguir rapidamente para o „departamento“ Dermatologia. Foi uma segunda-feira divertida, a sorte é que estava na companhia do F. a assistir a este espectáculo.

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Sono, onde estás tu?

Sempre tive a sorte de dormir lindamente, assim que me deitava adormecia ferrada e só acordava no dia seguinte. Até que chegou a pandemia......