quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Traumas de infância

Os meus resumem-se a questões alimentares.
O lanche no colégio era o momento que me deixava com os cabelos em pé e a língua de fora… O lanchinho infantil era nem mais nem menos que galão (mokambo) com carcaça com pastas de manteiga Planta. Odiava e odeio.
Ainda hoje não bebo café e não como nada que tenha sequer o aroma, carcaças não como nem morta, para comer ar mais vale estar quieta, e manteiga planta nunca entrou lá em casa. Manteiga é a única coisa que consigo comer, e gosto, mas muito pouca quantidade e depende da marca. Planta, nem que me paguem!

Eu bem que pedia às empregadas para me darem leite simples, e porem tudo menos manteiga no pão. Não me ouviram, claro! Mania que é diferente… Ficou o trauma.

Esta conversa toda porque a Planta tem uma nova campanha publicitária que não convence nem o menino Jesus! “Adoro as tuas migalhas na cama” e coisas do género… assim não vão lá…

Podem ver aqui http://videos.sapo.pt/OmVdkZ4RTZ4edZzzj1Jw

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Virtual

Depois de um jantar lá em casa com duas grandes amigas cheguei à brilhante conclusão que o FB não chega, os sms são curtos, os blogues têm várias interpretações, os telefonemas não são suficientes e com crianças por perto não dá para completar duas frases de seguida.
Chegaram às 21h para jantar e ficámos a falar sem parar, mesmo, até à 1 da manhã. E tinhamos ficado muitas mais horas não fosse uma estar grávida e a outra ter que trabalhar no dia seguinte. Pormenores...

Alergia 3

Se na segunda, no hospital, a equipa de triagem deu-me uma pulseira cor verde-desespero, na quarta-feira da mesma semana, fui premiada com uma pulseira laranja-esperança. Fui atendida com uma rapidez estonteante. Eu e a minha cara de lua cheia. Passeiei pelos infinitos corredores do hospital sempre na companhia do F., e fui muito bem tratada pela médica e enfermeira que me atenderam. E lá fui eu gastar mais uma fortuna em farmácia porque os medicamentos prescritos há 2 dias já não serviam...

O afilhado tem talento e claque (emprestada)

Ora o 2º casting foi no domingo, às 9 da noite, em Braga. Bastante prático... já não falo na localidade pois não acho que tudo tenha que se realizar em Lisboa, mas num domingo às 9 da noite?
Durante a semana a produção ligou para saber por quantas pessoas o artista, leia-se afilhado, iria fazer-se acompanhar. A claque era a mãe e o padrinho. Portanto.
Mas isso não foi problema... o F. recrutou os miúdos que estavam à sua volta, e que não eram claque de ninguém, e foi um berreiro completo. O afilhado quando chegou ao palco, para tocar a sua guitarra, ficou estupefacto por tanta gente saber o seu nome... Dava tudo para ter visto a sua cara de espanto.
Correu muito bem, o júri parece que gostou mas a resposta só se vai saber entre dia 30 e 31 de Janeiro.
Façam figas.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Alergia 2

Não se deixem enganar pelo título, não tenho uma nova alergia mas a mesma. Estou cada vez pior e a medicação não está a fazer efeito nenhum. A cara está inchada, continuo com rosetas. Os meus desejos finalmente concretizaram-se estou com um aspecto saudável... não queria era uma alergia comichosa a acompanhar.
Vou só despachar uns assuntos e, em menos de uma hora volto às urgências. Já tenho programa para hoje.

O afilhado tem talento

Não é o meu, é o do F., que se inscreveu num programa que vai estrear na nossa televisão este ano. Já passou no primeiro casting, e vai a mais uma prova eliminatória este fim-de-semana. O miúdo toca guitarra muito bem. Bem que se farta.
Portanto não se admirem se me virem na plateia deste programa daqui a uns tempos com um cartaz na mão a dizer „ÉS O MAIORE“ (com „e“ no fim para não destoar das cartolinas em meu redor).

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Nas urgências

Na segunda-feira tive que sair do trabalho mais cedo porque não estava a aguentar com tanta comichão na pele. Não sabia o que era e, por isso fui às urgências do Hospital de Santa Maria.
Fiquei horas à espera, mesmo à porta das urgências, até ser atendida. E vi de tudo: a senhora de pijama e robe à espera de um táxi, o menino que se magoou na escola e o pai foi com o filho às urgências para ver se o dedo estava partido ou nem por isso, um homem que estava deitado numa maca e teve o tempo todo a gemer (ai, ai, ai) e a enfermeira que fazia triagem já se estava a passar (é mesmo esta a expressão) porque o homem não falava só gemia, e ela assim não conseguia adivinhar o que é que lhe doía, a bombeira que chegou com um doente e não havia nem macas nem cadeiras de rodas livres para receber o novo paciente (são as prioridades do desGoverno que temos), a rapariga que foi atropelada e estava toda cheia de talas para não mexer sequer uma unha (os pais vinham logo atrás), e eu... uma roseta só, com uma vontade de me coçar como se não houvesse amanhã, à espera de passar no processo de triagem e seguir rapidamente para o „departamento“ Dermatologia. Foi uma segunda-feira divertida, a sorte é que estava na companhia do F. a assistir a este espectáculo.

Alergia

Apanhei uma alergia que tem um nome que não decorei mas sei que acaba em aguda.
Com esta alergia „fantástica“ ganhei rosetas (e agora já faço parte do clube do F.), e rosetas também no pescoço. Está lindo. Tenho uma comixão tão grande na pele, que na primeira noite em que não estive medicada, acordei às 4 da manhã só para me coçar.

Para além do grande incómodo da comichão não devo também comer uma data de coisas que por acaso até gosto bastante de comer. Não ligo nada a comida no geral e em particular. Sobrevivia lindamente a comprimidos a fazer de refeições mas de vez em quando gosto de comer azeitonas, chocolate, citrinos, tomate... enfim tudo o que neste momento devo fugir a sete pés. Tenho cá pra mim que vou desaparecer...

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Sou a cara chapada da mãe do David de 8 anos.

Já andava tudo muito calmo há muito tempo. Estava a estranhar. E pronto, quebrou-se o jejum. Nos Correios, em Lisboa, a empregada ao balcão pede para me fazer uma pergunta. Fiquei com medo, confesso. Nunca sei o que é que vem lá... A pergunta era se eu era a mãe do David. E respondi que era antes a mãe do Francisco. O ar da empregada, que nem era a senhora que me estava a atender, foi do género“ Tem a certeza que não é a mãe do David que tem 8 anos? É que é tão parecida.“.

Dava tudo para ver essas supostas sósias que estão distribuídas pelo mundo. Se estes estranhos forem como o F. que confundem a Sharon Stone com a Oprah... nem quero imaginar...

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Passagem de ano 2

Em plena correria para apanhar a meia-noite não tive tempo para formular 12 desejos. Só me lembrei de um. Só pedi um. Saltei os clichés todos: saúde para família e amigos, dinheiro, manter o meu emprego, não pedi nada para o meu filho. Só pedi um. Só me lembrei de um. E garanto-vos que vai ter que se concretizar. O Sr. Desejo pode pôr-se já a caminho, não tenho grande paciência para esperar.

Passagem de ano

Foi mais ou menos assim: saímos de casa e esquecemo-nos do champanhe no frigorifico, fomos os últimos a chegar ao jantar, casa cheia de amigos e crianças. A Cáti dominou a raquelete e os raqueleteiros (todos na ordem), à mesa concurso „descubra o queijo mais caro“, bebés no parque, crescidos cá fora, tour pela casa nova da anfitriã, ratos a pilhas, tempo passou a voar (os brinquedos também) e quando faltavam 3 minutos para a meia-noite eu e o dono da casa estávamos a lavar os flutes em contra-relógio. Mesmo em cima da hora e a ver os segundos passar na televisão celebrámos a meia-noite. Beijos e abraços e desejos de um bom 2011. Noite termina com o clássico Buzz, com um bebé a dormir nos braços, a esquecer-me dos óculos em casa dos donos, e minutos depois a voltar atrás (depois da família toda no carro e a caminho de casa) porque nos esquecemos da máquina fotográfica. Para 2011 devia ter pedido uma cabeça nova. Não pedi. Adivinhem porquê? Esqueci-me.

Tanakinho

O Francisco com 1 ano e dois meses já faz pose para a máquina fotográfica... e eu que achava que até nem tirávamos muitas fotos ao nosso filho.

Sono, onde estás tu?

Sempre tive a sorte de dormir lindamente, assim que me deitava adormecia ferrada e só acordava no dia seguinte. Até que chegou a pandemia......