sábado, 6 de outubro de 2012

Este blog ia ficando com um olho negro


Na passadeira, à espera que o semáforo fique verde, uma mulher mexe na agenda, enquanto fala ao mesmo tempo ao telemóvel, e de repente deixa cair uma espécie de papel no chão.
Fiquei na dúvida se tinha caído ou se tinha sido atirado para o chão. Apesar da mulher ser um verdadeiro “armário”, toquei-lhe no ombro com o meu indicador e informei-a do sucedido.
Resposta pronta: “Ah, é só uma toalhita, não faz mal”.
Fiquei em estado de choque.
E disse-lhe com o ar mais escandalizado do mundo: “Não vai apanhar?”

A mulher-armário ainda demorou uma fracção de segundos a digerir  a minha pergunta e, depois explodiu! Desatou aos gritos/ berros em plena via pública a dizer que apanhava a toalhita se quisesse (e a partir daí desliguei, e fingi que estava noutra galáxia).
Entretanto o sinal ficou verde, eu a morrer de vergonha com aquela mono-peixeirada, e ainda ouvi “nem te atrevas a olhar para mim, que eu nem sei”. A mulher foi a praguejar, sempre com o telemóvel ligado, até desaparecer do horizonte.

Nota: Se há coisa que me deixa MESMO irritada é ver pessoas a atirar papéis para o chão, fico mesmo fora de mim. Desta vez foi escandaloso… e foi mais forte que eu, tinha que pôr aquela mulher na ordem! Não estava era a contar com o chorrilho de barbaridades…

2 comentários:

Cata disse...

é preciso ter mta lata... ainda fica ofendida por ser chamada à atenção!!

Raquel disse...

Não repito a proeza, até fiquei com as pernas a tremer. Não imaginas como era a personagem...

Sono, onde estás tu?

Sempre tive a sorte de dormir lindamente, assim que me deitava adormecia ferrada e só acordava no dia seguinte. Até que chegou a pandemia......