terça-feira, 7 de agosto de 2018

As Anas estão em extinção (e não só)

Eu sei que a minha amostra de estudo é reduzida (todas as turmas do 1º ano da escola da minha filha, a turma do meu filho do 4º ano, as muitas salas da infantil dos últimos anos e os filhos dos meus amigos) mas constato que as Anas estão em extinção. Nome que no "nosso tempo" havia às pazadas. Agora não há uma única criança chamada Ana.

Em muitas turmas há 1 ou 2 nomes começados por "A" (Alice, Amélia e António) noutras o primeiro nome da turma começa por "B" e que calha a ser a minha filha Benedita. É  a nº1. Não estava mesmo nada à espera. Espero que goste...

Nomes que são grande tendência nesta escola são sem dúvida: Maria (há para todos os gostos, desde Maria Leonor, Maria Madalena, Maria do Mar, Maria Constança entre muitas outras variantes) mas o Maria João também desapareceu do mapa.

Nos rapazes há muitos Manéis, Vascos e Josés.
Franciscos e Franciscas até não são assim tantos, como seria de esperar, tendo em conta as estatísticas.
Escusado será dizer que o meu nome, Raquel, está quase morto, e ainda bem. Há tantos nomes interessantes para dar...

2 comentários:

Mary QA disse...

Não querendo ser do contra, mas sendo... na turma do meu mais velho a nº1 é a Ana Rita, e neste verão apareceu uma Ana Maria (irmã de um Francisco!) no atl onde trabalhei.
Maria João de facto não tenho visto, mas nos últimos anos deparei-me com duas Maria José (uma de 3 anos e outra de 11, em sítios diferentes).
Raquel de facto não há, tal como outros do nosso tempo: Susana, Patrícia, Alexandra...
Nota-se agora um regresso nos nomes da geração das nossas avós (bisavós dos bebés, portanto): Emília, Amélia, Amália, Irene (muitas vezes antecedidos pelo incontornável Maria).
É como o comprimento das saias, são modas que vão e voltam!

Raquel disse...

Em relação aos nomes (e a muitas outras coisas) acho mesmo que estamos a voltar às origens. Antigamente é que era bom, e não poderia estar mais de acordo, pelo menos em relação aos nomes!

Sono, onde estás tu?

Sempre tive a sorte de dormir lindamente, assim que me deitava adormecia ferrada e só acordava no dia seguinte. Até que chegou a pandemia......