quarta-feira, 24 de março de 2021

Regresso ao caos...

Sairam os móveis que tiveram que sair. Deitámos ao lixo mais uma catrefada de coisas sem utilidade, estragadas, "um dia pode ser que seja útil" e objectos que só enchem... Arrumámos roupa que nunca mais acabava. Dei um sacão gigante de roupa minha para a caridade. E depois de quase tudo organizado decidimos que íamos pintar só os quartos e os 2 halls da casa, e já agora envernizar/arranjar o chão de madeira.

Tenho a casa virada do avesso outra vez. Enfiámos a mobília toda da casa no escritório e na sala. Eu e o Filipe continuamos a viver no meio do caos. Os miúdos estão a viver temporariamente com os meus pais.
Está a ser mesmo muito giro... Not.

As obras começaram ontem e o pó que esta casa já têm? Está espetacular.

Pensamento positivo depois fica só a faltar mudar as 3 casas de banho e a cozinha de alto abaixo. 

quarta-feira, 17 de março de 2021

Regresso à normalidade

E nunca pensei que ficasse tão feliz com a normalidade.

Faz hoje uma semana que a minha cunhada se mudou para a casa nova e levou consigo: 3 filhos, 2 cães, móveis e brinquedos em barda...

Ando a estranhar o silêncio, o sossego, a arrumação (sou o carro vassoura cá de casa), o espaço (há partes da casa que fazem eco) e de ter as coisas organizadas à minha maneira.

Quem me conhece sabe que sou eléctrica e com o passar dos anos estou cada vez mais freak da arrumação. A empresa de mudanças levou tudo na quarta às 13h00, e ao fim do próprio dia o Nico e a Beni já tinham os respectivos quartos montados. O nosso também estava organizado. 

Tive a ajuda preciosa dos meus pais, claro. E desde então tenho estado todos os dias em arrumações. Todos. Com tanto para fazer nem me apercebo do confinamento...

terça-feira, 2 de março de 2021

Regresso ao campo

Na quinta-feira que passou, nós os 4 enfiámo-nos no carro, ao fim da tarde, e aqui vamos nós Viana do Castelo. Se tínhamos receio de apanhar uma operação stop, tínhamos, mas... a vontade de sair de Lisboa e do caos familiar e isolarmo-nos na natureza era mais do que muita. E havia zero polícia na estrada.
Tivemos sorte, eu sei.

Estamos a aproveitar cada segundo. Caminhadas de quilómetros, passeios de bicicleta, trotineta ou patins ao ar livre, no pinhal, no paredão e em caminhos cercados de árvores e mar. Só não conseguimos ir para a praia, porque a polícia anda de moto 4 a mandar as pessoas embora da praia.

Esta terra é imbatível. Tem tudo: praia, rio, montanha, pinhal, está a dois passos de Espanha (agora as fronteiras estão fechadas), feiras de comida e roupa óptimas, restaurantes com comida maravilhosa. E tenho a certeza que me estou a esquecer de qualquer coisa...

Só vamos ficar cá até dia 8 de Março, porque temos que regressar a Lisboa: vai ser a escritura da nova casa da minha cunhada, vai fazer as mudanças, o marido começa a ter que ir ao Hotel às quartas-feiras e a Beni vai pôr aparelho. Tudo isto a acontecer na semana entre 9 e 12 de Março. Ou há-de ser 8 ou 80. Nada de novo.

Por enquanto a adorar ter uma semana de teletrabalho/telescola no meio do sossego, pássaros a chilrear e cercados de árvores. Está bom assim, não mexe mais.

segunda-feira, 1 de março de 2021

Novos doces - Report

Ora bem, não tenho parado de fazer receitas novas. A saber: scones de maçã e canela, bolo de chocolate do Avillez, bolo de cenoura, bolo de limão e brownies de um chef indiano. Acho que não me esqueci de nada... Desta leva gostei muito do bolo de cenoura e dos brownies (que maravilha!). O restante agregado gostou de tudo.

Próxima paragem: brigadeiros e outras coisas igualmente light 😜.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

A Martha Stewart que me aguarde

Não sei mesmo o que fazer ao fim de semana. É um desespero. Eu não sou uma pessoa caseira, eu preciso de andar sempre na rua, de estar com a minha família, com os meus amigos.


Este fim de semana que passou fiz mousse de chocolate, scones e bolo de cenoura (este último pela primeira vez). Somos 8 cá em casa, tudo desaparece num ápice. Não dá para engordar...

Para o próximo fim de semana já estou a planear fazer pela primeira vez bolo de limão e brownies. Duas estreias que a julgar pelo meu tempo livre... não vão ser as únicas. Será que é desta que vou fazer o meu primeiro cheesecake? Quem sabe!

Se quiserem alguma receita é só dizer, que partilho aqui.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

Eu levo a sobremesa

 Sinto  falta de dizer isto... e de outras tantas:

  • "Estás onde?"
  • Vou aí ter a que horas?
  • "Mãe o almoço pode ser cozido à portuguesa?"
  • "Hoje vamos passar o fim de semana a..."
Já me mentalizei que vamos ficar fechadinhos pelo menos até ao mês de Março.
Estou a considerar se não me piro para a casa de Viana do Castelo, onde sou muito feliz.

Fartinha disto.


segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

Quarentena 2020 Vs Quarentena 2021

  • Passei de um T2 para um T4.
  • Passei de um agregado de 4 pessoas, para um agregado familiar de 8 pessoas e 2 cães, (já lá vão 2 meses).
  • Tinha uma chefe grega e agora tenho um chefe brasileiro.
  •  A minha chefe antes de regressar ao seu país de origem, fez com que eu fosse aumentada. Em Janeiro recebi um salário mais simpático. O novo chefe, não têm metade da estaleca da minha antiga chefe, nem metade da organização.
  • Não fiz um único pão, não houve arco-íris cá em casa nem comprei papel higiénico como se o mundo fosse acabar. No novo ano continua tudo igual.
  • Ia às 8 da manhã ter com a minha PT ao Estádio Nacional, duas vezes por semana, agora estamos no Teams.
  • Continuo a contornar a lei. Vou para a rua com os meus filhos, perto mas longe da minha casa, para os miúdos esticarem as pernas. Vou ver a minha mãe à rua, cada uma de máscara, agora cada uma no seu concelho. Lamento mas não consigo ficar sem ver a minha mãe.
  • As minhas saídas à rua voltaram a resumir-se ao supermercado e para os meus filhos apanharem ar.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

Sobre quem compra os presentes e quem recebe os louros...

No Natal e nas outras festividades todas do ano, sou eu que trato dos presentes todos. Todos. Só não trato do meu mas já esteve mais longe... Ahahaha!

Na missa de 1 ano da minha sogra, aproveitámos para dar o presente de Natal do Padrinho do Filipe. Escolhido por mim. Já se sabe. Um livro policial. A mulher do Padrinho/Tia achava que tinha sido o Filipe a escolher o Livro e só lhe fazia perguntas, e ele a responder sem dizer nada... Eu cheia de vontade de rir. Foi uma situação muito cómica.

Nota de autor: também sou eu que compro os presentes que a minha mãe oferece aos meus filhos, os que uma tia do Filipe oferece aos meus filhos e o que o Padrinho da minha filha oferece.

E tem uma certa graça ver os meus filhos a agradecer um sem fim de presentes a outras pessoas, quando fui eu que escolhi e tive a trabalheira toda. The usual. Lindo, lindo é ouvir os meus dizerem "como é que a Tia adivinhou, adoro!" e coisas que tais...

Nota 2: Este ano apesar de já estar a viver numa casa maior, tive que pedir à minha mãe para esconder os presentes na sua casa porque eu não tinha espaço... A ironia sempre a par e passo na minha vida.

terça-feira, 5 de janeiro de 2021

Sobre o ano que passou...

O ano que passou foi o pior de sempre. Não consigo encontrar comparação.
O marido cá de casa perdeu a mãe a 3 de Janeiro, e a partir daí foi um descalabro total. Morreu o pai de uma amiga, morreu o meu padrinho. Isto tudo só em Janeiro.

Salvou-me a viagem de uma semana ao Dubai/ Abu Dhabi, também em Janeiro. Tudo em modo desconhecido, pessoas que me acompanhavam, o país, tudo. Foi assim uma espécie de pausa para publicidade. Mal sabíamos o que vinha aí...

Em Fevereiro fui ao meu último espetáculo ao vivo deste ano, o meu presente do dia dos namorados para o Filipe, a 14 de Fevereiro estivemos no altice arena completamente cheio. Um espetáculo do Bruno Nogeira que se chamava "Depois do medo". Ironia pura com o que o futuro nos reservava. Rimos muito, foi perfeito para descomprimir... o meu/nosso presente foi uma estadia no hotel nessa mesma noite.

Em Março já se sabe, telescola (o inferno na terra), teletrabalho (não sei mesmo como continuo a sobreviver a isto), milhares de memes, lay off para o marido cá de casa. Isto tudo a juntar ao luto, isolado da família e dos amigos.

Voltámos à "normalidade" em Maio, quando decidimos no fim de semana do 1º de Maio, de forma ilegal, ir para Tróia. Melhor decisão de sempre! Foi mesmo uma lufada de ar fresco. Uma praia espetacular só para nós. Ainda fui gentilmente expulsa pela Polícia Marítima mas mudei de praia, e continuámos a nossa vida...

A partir daí fins de semana quase todos em Tróia para recuperar a sanidade. Ainda passámos uma noite num hotel, sem crianças para comerar 50 mil anos que estamos juntos e soube muito bem.

Em Julho fomos o mês inteiro, com os miúdos, para Moledo, e foi uma ideia espetacular! Metade do mês estive em Teletrabalho mas soube a férias porque almoçava em família no jardim, e depois das 18h00 íamos para a praia (a 2 minutos de distância de carro). Era tudo o que estávamos a precisar.
Ainda recebemos várias visitas durante este mês de família e amigos.

Agosto e Setembro continuámos a aproveitar todos os fins de semana e ainda mais férias. Deu para carregar energias e recuperar a sanidade mental.

Em Outubro comemorei o meu (nosso) dia de anos, em família, fartinha de isolamentos, convidei a família mais chegada e correu tudo bem.

Ao mesmo tempo decorria a venda da nossa casa, que foi vendida num mês e 15 dias. Em Dezembro já sabem o que se passa, a viver em comunidade desde dia 1 e a rezar para que acaba depressa.
O Natal passei com a família mais próxima, em pequenos grupos, almoçar fora com uma tia e o afilhado do Filipe, em mesas separadas, jantar de 24 e almoço de 25 sempre com os meus pais e uma tia. Á noite jantar com um casal de primos do Filipe que tem 4 filhos, foi uma animação para as 5 crianças lá de casa. Foi um Natal diferente para o Filipe mas bastante normal ao mesmo tempo.

Para 2021 tenho zero resoluções, zero listas e zero pedidos. Vamos lá ver o que nos sai na rifa.
Estou a considerar fortemente ir a pé até Fátima SE tudo correr bem.

Bom ano!





segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

1 mês depois - O balanço

Começo a acusar o cansaço e a precisar muito do "me time". Dia 1 de Janeiro fez um mês que nos mudámos para a casa nova.

Desde 25 de Dezembro até dia 3 de Janeiro, todos em férias, foi muito duro. Tínhamos que estar sempre a fazer programas com os miúdos... só houve um dia que ficaram o dia todo em casa, e ao fim da tarde já estavam insuportáveis. Só conseguíamos descansar quando estavam a dormir.

Por mim foi muito gira a experiência mas podemos acabar já por aqui. Preciso de estar só com o meu núcleo duro, de ter o meu espaço... de não estar preocupada com um batalhão de gente...

Já sei que não vou para o céu mas já estamos todos a acusar o cansaço. O Filipe perguntou com todas as letras quando é que os sobrinhos iam para o pai, e eu tive dias que tive que me pirar durante umas horas... estar com amigos, cortar o cabelo da Beni, comprar os ténis do Nico, tomar café com a amiga que regressou a Lisboa desde 2018. Valia tudo, menos estar em casa.

O idiota que teve a ideia do recolher obrigatório a partir das 13h00 é porque não tem um circo a viver na sua casa...

Se supero isto, supero tudo. Porque é que tenho que estar sempre à prova? Help me God.




Sono, onde estás tu?

Sempre tive a sorte de dormir lindamente, assim que me deitava adormecia ferrada e só acordava no dia seguinte. Até que chegou a pandemia......