quinta-feira, 16 de abril de 2009

Era um bairro pacato…

Primeiro foi um senhor de fato e gravata, que muito educadamente, assaltou o supermercado de bairro. Pôs-se na fila, como as outras pessoas, e quando chegou a altura de pagar, o senhor disse que ia levar as compras e o dinheiro todo da caixa registadora (esta conversa toda foi com muita calma, sem levantar a voz e com uma arma apontada à senhora por detrás do balcão). Foi tão low profile que algumas pessoas que se encontravam no supermercado, nem se aperceberam…

Dias mais tarde, enquanto o marido foi à farmácia, a mulher e o filho pequenino ficaram no carro á espera. A chave estava na ignição. Três indivíduos aproximaram-se do carro, abriram a porta do lado do condutor, mas a mulher reagiu. Puxou a chave mais rápido e fez uma chinfrineira… O pai saiu da farmácia a correr, e os três indivíduos de aspecto muito duvidoso fugiram a sete pés…

E o mais original foi um assalto por fora do prédio. Nem pensar tentar entrar pela porta. O senhor assaltante subiu até ao 6º e 7º andar de um prédio lá do bairro, entrou pela janela e nas calmas levou tudo o que lhe apeteceu. E pelos vistos, as pessoas que passavam acharam normal.

Destes três casos, apenas o ladrão do prédio é que foi apanhado/ reconhecido. Sim, é que isto de entrar em janela alheia de forma discreta, implica deixar a máscara na viatura… Ao menos uns óculos de sol!

1 comentário:

raquel disse...

Esqueci-me de dizer que este bairro retratado é o dos meus sogros...

Sono, onde estás tu?

Sempre tive a sorte de dormir lindamente, assim que me deitava adormecia ferrada e só acordava no dia seguinte. Até que chegou a pandemia......