Que ela estava preocupada com o facto de ser boa mãe ou não. E fez uma lista de coisas que não faz e que eu faço quase tudo… parecia que me estava a caracterizar:
Quando deixei o Francisco pelas primeiras vezes em casa dos meus pais, depois de uma licença de 6 meses, fui com a lágrima no canto do olho a caminho do trabalho
Estou sempre com medo que se magoe
Ainda não fui capaz de deixar o Francisco dormir fora de casa
Fico alarmada com eventuais sinais de doença
Tenho a foto dele no meu telemóvel, muito brevemente na carteira e só não tenho no desktop porque seria uma tortura (longe da vista, longe do coração)
Não acho que este tipo de comportamento faça de mim boa ou má mãe, simplesmente me caracteriza. É só isso.
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
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sair do trabalho a horas, ir directa para casa (sem passar no supermercado, sem passar na casa da avó a apanhar os miúdos etc...) e sentar d...
4 comentários:
umhhh! Fiquei a pensar!!
Em relação à primeira frase deste post, não me pareceu que a Sofia estivesse preocupada em se seria ou não boa mãe...
Aliás "boa mãe", para mim, é como "rapaz giro", "uma boa mousse de chocolate", "um bife delicioso"... meaning, depende dos critérios de cada um: eu acho giros os morenos, gosto de mousse consistente e de bife mal passado. Boa mãe? Conheço várias, todas diferentes...
Exactamente,é isso mesmo que eu quero dizer, não há uma definição para "boa mãe". Lá porque uma mãe chora todos os dias por um filho e outra nem por isso, não quer dizer que uma goste mais ou menos do filho do que outra. Apenas e só que têm maneiras diferentes de viver a maternidade.
Acho que uma boa mãe depende do ponto de vista claro...E claro que não é preciso ter uma exaustão de fotos, nem é preciso chorar quando o deixamos.
Os nossos filhos só precisam, e isto é piroso: de perceber que são amados pelas mães e que nós conhecemos as suas necessidades e vontades.
A maneira como agimos e como vivemos depende de cada uma de nós. E ainda bem que cada uma é diferente.
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