quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Na fila do Santini

No primeiro domingo de Setembro estava eu na fila do Santini com o Gaudí, quando uma senhora aproximou-se, sentou-se no degrau e começou a falar com o meu cão.
A senhora enquanto fazia muitas festinhas ao Gaudí perguntava-lhe que sabores ia comer, e gelados para esquerda e para a direita.
E eu a sorrir, porque não sabia o que dizer, e porque o Gaudí não dizia nada.
Ás tantas, e porque já tinha mostrado os meus dentes todos… fiz de porta-voz do cão, e expliquei à senhora que ele só ia ver os gelados a passar… porque era diabético e não podia tocar em açúcar.
A senhora disse “má sorte, é preciso ter azar”.
O F. entretanto apareceu, depois de ter inspeccionado à lupa a livraria em frente, e levou o cão.
Depois contei-lhe o sucedido e ele disse que eu não devia ter dito aquilo, porque sabia lá eu se a senhora tinha um familiar que tinha morrido com diabetes… enfim um filme!
Eu não disse que o Gaudí tinha sida!
O facto é que a senhora continuou na maior à conversa com o meu canídeo, mudou apenas o tema de conversa, para não o torturar.

1 comentário:

Mary disse...

Enquanto familiar de muitos diabéticos (quase 50% da familia) posso afirmar que dizer que o Gaudí é diabético nao deveria ofender ninguém!
Até porque... é verdade!

Mas olha a pontaria da senhora de se por a falar de doces ao teu cao! (quais as probabilidades de isto acontecer - falar de doces a um cao diabético?!)
Insólito.

Sono, onde estás tu?

Sempre tive a sorte de dormir lindamente, assim que me deitava adormecia ferrada e só acordava no dia seguinte. Até que chegou a pandemia......