Durante o fim-de-semana, tivemos sempre a mesma companhia na praia. Quatro crianças duracell completamente loucas. O primo mais velho, que devia ter uns 16 anos é que “tomava conta”.
Das mil coisas que inventaram, a que me deixou preocupada, foi quando decidiram escalar uma casinha que fazia de armazém da tralha dos nadadores-salvadores.
Depois de passado o primeiro obstáculo, a escalada, decidiram saltar lá de cima, e ver quem chegava mais longe.
Estava a contar os segundos para ver quando é que algum se magoava.
O primo de 16 anos, o “tá-se bem” (era o que ele dizia) não ligava nenhuma.
Começaram com os saltos em comprimento, e depois passaram aos saltos mortais (se tem este nome, será que indicia que alguma coisa pode correr mal?). O baby-sitter adolescente viu o primeiro mortal e levantou-se da espreguiçadeira.
E eu a pensar que ia dar um sermão… mas afinal não, sugeriu um malabarismo mais complicado, em tom de desafio. Do tipo “Não és capaz de ….”.
E eu a ter um ataque de nervos, com vontade de agarrar os quatro putos e o “tá-se bem” pela orelha.
Balanço final: o mais pequenino magoou-se com uma pedra que foi disparada para a sua testa e o mais rebelde ficou a queixar-se do pé.
Moral da história: Não aprenderam. No dia seguinte já estavam a repetir.
Um diário das minhas peripécias com o F., o Francisco, a Benedita, os amigos, a família e os estranhos. Ou como disse uma amiga minha o blog das aventuras da R. Espero que se divirtam a ler... tanto como eu a escrever.
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