sábado, 11 de fevereiro de 2012

10 tendências do consumo para os próximo anos

“Considerada pela revista Time como uma das 25 pessoas mais influentes no mundo da moda, Li Edelkoort, de 62 anos, a holandesa que ostenta o título de pioneira em tendências globais apresentou as tendências que vão dominar o universo do consumo e retalho nos próximos anos:

Baby Boom
Com a crise, as famílias passam mais tempo em casa e isso pode ser uma explicação para o aumento do nascimento de bebés. Um pouco por todo o mundo se vêem crianças ao colo ou a brincar com o pai nos espaços públicos. As mães estão ausentes. Esta nova geração vai certamente mudar a relação entre pai e filho.

Lojas masculinas
Com a figura paterna a ganhar protagonismo nas relações familiares, os retalhistas precisam de começar a pensar como vão comunicar com estes novos homens, completamente diferentes das mulheres na forma de pensar, estar e agir. No Japão nasceram duas departament-stores com produtos exclusivos para homens, com roupa, bebidas, comida, entre tantos outros produtos concebidos a pensar nos novos consumidores. Se há palavra que os caracterizam é romantismo. Estamos a caminhar para uma sociedade de homens mais naturais mas sobretudo românticos.

Crianças mais criativas
As crianças que estão a vir ao mundo agora, em plena crise económica, social e financeira, nascem sem esperança e optimismo. Mas, a ausência destes valores vai tornar estes miúdos mais criativos, mais flexíveis e mais ágeis no encontro de novas saídas.

O fim do individualismo
A sociedade está a mudar. Os jovens querem fazer tudo juntos: trabalhar, conversar, pensar e agir. Estamos a passar de uma sociedade individualista para o oposto, algo nunca antes visto no retalho, na política ou na economia. A forma de pensar, criar e gerir negócios vai acompanhar esta mudança. Vão continuar a existir individualistas mas, estes, vão ter de se destacar nas artes, pintura, música ou poesia para não passarem despercebidos.

Negócio de família
As pequenas indústrias de família, as lojas detidas por casais ou a criação de empresas por grupos de amigos com diferentes valências académicas, vão desenvolver-se como cogumelos. Um especialista em marketing, junta-se a um ‘expert’ informático e a um consultor imobiliário, por exemplo, para criar um negócio original que dispensa um grande investimento inicial. Estes empreendedores são o futuro da sociedade e vão criar novos paradigmas e modelos de negócio.

Produção artesanal
A produção caseira é uma das grandes tendências. Os artesãos e a manufactura vão ganhar destaque nos próximos anos. E as grandes empresas vão começar a abandonar China e Índia, porque cada vez é mais caro produzir nestes países, trazendo de novo a produção para a Europa e EUA.

Mãos na terra
O relacionamento do homem com a terra está a mudar. O movimento verde está a evoluir, embora lentamente. O mercado orgânico está a ganhar popularidade, assim como a agricultura nas cidades: as hortas urbanas estão a crescer em Londres e Amesterdão, entre outras capitais europeias.

Multi-lojas
Lojas que são restaurantes, mercearias, galerias de arte, salas de espectáculos, livrarias e promotoras de workshops em simultâneo, estão a emergir. As local houses seguem as tendências do retalho: negócios mais pequenos que estão perto das pessoas.

Avós e netos
Também a relação dos avós e dos netos está em transformação. Os pais que não tiveram as melhores relações com os filhos querem uma segunda oportunidade e os netos muitas vezes reclamam atenção dos avós por terem pais ausentes. Têm cada vez mais coisas em comum: os netos ensinam os avós a navegar na Internet e os avós pagam os ensinamentos com atractivas mesadas.

Moda em casaTornar através da moda e do design os artigos para o lar mais atractivos. As mulheres estão a encarar de uma nova forma as tarefas domésticas, a descobrir pequenos prazeres enquanto arrumam a casa. Têm gosto em ter as coisas de casa organizadas com funcionalidade, em caixas empilhadas, por exemplo, ou aproveitam o tempo que despendem a lavar a loiça para desenvolver mentalmente um projecto profissional.”

In Meios e Publicidade

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