domingo, 4 de agosto de 2013

Prazeres estúpidos

Quando se sai à rua, depois de muito tempo internada, certos prazeres ganham uma dimensão parva. A alegria de:

- Apanhar vento na cara.
- Pôr os óculos de sol.
- Entrar em casa às 8 da manhã e ter o meu filho a dar um salto da cama, e correr para me dar um abraço, com um sorriso de orelha a orelha.
- Ver pessoas na rua que não estão vestidas com pijama, robe, chinelos. Tristes.
- O cheiro da nossa casa, a nossa cama, a nossa banheira, o nosso sofá, a minha caneca do pequeno-almoço.

Este fim-de-semana fui a casa, e pela primeira vez, desde dia 19 de Julho, dormi em casa de sábado para domingo. E foi tão bom. Excepcionalmente, o Francisco dormiu na nossa cama. Mimo. Muito mimo, porque esta criança está desnorteada. Ela e eu.

Hoje regressei à base. E já não aguento mais.

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Sono, onde estás tu?

Sempre tive a sorte de dormir lindamente, assim que me deitava adormecia ferrada e só acordava no dia seguinte. Até que chegou a pandemia......