A velhota-louca de que vos falei no último post, ainda nos brindou a todas as pacientes com um striptease no quarto, na noite em que chegou. Assim, sem mais nem menos, decidiu tirar a camisa de noite do hospital, e basicamente não tinha nada de nada por baixo. Valeu-me a minha localização geográfica, não cheguei a ver nada, porque a cigana entrou logo em acção e carregou na campainha de emergência para chamar uma enfermeira. Lá acalmaram/ vestiram a fera.
Adivinhem onde é que trabalha a ex-namorada do F.?
Pois claro, no hospital onde eu estava internada. Ok, eu sei que não estão juntos há mais de 15 anos, que ela também é casada e mãe de filhos (by the way, com um dos melhores amigos do F.) mas não deixa de ser a falecida. Que disse que me ia visitar quando regressasse de férias. Eu enferma, a receber a visita fresca, fofa e bronzeada da ex. Confesso que não me estava a apetecer, e o destino teve piedade de mim, e a visita da anestesista, não sei porquê, acabou por não acontecer.
Uma prima do F. assim que soube que eu estava internada, apareceu de surpresa no hospital e passou a tarde comigo, uma grande amiga minha já estava escalonada para esse dia. E ficámos as 3 em amena cavaqueira. As conversas foram do mais inocente que possam imaginar... Descobrimos que partilhávamos a mesma pediatra, que a prima trabalha literalmente ao virar da esquina do emprego do F.
E no dia seguinte a prima mandou presentes para mim via F. Um leque (porque eu tive a tarde toda a queixar-me do calor), uma lanterna (para emprestar à cigana que tinha ficado sem tlm, e via a febre às tantas da madrugada ligando a fluorescente, sublinho fluorescente, e eu não conseguia dormir) e ainda um bolo caseirinho feito pela própria para oferecer às enfermeiras e auxiliares (para as engraxar, para me tratarem bem). As minhas visitas foram mesmo TODAS espectaculares.
Senti-me África!
Um diário das minhas peripécias com o F., o Francisco, a Benedita, os amigos, a família e os estranhos. Ou como disse uma amiga minha o blog das aventuras da R. Espero que se divirtam a ler... tanto como eu a escrever.
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