Sábado foi dia de ir a mais um casamento, desta vez de uma prima do lado paterno, e como já é tradição neste lado da família, quem celebrou esta união foi o meu tio padre. Até aqui tudo bem. O problema é que eu gravidérrima tive que apresentar o F. ao meu tio (das poucas pessoas que ainda não conhecia).
E assim de uma cajadada só meti-me em apuros. Das duas uma:
• Ou estou casada, e foi outro padre que celebrou a missa (o que é uma afronta familiar)
• Ou não estou casada, e estou grávida, a viver em pecado com o meu namorado (o que ultrapassa a afronta, é portanto um sacrilégio aos olhos de Deus)
E então apresentei-o ao meu tio só pelo nome, sem dizer qual era a sua ligação a mim… Ao que o meu tio, que não estava nada a perceber aquelas apresentações perguntou-me de quem é que ele era? (tradução: era filho de quem?), e eu respondi em tom de brincadeira que “era meu”. Baralhação completa. E no meio do stress da noiva a chegar à igreja, e nós a entrar, a conversa ficou por ali.
Horas mais tarde, o tio padre esteve a falar com os meus pais na Quinta do copo de água, e perguntou por mim (!?), como é que estava, o que é que andava a fazer… Ou seja…não me tinha reconhecido (sim, não nos víamos há muitos anos). Moral da história, veio falar comigo outra vez, a pedir desculpas por não me ter reconhecido… e nós os dois a falar, com uma barriga de grávida no meio, e sem tocar no assunto.
Não tenho mais comentários a fazer.
Um diário das minhas peripécias com o F., o Francisco, a Benedita, os amigos, a família e os estranhos. Ou como disse uma amiga minha o blog das aventuras da R. Espero que se divirtam a ler... tanto como eu a escrever.
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
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