Já andava desconfiada mas optei por esperar mais uns dias, e pensava “amanhã tiro as dúvidas”, e depois chegava o amanhã e pensava “se calhar espero mais um bocadinho”. Até que no dia 8 de Agosto decidi-me. À hora de almoço dirigi-me à farmácia mais perto do meu local de trabalho.
A senhora da farmácia não ligou ao meu pedido, pôs o play e debitou o discurso do costume (não ouvi nada) quando a senhora acabou de falar disse: “Não está a perceber, eu não aguento mais de curiosidade, tenho que fazer o teste hoje!”. A senhora obedeceu.
Fiz o teste e aguardei alguns minutos pela resposta. A farmacêutica veio com o papelinho da praxe numa mão e uma caneta na outra. Pousou o papel no balcão, e de caneta no ar olhava para mim, e com ar enigmático, gozava o momento, o suspense, o tempo parou… O meu olhar dizia: “Por favor ponha a cruz numa das casinhas! Não aguento!”. Pôs a cruz no positivo. E começaram-me a cair as lágrimas e a senhora do outro lado do balcão sorriu. Saí da farmácia a chorar em silêncio absoluto.
Liguei ao F. para contar a boa nova e não conseguia falar, comecei a soluçar… Não precisei de dizer nada… deu-me os parabéns.
Um diário das minhas peripécias com o F., o Francisco, a Benedita, os amigos, a família e os estranhos. Ou como disse uma amiga minha o blog das aventuras da R. Espero que se divirtam a ler... tanto como eu a escrever.
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
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