Trabalhar na Feira do Livro tem muitas compensações, uma delas é as pessoas que conheço.
Ontem, falei com a Guida ao telemóvel, e perguntam vocês quem é a Guida? Não sei, mas a pedido de uma cliente, falei com a amiga desta (a Guida) e contei-lhe a história de um livro, em que estava interessada, e após algumas perguntas/respostas acabou por levar o livro.
Pouco depois apareceu uma senhora (que tinha idade para ser nossa avó) e que já vinha carregada com livros, e comprou mais uns na nossa editora. E confessou-nos que tinha que esconder da filha os livros que comprava, porque já tinha mesmo muitos em casa. Ia dizer à filha que tinha ido à Feira do livro só passear (sim, sim…).
O seu esconderijo ultra secreto, onde guarda os novos livros que compra, é debaixo da cama. Eu sugeri as estantes, por ser tão óbvio, que ninguém ia notar, mas a senhora explicou que já não tinha espaço, nem para mais uma folha.
No ano passado conheci um caso semelhante, mas era o marido que escondia da mulher os livros que comprava. E o esconderijo deste senhor, era o porta-bagagem do carro. E quando a mulher não estava em casa, esvaziava a bagageira.
O vício dos livros nunca fez mal a ninguém, e como já deu para ver, arranjam sempre maneira, de levar discretamente mais umas novidades para casa.
Um diário das minhas peripécias com o F., o Francisco, a Benedita, os amigos, a família e os estranhos. Ou como disse uma amiga minha o blog das aventuras da R. Espero que se divirtam a ler... tanto como eu a escrever.
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