Tal como todos os miúdos, também não gostava nem de sopa, nem de legumes.
E pensam que a minha mãe cruzou os braços? Ou que me obrigou a comer? Nada disso. Nunca me obrigou a nada, optou sempre por me explicar as coisas, ou então dar-me conversa… e neste caso foi mais a segunda opção.
Puxou pela imaginação… e deu a volta ao problema. Disse-me que se comesse muitos legumes e muita sopa ficaria com os olhos verdes como os seus (desde pequenina, que sempre quis ter olhos verdes).
E ao almoço e ao jantar, lá estava eu a comer legumes muito determinada, e a cada garfada perguntava: “já estão a ficar verdes?” (e apontava o dedo para os olhos). E a minha mãe respondia: “está quase, tens que comer mais um bocadinho”.
E bocadinho a bocadinho, comecei a gostar tanto de legumes que deixou de ser um sacrifício. Para quem não sabe, os meus olhos não ficaram verdes… mas valeu a tentativa.
Um diário das minhas peripécias com o F., o Francisco, a Benedita, os amigos, a família e os estranhos. Ou como disse uma amiga minha o blog das aventuras da R. Espero que se divirtam a ler... tanto como eu a escrever.
quinta-feira, 15 de maio de 2008
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