quinta-feira, 13 de novembro de 2008

A questão do cão

No fim-de-semana que passou, estivemos por acaso com os dois casais que conhecemos que “lutam para ter ou não ter cão”. E foi engraçado observar as diferentes reacções ao Gaudí (que sem fazer muito, só a marcar presença, despoletou dois monólogos).
No primeiro casal, ela (que não quer) disse “pronto agora já vamos ter conversa do cão para a tarde inteira”. Ele não disse nada.
No segundo casal, ela (que é quem quer), fartou-se de fazer festinhas ao Gaudí, e só dizia “está tão calminho, tão bem comportado”. Ele não disse nada, e mal tocou no cão, para ver se o assunto do costume não vinha à conversa.
Eu e o F. sorriamos a assistir aos jogos de “imposição e cedência” entre os dois casais.

3 comentários:

Mary disse...

Eh pá, eu não percebo estas pessoas que não querem ter cão!
;)

Anónimo disse...

Eu até percebo porque ter um cão não é só glamour... as secas no veterinário, o dinheiro que se gasta, as miúdas giras que um cão atrai, e passear o cão nos dias de Inverno rigoroso não apetece muito... ah! e fugir de cães menos bem dispostos também não tem muita graça. Se eu pudesse voltar atrás fazia tudo igual, mas tentava era escolher um cão saudável.

Anónimo disse...

Oh... E depois se o Gaudí fosse parar às mãos de alguém que não cuidava dele com tanto amor e dedicação? Acho que ele escolheu muito bem os "pais" que tem e vocês devem ter orgulho no esforço que fazem para lhe dar uma boa qualidade de vida... mesmo sendo menos saudável que os outros.

Sono, onde estás tu?

Sempre tive a sorte de dormir lindamente, assim que me deitava adormecia ferrada e só acordava no dia seguinte. Até que chegou a pandemia......