domingo, 18 de janeiro de 2009

Rainha da Gafe

Durante muitos anos fui a Rainha da Gafe.
Não foi um título que exibi com orgulho…
Dizer coisas erradas na situação errada, à pessoa mais que errada, mas sempre com o timing certo, se é que me faço entender, era o meu forte. Cheguei ao ponto de cometer uma dupla gafe (não é para todos) quando me punha a contar as minhas saídas desastradas, e enquanto eu ria à gargalhada a pessoa do outro lado começava a desenhar uma cara séria. Nem me vou atrever a dar exemplos, nunca se sabe…
O reinado tinha que acabar algum dia, e terminou de uma maneira…como é que eu hei-de dizer isto…má, péssima, desastrosa, grave. Fiquei de todas as cores, e se pedisse desculpa a situação piorava, se ficasse em silêncio a situação piorava, o que quer que eu fizesse/ acrescentasse piorava. Quando me lembro da situação fico nervosa.
Vou-vos dar algumas pistas: filha ilegítima. Bom acho que esta chega.
Digamos que eu perguntei à dita pessoa se conhecia uma certa pessoa que conheço desde que nasci, e ela respondeu que era pai dela, e eu disse-lhe que deveria estar enganada… E insisti várias vezes que devia estar confusa, até que alguém me esclareceu à frente da rapariga (que não sabia onde se havia de meter). No meio disto tudo... tinha um meio-irmão ao meu lado.
Um momento Kodak só para mim.

Sono, onde estás tu?

Sempre tive a sorte de dormir lindamente, assim que me deitava adormecia ferrada e só acordava no dia seguinte. Até que chegou a pandemia......