sexta-feira, 23 de julho de 2010

Labirinto

Fez ontem uma semana que acordei cheia de tonturas. E durante o dia todo e até à noite a coisa não melhorou. Descer e subir escadas só apoiada, ler só de cabeça levantada, andar na rua com muita calma, movimentos bruscos nem pensar. Estava também com náuseas. Fomos às urgências para saber o que se passava. Estive a soro e deram-me uns comprimidos. Passado uma hora, nada tinha mudado. As tonturas continuaram e continuam. A médica depois da primeira hipótese brilhante. Se calhar está grávida. Tentou na segunda volta uma aproximação mais directa: primeiro vai ao otorrino e, depois, se calhar a um neurologista. Poder de síntese e muito tacto.
Hoje fui ao otorrino mais conceituado de Lisboa e arredores. Respondi a mil perguntas, fiz alguns exames “rudimentares” de olhos fechados, levei com muita teoria. E o veredicto: tenho vertigem posicional paroxistica benigna ou H…. vestibular (não percebo a letra do médico).
Em suma 80% dos casos não se sabe como aparece, e supostamente irá desaparecer dentro de três semanas. No meu caso apareceu provavelmente pelo stress. Enfim tenho uma assimetria no sistema labiríntico periférico, ou traduzido para miúdos: o meu GPS anda a mandar informações certas e erradas ao mesmo tempo para o cérebro ou um lado manda as informações à velocidade do costume e o outro lado tirou férias.
Toda a gente tira férias menos eu! Até o meu labirinto!

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Sono, onde estás tu?

Sempre tive a sorte de dormir lindamente, assim que me deitava adormecia ferrada e só acordava no dia seguinte. Até que chegou a pandemia......