sexta-feira, 16 de julho de 2010

Mala verde escura

No fim-de-semana que passou deixei a mala de viagem do Francisco sabe se lá onde, e a criança passou dois dias em Tróia com a mesma roupa, intercalando com uns tops meus. Andou com uma fralda na cabeça (parecia que ia fazer limpezas), porque não tinha chapéu, e não tomou banho com gel duche nívea, porque tinha deixado na dita casa de férias alguns produtos de bebé.
A grande questão era, onde é que tinha ficado a mala? Ou em terra, leia-se em Lisboa, ou do lado mar, já em Tróia a descarregar as malas. Eu que tinha carregado a tal mala, não me lembrava sequer de a ter largado… Liguei para o posto da GNR, para o Hotel, para a equipa de seguranças que faz vigilância de Tróia, e nada.
Deixei avisos no prédio a dizer “Pede-se a quem tenha encontrado uma mala verde escura da Benetton, com roupa de bebé no interior o favor de entregar no andar XPTO”. Nesse mesmo dia, fui à esquadra da minha localidade, por descargo de consciência, e lá estava a minha malinha, com tudo lá dentro. Intacta.
Mas onde raio tinha deixado a mala?
Foi um vizinho meu que a encontrou, e estava na rua, em cima do passeio “a testar os seus limites” a ver quem é que a levava para casa… Teve azar. Voltou ao seu dono.

Se o F. estivesse ao meu lado enquanto escrevo este post, diria, é preciso ter descaramento! Agora a culpa é da mala que é uma vadia!

1 comentário:

Ana disse...

O que eu me ri, chorei a rir. Só tu, não existes!

Sono, onde estás tu?

Sempre tive a sorte de dormir lindamente, assim que me deitava adormecia ferrada e só acordava no dia seguinte. Até que chegou a pandemia......