quarta-feira, 13 de julho de 2011

Não se aponta que é feio

Hoje de manhã foi o F. que foi buscar o Francisco à cama. E o F. cumprimentou-o como sempre fazemos “Bom dia bebé, dormiu bem?…” e o Francisco, com o dedo indicador espetado, e colado ao nariz do pai, espera uma resposta.
O F. responde “Nariz”. Depois a criança aponta para os olhos, e depois para a boca…

E é sempre assim em todo o lado. Vamos na rua o tempo todo a debitar matéria: “árvore, pessoa, gato, passadeira, quiosque, casa, prédio…” ou na versão Tróia (que gosto mais) “árvore, flor, peixe, caranguejo, mar, balde, areia, concha…”.

E sim, recusamo-nos a ensinar palavras como “pópó, mémé” e coisas que tais.
É parvo. E nenhum dos dois tem paciência para esse tipo de linguagem.
Quando o Francisco interage com outros adultos que falam com ele nesse tipo de linguagem infantil, eu tenho que explicar que ele não está a perceber nada de nada… para ele um carro é um carro. E as pessoas ficam encavacadas. Tem piada.

Eu e o F. somos muito diferentes em muita coisa mas na educação do Francisco não poderíamos estar mais em sintonia.

2 comentários:

Janeca disse...

Nisso das palavras não podia estar mais de acordo... é que não comprendo. Uma coisa é fazer os sons dos animais outra coisa é falar em código idiota...

vou te dar uma achega para a próxima fase: meios de transporte. ZM anda viciado: mota; barco (arco); autocarro (acarro); carro; comboio (poimoio); avião (ião) etc... São as favoritas. O tempo todo a apontar (de perferência da varanda onde vê a maioria deles passar) e a dizer que tudo é dele. "inha mota"!!!! "mais ião"

Raquel disse...

Lol! Os transportes também já fazem parte da matéria.
Curiosidade: desde que teve com o Zé Maria insiste em calçar as havainas do pai... É muito cómico!

Sono, onde estás tu?

Sempre tive a sorte de dormir lindamente, assim que me deitava adormecia ferrada e só acordava no dia seguinte. Até que chegou a pandemia......