Hoje de manhã foi o F. que foi buscar o Francisco à cama. E o F. cumprimentou-o como sempre fazemos “Bom dia bebé, dormiu bem?…” e o Francisco, com o dedo indicador espetado, e colado ao nariz do pai, espera uma resposta.
O F. responde “Nariz”. Depois a criança aponta para os olhos, e depois para a boca…
E é sempre assim em todo o lado. Vamos na rua o tempo todo a debitar matéria: “árvore, pessoa, gato, passadeira, quiosque, casa, prédio…” ou na versão Tróia (que gosto mais) “árvore, flor, peixe, caranguejo, mar, balde, areia, concha…”.
E sim, recusamo-nos a ensinar palavras como “pópó, mémé” e coisas que tais.
É parvo. E nenhum dos dois tem paciência para esse tipo de linguagem.
Quando o Francisco interage com outros adultos que falam com ele nesse tipo de linguagem infantil, eu tenho que explicar que ele não está a perceber nada de nada… para ele um carro é um carro. E as pessoas ficam encavacadas. Tem piada.
Eu e o F. somos muito diferentes em muita coisa mas na educação do Francisco não poderíamos estar mais em sintonia.
Um diário das minhas peripécias com o F., o Francisco, a Benedita, os amigos, a família e os estranhos. Ou como disse uma amiga minha o blog das aventuras da R. Espero que se divirtam a ler... tanto como eu a escrever.
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2 comentários:
Nisso das palavras não podia estar mais de acordo... é que não comprendo. Uma coisa é fazer os sons dos animais outra coisa é falar em código idiota...
vou te dar uma achega para a próxima fase: meios de transporte. ZM anda viciado: mota; barco (arco); autocarro (acarro); carro; comboio (poimoio); avião (ião) etc... São as favoritas. O tempo todo a apontar (de perferência da varanda onde vê a maioria deles passar) e a dizer que tudo é dele. "inha mota"!!!! "mais ião"
Lol! Os transportes também já fazem parte da matéria.
Curiosidade: desde que teve com o Zé Maria insiste em calçar as havainas do pai... É muito cómico!
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