quarta-feira, 11 de junho de 2008

Eu acho que atraio estranhos bem estranhos

Num dos últimos casamentos que fui, a minha memória não é muito boa com datas, fiquei sentada na mesa com algumas pessoas que não conhecia. E mesmo ao meu lado ficou uma amiga da noiva que nunca tinha visto. Lá tivemos que fazer conversa de circunstância, e pelo meio a tal rapariga disse-me que a todos os casamentos que ia apanhava sempre o bouquet da noiva, pensei que fosse coincidência, mas não era. Ela fazia questão de apanhar todos os ramos de flores que voassem em festas de matrimónio. Tinha mesmo um profundo desejo de casar, e achava que assim dava mais um empurrãozinho para o grande dia. E pela conversa, já tinha uma extensa colecção em casa. Não sabia o que lhe dizer… “ah! Que giro…” respondia eu.
Chegou o tão esperado (para algumas) momento da noiva virar costas às convidadas solteiras, e atirar o seu ramo de flores. E de tantos casamentos que já fui, nunca tinha visto nada assim: a tal rapariga ficou na linha da frente, super concentrada, pronta para a maratona da sua vida… e assim que o bouquet começou a voar, a jovem aspirante a casada deu um salto espectacular, pelo caminho quase que esmagou uma velhota (que já devia ter juízo) e apanhou o tão desejado prémio. Vocês não imaginam a alegria! A tal senhora de idade avançada ainda conseguiu apanhar uma folha, mas não teve estofo para mais.
Ás vezes ser normal é tão bom…

Nota: Será preciso dizer que tenho foto deste momento? Bem me pareceu que não…

2 comentários:

Anónimo disse...

Lololol. Eu já tinha ouvido esta história mas assim lida tem também muita piada. E viva os bouquets!

Isabel disse...

Fartei-me de rir com este Post...

Sono, onde estás tu?

Sempre tive a sorte de dormir lindamente, assim que me deitava adormecia ferrada e só acordava no dia seguinte. Até que chegou a pandemia......