Na sexta-feira encontrei uma amiguinha da adolescência. Daquelas com quem saía à noite, ia para esplanada, programas com o grupo de amigos. Não éramos íntimas mas dávamo-nos bastante bem. Não a via desde o 12º ano. O que fazendo contas assim por alto foi há mais de dez anos, mínimo… Em menos de cinco minutos pusemos mais de uma década em dia. Quando ela disse “estavas a pensar seguir jornalismo, não era?”. Ia morrendo, não pela pergunta em si, mas porque apercebi-me que quando começamos a reencontrar amigos da adolescência é porque não estamos a caminhar para novos…
Fiquei um bocadinho deprimida.
Quis mostrar-lhe a foto do meu filho, a única que anda comigo, no visor do telemóvel, mas com os ícones da agenda, sms, calendário e afins em cima da cara do Francisco, acho que não deu para ver grande coisa. Agora já percebo porque é que os pais andam com as fotos dos filhos na carteira.
Esta coleguinha de escola desde os 15/16 anos que tinha um namorado, um pouco mais velho, ele devia ter uns 24. Adoravam-se. Ou pelo menos ela adorava-o. Muitos anos depois, descobri sem querer (preferia não ter sabido) que o tal namorado dedicado tinha também uma namorada no Porto. Sim, ao mesmo tempo. Desta vez optei por não me meter, por duas razões porque já não tínhamos qualquer tipo de intimidade e depois porque já me tinha metido numa situação bem desagradável por querer avisar uma coleguinha de carteira (outra, portanto) de uma infidelidadezita. O namorado dela tinha curtido com uma amiga minha. Também descobri esta história, por estar no sítio errado à hora errada.
É um dom que eu tenho.
Neste último caso avisei a minha coleguinha, enchi-me de coragem, e contei-lhe. Reacção dela: “Ah, está bem”. E foi-se embora. Fiquei para morrer. O namorado é que não se controla e eu é que fico mal! Achei que devia agir como gostaria que agissem comigo. Achei mal, portanto.
A miúda estava roxa de saber das traições do namorado e perdoava sempre. Para mim, pelos vistos, é que era novidade…
Em ambos os casos já nenhuma delas está com o namorado-maravilha. Uma arranjou um decente e a outra está solteira.
Um diário das minhas peripécias com o F., o Francisco, a Benedita, os amigos, a família e os estranhos. Ou como disse uma amiga minha o blog das aventuras da R. Espero que se divirtam a ler... tanto como eu a escrever.
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
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