quarta-feira, 20 de abril de 2011

Coisas do Francisco

Faz diálogos com o espelho, ou seja, fala com o individuo que está do outro lado, que calha bem, é ele mesmo.

Também fala enquanto dorme. Dá uns bitaites curtos.

Acorda sempre bem-disposto. A mãe Tanaka tira-lhe uma foto, acabadinho de acordar, e ele ainda tem paciência para sorrir.

Quando está a fazer o que não deve e é apanhado em flagrante faz boca de “ó” e um ar do género “não sei como é que isto me veio parar às mãos”.

Qualquer pessoa que não reconhece fica uns bons minutos a tirar-lhe a pinta, de testa franzida, ficando os estranhos sem saber o que fazer. A expressão é mesmo “Mas quem és tu?”. E não lhes dá qualquer tipo de conversa.

Pessoas que reconhece, família ou amigos, chama-lhes “Pá”.

Só diz metade das palavras, por exemplo, carro é “Ca” e assim por diante… De vez enquando diz palavras completas, mas só o faz uma vez. Se pedirmos para repetir, finge que não é nada com ele. A única “frase” que repete ao longo do dia é “Já está!”.

Sempre que se vai embora de algum lado ou vê alguém a ir embora diz adeus.
Se forem da família, como por exemplo, os avós, faz cenas melodramáticas: tapa os olhos com as mãos e chora. Parece que o mundo vai acabar.

É muito mimado. Adormece sempre ao colo da mãe ou do pai antes de ir para a cama, e precisa de estar a mexer na manga de quem lhe dá colo, para adormecer na perfeição.

Ao longo do dia pede muitas vezes colo.

Atira todos os brinquedos para o chão. E sabe em todos qual é o botão da música, que carrega vezes sem fim. A criança precisa de música ambiente para brincar. Lá em casa a música que passa mais é a do Natal…

A única música que sabe cantar é a da shakira “uaca uaca uaca”

Adora comer. O estômago desta criança é um poço sem fundo.

Sem comentários:

Sono, onde estás tu?

Sempre tive a sorte de dormir lindamente, assim que me deitava adormecia ferrada e só acordava no dia seguinte. Até que chegou a pandemia......