Faz diálogos com o espelho, ou seja, fala com o individuo que está do outro lado, que calha bem, é ele mesmo.
Também fala enquanto dorme. Dá uns bitaites curtos.
Acorda sempre bem-disposto. A mãe Tanaka tira-lhe uma foto, acabadinho de acordar, e ele ainda tem paciência para sorrir.
Quando está a fazer o que não deve e é apanhado em flagrante faz boca de “ó” e um ar do género “não sei como é que isto me veio parar às mãos”.
Qualquer pessoa que não reconhece fica uns bons minutos a tirar-lhe a pinta, de testa franzida, ficando os estranhos sem saber o que fazer. A expressão é mesmo “Mas quem és tu?”. E não lhes dá qualquer tipo de conversa.
Pessoas que reconhece, família ou amigos, chama-lhes “Pá”.
Só diz metade das palavras, por exemplo, carro é “Ca” e assim por diante… De vez enquando diz palavras completas, mas só o faz uma vez. Se pedirmos para repetir, finge que não é nada com ele. A única “frase” que repete ao longo do dia é “Já está!”.
Sempre que se vai embora de algum lado ou vê alguém a ir embora diz adeus.
Se forem da família, como por exemplo, os avós, faz cenas melodramáticas: tapa os olhos com as mãos e chora. Parece que o mundo vai acabar.
É muito mimado. Adormece sempre ao colo da mãe ou do pai antes de ir para a cama, e precisa de estar a mexer na manga de quem lhe dá colo, para adormecer na perfeição.
Ao longo do dia pede muitas vezes colo.
Atira todos os brinquedos para o chão. E sabe em todos qual é o botão da música, que carrega vezes sem fim. A criança precisa de música ambiente para brincar. Lá em casa a música que passa mais é a do Natal…
A única música que sabe cantar é a da shakira “uaca uaca uaca”
Adora comer. O estômago desta criança é um poço sem fundo.
Um diário das minhas peripécias com o F., o Francisco, a Benedita, os amigos, a família e os estranhos. Ou como disse uma amiga minha o blog das aventuras da R. Espero que se divirtam a ler... tanto como eu a escrever.
quarta-feira, 20 de abril de 2011
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