No sábado foi o jantar de anos da S., fomos a um restaurante asiático, o Nood, no Largo Rafael Bordalo Pinheiro, em Lisboa. Gostei do conceito (mesas e bancos corridos), menu variado, e um bom grupo de amigos. Adorei o jantar.
Na mesa ao lado, estava um grupo de crianças entre os 14 e 16 anos, que pareciam que iam para a Gala da TVI, eles de fato, elas de vestido preto, ultra maquilhadas (quem é que disse que as portuguesas não se maquilham? Depende das idades…), e todos a fazer um ar “somos muito crescidos”. Havia lá um miúdo muito baixinho, que parecia um apresentador de televisão encolhido. De facto nestas idades não temos mesmo noção… E outro, que era o giro do grupo, mais alto que todos, que estava sempre a sair da mesa e a pavonear-se no restaurante, com um lenço muito cool ao pescoço.
Assim que vi este grupo, que se destacava, digamos que eram os únicos que eram menores… lembrei-me da minha primeira ida a uma discoteca. Tinha 14 anos, fui com a minha prima, mais velha que eu quatro anos. E estava muito parecida com aquelas raparigas: muito pintada (para parecer uma idade que não tinha, e que se via a milhas), e de saltos altos (foi complicado o caminho até à porta da discoteca). Estava a morrer de medo que o Sr. Porteiro topasse o meu disfarce… e de facto pouco mais me lembro dessa noite. Foram mais os preparativos e a entrada na discoteca que me ficaram na memória, que a noite em si. É claro que o porteiro viu perfeitamente que eu era mais nova, mas “fechou os olhos” e deixou-me entrar.
Um diário das minhas peripécias com o F., o Francisco, a Benedita, os amigos, a família e os estranhos. Ou como disse uma amiga minha o blog das aventuras da R. Espero que se divirtam a ler... tanto como eu a escrever.
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
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