Tive uma senhora no meu pavilhão, a dizer mal de uma data de livros (eu só pensava: "quando é que a senhora se cala, porque não acho nada que corresponda à realidade!"). E depois, levou o segundo livro de um autor que tinha dito que era enfadonho (esta venda deu mesmo muito gozo).
Eu a dizer a uma cliente que estava a ler determinado livro, esta diz-me que já leu. E eu digo que não quero saber nada, porque ainda vou a meio… e a senhora diz-me na mesma uma parte fundamental da história.
Vou evitar comentar… mas a palavra “murro” passou-me pela cabeça.
Reconhecer clientes do ano passado, e cumprimentá-los como se os tivesse visto ontem. Ficam sempre espantados, e a uma senhora até lhe disse “ a única diferença, é que cortou o cabelo”. A senhora ficou de boca aberta.
Numa das minhas folgas, foi lá uma cliente (com um ar sério) dizer “o ano passado, esteve aqui uma menina (era eu) que me aconselhou o livro X, eu nem queria levar, não estava interessada. Acabei por comprar o livro. E quero levar os dois novos do autor (a sorrir)”.
Uma rapariga foi ter comigo ao meu pavilhão e disse “o ano passado recomendou-me um livro que adorei, e na livraria onde trabalho recomendo-o a todos os clientes”.
Se calhar devia mudar de profissão. Devia ler dia e noite, depois fazer umas críticas literárias, e ganhar dinheiro por isso. Isso é que era!
Um diário das minhas peripécias com o F., o Francisco, a Benedita, os amigos, a família e os estranhos. Ou como disse uma amiga minha o blog das aventuras da R. Espero que se divirtam a ler... tanto como eu a escrever.
terça-feira, 3 de junho de 2008
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2 comentários:
Essa do contar o fim do livro aconteceu-me uma vez e nunca mais me esqueci.
Foi no 11º ou 12º ano e eu andava a ler Os Maias antes de começarmos a dar essa matéria, até estava a gostar bastante do livro, e devo ter comentado na aula. Nisto há um coleguita repetente que me diz o seguinte (quem não leu Os Maias pare aqui de ler este comentário):
- Ó pá, o Carlos Eduardo anda a comer a irmã!!!
O verdadeiro "desmancha-prazeres".
Nunca lhe perdoei.
É que não achei mesmo graça... mas como era uma cliente que estava a dizer... tive que sorrir.
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