quinta-feira, 6 de março de 2008

Pão engorda

Há uns posts atrás… escrevi sobre uma senhora sinistra que tinha a sua malinha grande em cima do capot do meu carro, enquanto procurava não sei o quê, e achava que estava ao pé de uma mesa (!?). Lembram-se? Pois, este dia não ficou por aqui.
Logo a seguir, tirei o carro do estacionamento com alguma dificuldade, visto ser um local para estacionamento em espinha, e a pessoa que parou o carro ao meu lado decidiu estacionar a direito. Lembro-me de pensar “olha, até foi mais fácil do que estava à espera, não sei como é que não bati”. E fui à minha vida.
No dia seguinte quando regressei a casa, os meus pais perguntaram-me se tinha batido em algum carro. Disse que não. E então o que é que aconteceu… uma testemunha ocular viu-me a tirar o carro do estacionamento e a bater no do lado, e a fugir (eu ia mais ou menos a 20 à hora). Tirou a minha matrícula e foi informar o dono do tal carro lesado, que era nem mais nem menos do que a padeira da localidade. Que ao invés de vender pão fala da vida dos habitantes da zona X e arredores. Sabe tudo. Fala mal de todos.
Conclusão: à hora de almoço os meus pais tinham a padeira a bater à porta à procura da fugitiva. Segundo consta teve o dia todo a entrar e sair do estabelecimento a ver se me via chegar. Azar, só regressei no dia seguinte.
Tinha riscado o pára-choques de plástico, do carro cor de frigorifico da dita fulana. A mulher fez a maior peixeirada que possam imaginar, apesar de eu ter dito que pagava. O mecânico dela até disse que aquilo era tão ao de leve que não valia a pena. Para um mecânico dizer isto…
Os meus pais deixaram de ir à dita padaria, eu paguei o “arranjo” e a cereja no bolo teria sido se tivesse aceite a oferta da S. “ela passava pela padaria de moto à pendura do namorado, e atirava uns ovos fresquinhos à senhora”. Achei melhor não, porque haveria uma testemunha ocular que tirava a matricula, e dias depois estava a padeira a bater à porta do namorado da S.

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Sono, onde estás tu?

Sempre tive a sorte de dormir lindamente, assim que me deitava adormecia ferrada e só acordava no dia seguinte. Até que chegou a pandemia......