No regresso a casa depois de ver o filme “Os falsificadores” perto das Amoreiras estava uma operação stop, como não tinha os documentos do carro, tive que virar para outro lado à última da hora. Fui dar uma volta maior para chegar a casa.
Lá fui eu pela radial de Benfica, quando estava na rotunda das forças armadas, e estava prestes a virar na minha saída, vejo outra operação stop. Não estava com sorte.
Dei a volta completa à rotunda e fui ter com o F., que tinha ido a casa dos pais, e trocámos de carro, o Pony ficou estacionado e regressei a casa de Saxo (e com documentos), e o F. no carro da mãe. Senti-me uma verdadeira fugitiva.
Quando estamos a fazer alguma coisa errada ou ilegal achamos que toda a gente nos está a topar. Olhei várias vezes pelo retrovisor.
Quando estávamos quase a chegar a casa, a minha localidade estava completamente às escuras, e como numa localidade havia luz e de repente noutra já não havia… pensei que fosse eu que tivesse as luzes apagadas. Não havia luz em lado nenhum, nem nos prédios nem na rua. Escuridão total.
Só havia a luz dos faróis dos carros que passavam, dos telemóveis das pessoas na rua e velas nas janelas.
Demorei mais tempo a estacionar porque não via nada. Demorei mais tempo a fechar o carro porque não encontrava a fechadura, e como não a via, não me lembrava que estava estragada do lado do condutor. E este ciclo do “não me lembro e não vejo”, “não vejo e não me lembro” ainda durou uns bons minutos.
Viam-se vultos na rua. E via-se o céu muito melhor, parecia que não era assim tão de noite.
Lá cheguei ao meu prédio. O F. estava à porta à minha espera.
A luz de emergência do prédio estava ligada, e fomos a pé até ao sétimo andar.
Quando a luz regressou só se ouvia alarmes de carros.
Esteve uma boa noite para os amigos do alheio.
Um diário das minhas peripécias com o F., o Francisco, a Benedita, os amigos, a família e os estranhos. Ou como disse uma amiga minha o blog das aventuras da R. Espero que se divirtam a ler... tanto como eu a escrever.
sábado, 15 de março de 2008
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